tag:blogger.com,1999:blog-51311403110181650832024-03-14T09:19:04.298+00:00The Mistery's GardenMisteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-9320258433909319012015-09-11T15:35:00.000+01:002015-12-18T12:04:31.090+00:00Opinião | O Maior Amor do Mundo, de Seré Prince Halverson<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM5TsBH6yEU1iy87GppQXko0&width=440" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM5TsBH6yEU1iy87GppQXko0&width=440" height="640" width="412" /></a></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>The Underside of Joy</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2011</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Porto Editora</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 288</span></div>
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<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - Abril 2013</b></span></div>
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<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
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<span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.wook.pt/ficha/o-maior-amor-do-mundo/a/id/12313872" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/17875606-o-maior-amor-do-mundo" target="_blank">Goodreads</a></b></span></div>
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<br /></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Sinopse da contra-capa:</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
Ella Beene vive uma vida idílica numa pacata cidade americana, com o marido, Joe, e os dois filhos do primeiro casamento deste. Certo dia, porém, infringindo uma regra de ouro, Joe vira costas ao mar e uma onda arrasta-o para o fundo, levando consigo os seus muitos segredos.<br />
Convencida de que a mãe biológica dos filhos, Paige, os tinha abandonado, é com grande surpresa que Ella a vê aparecer no funeral, decidida a recuperar a custódia.<br />
À medida que os segredos emergem, Ella vê a sua vida perfeita ruir como um castelo de cartas. Mas há duas crianças que precisam de si mais do que nunca e pelas quais está disposta a enfrentar todas as adversidades...</div>
<br />
<br />
<b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Críticas de Imprensa (aba direita):</span></b><br />
<b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"><br /></span></b>
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«<i style="font-weight: bold;">O maior amor do mundo</i> aborda as várias fases porque passamos na vida - casamento, maternidade e morte - com grande maturidade, sabedoria e elegância. Uma história que dá que pensar».<br />
<i>Associated Press</i><br />
<br />
«Um romance de estreia comovente sobre mães, segredos e sacrifícios... uma análise lúcida e cuidadosa dos perigos e benesses inerentes aos laços familiares.»<br />
<i>Kirkus Review</i><br />
<br />
«Um sucesso anunciado.»<br />
<i>Publishers Weekly</i><br />
<br />
«Um primeiro romance encantador... comovente e cheio de esperança.»<br />
<i>People Style Watch</i><br />
<i><br /></i>
«Uma autora a quem devemos estar atentos.»<br />
<i> Bookpage</i><br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba esquerda):</span></b><br />
<div class="" style="clear: both;">
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<br /></div>
<a href="http://images.wook.pt/getresourcesservlet/GetResource?KycVp671RvPF5MGOdSLuTP1KXQVp7qRntsFyBS9ZWho=" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.wook.pt/getresourcesservlet/GetResource?KycVp671RvPF5MGOdSLuTP1KXQVp7qRntsFyBS9ZWho=" /></a> Seré Prince Halverson é mãe e madrasta e cresceu com uma mãe e uma madrasta. Trabalhou vários anos como <i>copywriter freelance</i>. <b><i>O maior amor do mundo</i></b> é o seu primeiro romance e está a ser traduzido para 19 países.<br />
<br />
Para mais informações visite o <i>site </i>da autora em <a href="http://www.sereprincehalverson.com/">www.sereprincehalverson.com</a><br />
<br /></div>
<div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></span>
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></span>
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Opinião</span></b>
<br />
<br />
<i>O Maior Amor do Mundo</i> tinha tudo para ser uma romance de estreia excelente, mas o seu desenvolvimento deixou muito a desejar e Seré Prince Halverson não foi capaz de satisfazer as minhas exigências de leitora assídua.<br />
<br />
Após um casamento falhado que nada tinha para dar certo, Ella Beene ruma a Norte à procura de um sentido para a vida e eis que conhece Joe, recentemente divorciado, pai de duas crianças amorosas e sedentas de carinho, Annie e Zach, de, respetivamente, 3 anos e 6 meses, que foram abandonados, 4 meses antes, pela sua mãe biológica, Paige. Assim, apaixona-se por Joe e adota os seus filhos como se fosse a sua verdadeira mãe e vive os próximos 3 anos junto da família Capozzi «a nadar nas águas da felicidade». Mas tudo acaba quando recebe uma trágica e dolorosa notícia: o homem que ama quebrou a sua própria regra de ouro, virando costas ao mar e sendo arrastado por uma onda. A felicidade de Ella evapora-se no ar. De luto e em sofrimento, descobre ainda que o Mercado Capozzi, a loja e o legado da família, se está a afundar em dívidas. E, quando julgava que as coisas não podiam ser piores, surge Paige no funeral. E quer, aparentemente, levar Annie e Zach consigo.<br />
Ella terá então de lutar não só contra a dor da perda, mas também para provar que o seu amor pelos enteados é tão ou mais forte do que o amor de uma mãe biológica. Mas revelações começam a surgir, coisas que Joe escondeu de Ella, coisas sobre Paige, coisas que mais ninguém chegou a saber. Afinal, quem é a mulher que aparentemente abandonou os filhos? Qual dos dois amores é mais forte: o da mulher que os deu à luz e os criou nos primeiros tempos de vida, de quem não se sabe nada ou quase nada, ou a madrasta que reclamou duas crianças que não eram suas?<br />
<br />
Uma premissa tocante e poderosa, como podem comprovar por esta descrição. Mas já se sabe que não basta possuir somente uma ideia promissora. Primeiro, há que fazer o leitor ligar-se à história, agarrar-se às personagens, possuir sentimentos. Grande parte desse trabalho passa pela escrita e a escrita de Seré Prince Halverson deixou muito a desejar. Não possuiu um estilo único e característico que se distinga de muitos outros, apesar de também ele ser promissor. Em alguns momentos é pautado por passagens muito bem escritas e belas, no entanto, na maior parte das vezes, deixa transparecer uma voz ainda amadora. A autora não foi capaz de transpor os sentimentos que desejava que o leitor sentisse para as suas palavras. Não basta descrever os sentimentos da protagonista, é preciso fazer-nos, através da descrição dos cenários, dos momentos, ter sensações únicas e próprias. No que toca a esse aspeto, Halverson falha em tornar os momentos verdadeiramente interessantes. Aquelas coisas banais, como «puxar uma cadeira» ou «pegar no telefone» não me soaram como algo natural no nosso quotidiano. Momentos que deviam ser tocantes não o foram, porque a autora ocupou menos linhas com eles do que as necessárias e não soube escrevê-los de forma a envolver o leitor. Por não prolongar os momentos e torná-los realmente <i>algo</i>, houveram muitas referências que me soavam a palha e que precisavam de mais palha para não o serem. Coisas banais poderiam ter levado a devaneios interessantes que fariam o leitor ligar-se mais à história narrada. As pequenas coisas podiam ter recebido mais importância de modo a que a narrativa fluísse de maneira mais genuína, mas, como isso não acontece, grande parte desses momentos, descrições, <i>flashbacks </i>soam forçados, porque a autora não foi capaz de os ligar de maneira subtil. Assim, de cada vez que o assunto muda, de cada vez que, devido às circunstâncias, Ella visita o passado e surge uma memória antiga, não existe naturalidade na transição e algumas coisas parecem mesmo fingimento.<br />
<br />
As personagens escassam de desenvolvimento; são demasiado superficiais. E, quando a autora lhe tenta atribuir alguma complexidade, tudo soa novamente forçado. A família de Joe é o retrato perfeito da família perfeita: uma sogra amorosa e excelente na cozinha, um sogro amável e compreensivo, um cunhado atencioso que é homossexual e o melhor amigo da protagonista. Sim, uma bela família de emigrantes italianos que passam a vida a fazer referências italianas que não adicionam nada de novo à leitura ou à nossa cultura geral, porque limitam-se a falar de <i>pesto</i> e da essência de um verdadeiro italiano com amor à sua nova pátria que são os EUA - basicamente, só estão lá para nos lembrar que Joe era ítalo-americano e eu não gosto de demasiado patriotismo. Acontece que, quando Halverson se viu obrigada a torná-los mais que estes estereótipos, a sogra amorosa torna-se impetuosamente cruel (digam o que disserem, não me conseguirão dissuadir da ideia de que aquela mulher é absolutamente detestável), o sogro amável e compreensivo vê-se na difícil tarefa de se manter amável e compreensivo ao mesmo tempo que tenta agradar a mulher, assumindo assim o papel de <i>ressentido</i>, o cunhado atencioso que é homossexual e o melhor amigo da protagonista vira-lhe as costas porque está desiludido e não a consegue encarar. Quanto a Lucy, a melhor amiga de Ella, não há realmente muito que se lhe diga, porque limita-se a ser aquilo que a autora queria que ela fosse: nada mais e nada menos do que alguém a quem Ella pode ligar quando os Capozzi tiram a máscara. Lizzie, a esposa do melhor amigo de Joe que não pode ser amiga de Ella porque é amiga de Paige (pura infantilidade entre adultos e a coisa mais estúpida que já ouvi que não veio nem de um livro infantil ou de um juvenil), só tem realmente um propósito neste livro, que é fazer, num determinado momento da obra, revelações que farão a história andar para a frente. Não sabemos realmente muito sobre o falecido Joe ou as razões para fazer o que fez, todavia, tendo em conta tudo o que sabemos e descobrimos, posso afirmar que não gostei dele.<br />
E, como não podia deixar de ser, também tive os meus problemas com Ella. Não consegui criar qualquer ligação com ela, com o seu sofrimento e os seus dilemas, e estou certa de que isso nada a ver com o facto de estar deprimida durante grande parte do livro. As suas ações menos racionais escassam de uma explicação aprofundada, o que resultou em reprovação constante por coisas que eu sabia que só estavam lá porque tinham de acontecer, para que a história tivesse pernas para andar, mas que podiam ter acontecido de maneira diferente. Mais uma vez, a autora falha quando tenta explorar melhor certas características de uma personagem, que não acredito que tenha tido direito a um rascunho digno, embora certamente a protagonista tenha sido baseada em pelo menos mais do que meia dúzias de frases. Quando tenta abordar a morte do pai de Ella e as memórias que esta reprimiu, falha no sentido de oportunidade, e algo que era suposto ter impacto no leitor e ensinar-lhe algumas lições valiosas recebe tempo de antena mal aproveitado. Halverson teve, por inúmeras vezes, a oportunidade de nos ensinar como o passado nos marca e modifica, como faz de nós o que somos hoje, mas obviamente que o escasso desenvolvimento do elenco não favorece a tarefa. Pôde fazer isso com Ella, com a família Capozzi, que vive em silêncio em relação a um acontecimento doloroso que se deu durante a 2.ª Guerra Mundial, com David, o cunhado e amigo, que mais tarde nos revela como o facto de ser <i>gay</i> lhe fechou as portas para algo que desejava desde pequeno e levou a rivalidades com o irmão que também viu os seus sonhos serem desfeitos pelas expectativas da família, e, por fim, e sem dúvida o mais importante, com Paige, quando nos deu a entender que nem tudo era preto no branco quanto aparentava ser.<br />
<br />
Lá para os momentos finais, a autora tenta explorar melhor esta personagem - de quem não sabemos grande coisa durante muitas páginas - e atribuir-lhe alguma densidade psicológica. Podíamos ter obtido mais fragmentos de Paige, se tivesse havido sequer uma conversa entre esta e Ella em relação à custódias das crianças. Acontece que se limitaram a levar o caso para tribunal, sem uma troca de palavras digna, sem tentar chegar a um acordo, sem falar com as crianças, sem Ella sequer se questionar porque raio é que a sua suposta adversária haveria de querer de volta, após 3 anos, os filhos rejeitados (e claro que, depois, as vítimas são Annie e Zach, as crianças). Apesar de a mini-biografia da autora nos revelar que esta não só é madrasta como é mãe, Halverson pintou Paige como uma bruxa má durante grande parte da obra e, novamente, não soube dar a devida importância a certas passagens e momentos que nos permitiriam conhecê-la muito melhor, descartando-os em vez disso e destacando antes aquilo que não é tão merecedor de importância, mas que a recebeu, efetivamente, e em demasia. Apesar de as coisas terem melhorado à medida que me aproximava do final, o mesmo não me pareceu, de todo, um produto de todos os acontecimentos que se deram durante todas as 274 páginas de história, mas sim aquilo que a autora queria que acontecesse, sem traçar um caminho racional que nos levasse diretamente aquele ponto.<br />
<br />
Concluindo, não é um mau livro e é bem capaz de fazer as delicias dos leitores menos exigentes, todavia, não foi satisfatório o suficiente para fazer as minhas delícias. Para além de todos os aspetos mencionados, teve ainda um ou outro momento sem sentido ou razão para acontecer (momentos estúpidos, vamos pôr as coisas nestes termos) que me aborreceram e diminuíram um pouco mais a minha vontade de ler, que não era muita por não ter criado qualquer ligação com a história ou personagens. Talvez, se estivéssemos perante uma obra de uma nova autora portuguesa, eu me desse ao trabalho de estar atenta a mais livros seus, mas, como não o é, não sinto que tenha qualquer tipo de dever para com Halverson e por isso não pretendo ler mais obras suas, já que esta estreia não me surpreendeu propriamente e mais nenhum dos seus livros recebeu tanto reconhecimento. Se as personagens não escasseassem de densidade psicológica e tivessem boas bases, se a escrita soubesse prolongar os momentos e torná-los especiais e não meras banalidades, se Seré Prince Halverson possuísse a capacidade de transpor sentimentos do papel para o coração do leitor, se desse importância aos aspetos que considerou insignificantes (ou <i>não merecedores de importância</i>), se tivesse riscado os momentos estúpidos, se tudo neste livro não suasse tão forçado aos olhares mais atentos dos leitores mais exigentes e se a história fluísse com naturalidade, certamente esta obra excederia as 350 páginas, talvez 400, e seria digna de ser lida por todo o tipo de leitores e por todas as mães do mundo. Seria tocante, memorável e far-nos-ia largar uma lagrimazinhas. No entanto, se o vosso amor pela leitura não teve qualquer influência maternal, se a vossa mãe é uma leitora ocasional, podem sempre ponderar a hipótese comprar este livro para lhe oferecer num dia especial - o seu aniversário, Natal, o dia da mãe, que certamente será uma prenda merecedora de aprovação.<br />
<br />
Somente um pequeno aparte relacionado com a tradução: para aqueles que têm boas bases de inglês e frequente contacto com a língua, facilmente percebem que há claramente um trocadilho no <i>slogan</i> «Quer virar a página? Ligue a Paige» entre a palavra «página» (<i>page</i>) e «Paige», que não recebeu qualquer nota de rodapé que explicasse porque razão Ella o considerara uma rima pateta e que perdeu muito da sua essência quando traduzida. Não há muito mais acrescentar, uma falha aqui e a ali sobretudo relacionada com a omissão de pequenas palavras ou alteração da ordem de alguns conectores ou adjetivos, mas nada que prejudicasse muito a leitura.<br />
<br />
No <a href="http://goodreads.com/" target="_blank">Goodreads</a>, atribuo-lhe as 2,5* de 5 e, no entanto, também não acho que as 3 estrelas de 10 que lhe dou são, de todo, justas. Não lhe posso dar as 4, pois, embora não tenha <i>desgostado</i> do livro de todo, atribuir-lhe uma classificação que corresponde ao <i>Gostei</i> seria falso: foi uma obra que me deixou indiferente e não me fez sentir nenhum sentimento em particular, quer negativo, quer positivo. Este é, portanto, um arredondamento por defeito.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwxQ25hJ8QYsJrROTCBOyklX01rShyphenhyphen6mMIbvgsd1AjTmWRrZveedNxpw-Rq8_mnhJctXBX2XPdabkl8QE08KvLibfU_U06qLmZtYx-2tD0gcDR7CTOt9a1Z9kJgp3r2k1AxjZ8tiyAs3nz/s1600/3-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwxQ25hJ8QYsJrROTCBOyklX01rShyphenhyphen6mMIbvgsd1AjTmWRrZveedNxpw-Rq8_mnhJctXBX2XPdabkl8QE08KvLibfU_U06qLmZtYx-2tD0gcDR7CTOt9a1Z9kJgp3r2k1AxjZ8tiyAs3nz/s400/3-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
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<b><span style="color: #e69138;">Citações Favoritas:</span></b></div>
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
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<li>(...) <i>a perfeição é um peso que nenhum de nós consegue suportar, vivo ou morto</i><i>.</i> [Ella] (Pág. 182)</li>
</ul>
<ul style="text-align: justify;">
<li> (...)<i> a felicidade mais genuína flutua sobre uma camada de dor.</i> [Ella] (Pág. 281)</li>
</ul>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-79142486360940763842015-09-08T15:15:00.000+01:002015-09-08T15:15:00.054+01:00BookHaul | Agosto 2015<div style="text-align: justify;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimUTHzdir686b3sGAQdadPRJyKeC2muO2qH3T5AWjsOnmDB5POJdRdzxXATaV0cdQvzuc0oOKB1nA8X6E9s3BPAtzAbHIdZiv3AEv0OZRiXvXYF3l0VgvJ0PWjk-o9FOqsy8c3po-3mY8I/s1600/BookHaull+Banner.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimUTHzdir686b3sGAQdadPRJyKeC2muO2qH3T5AWjsOnmDB5POJdRdzxXATaV0cdQvzuc0oOKB1nA8X6E9s3BPAtzAbHIdZiv3AEv0OZRiXvXYF3l0VgvJ0PWjk-o9FOqsy8c3po-3mY8I/s1600/BookHaull+Banner.png" /></a></div>
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Nunca antes fiz um <i>BookHaul </i>pois não adquiro livros novos com muita frequência (muitas das vezes nem chego a comprar sequer um livro por mês). No entanto, em agosto, deparei-me com umas promoções fantásticas que me permitiram adquirir, ao todo, 6 livros, por um total de somente 30,25€ (mais uns extras chamados contos pelos quais não tive de pagar nada). Em alguns casos, nem chega para comprar dois livros com esse valor. Sou mesmo uma sortuda, não?</div>
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<a name='more'></a> Gosto bastante da ideia de partilhar as nossas comprinhas no fim do mês e adoro ler/assistir a <i>BookHaul</i>'s. Porque não trazer para o <i>The Mistery's Garden</i> este tipo de publicações? Mesmo que não sejam <i>posts </i>regulares, é sempre interessante mostrar os nossos livrinhos novos e contar a sua história: <i>Como vieram aqui parar? Onde os encontrei? Porque é que os comprei?</i> Não concordam?<br />
<br />
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<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;">Aviso: Todas as fotografias de livros e montagens neste <i>post</i> são da minha autoria e por isso espero que respeitem os meus direitos ao somente as utilizar com a devida autorização.</span></div>
<br />
Adquirir novos livros é uma atividade que sempre nos proporciona uma boa dose de bom humor. Quando soube da mais recente promoção da <i>Note!</i>, a livraria Continente, não pude resistir. Acabei assim por, no dia 9, um domingo, prestar uma visitinha ao Centro Comercial da zona e trazer quatro livrinhos novinhos em folha para casa. E naquele momento, era toda toda sorrisos!<br />
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<a href="https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xtf1/v/t1.0-9/11873774_812935708775293_2880810817949716589_n.png?oh=c3d0a75e877df664e2f592467ee2a5a5&oe=567AB4B0" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xtf1/v/t1.0-9/11873774_812935708775293_2880810817949716589_n.png?oh=c3d0a75e877df664e2f592467ee2a5a5&oe=567AB4B0" width="400" /></a></div>
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Se adquirisse-mos três livros de entre uma vasta, mas não diversa, seleção, pagaria-mos somente 12€. Após analisar cuidadosamente a lista dos assinalados (gastei uma boa horinha a realizar essa tarefa, mas não me arrependo), acabei por escolher quatro <i>mustbuys</i>. Chegada à loja, somente três dos selecionados estavam presentes e foram esses que me fizeram companhia na viagem até casa.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9UfimsjS-_j3BDzDxG2DtlsilMehA1TdggLn4XNW1yy9UeNohYWKNfGV4CjLzF1YR7cVA_r800bjgxgEUjcY1evkD5Be89QAQEuy819dcSzE_6Cs4lloeNo-BxIbwp6fu5T678FfmHCyg/s1600/Voo+Noturno+-+Correio+do+Sul.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9UfimsjS-_j3BDzDxG2DtlsilMehA1TdggLn4XNW1yy9UeNohYWKNfGV4CjLzF1YR7cVA_r800bjgxgEUjcY1evkD5Be89QAQEuy819dcSzE_6Cs4lloeNo-BxIbwp6fu5T678FfmHCyg/s640/Voo+Noturno+-+Correio+do+Sul.png" width="640" /></a></div>
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Quando vi pela primeira vez esta edição, <i>online</i>, fiquei completamente apaixonada, mas descartei-o inicialmente da minha lista de compras por já possuir o conto <i>Voo Noturno</i> <a href="https://www.goodreads.com/book/show/8994821-voo-nocturno" target="_blank">numa edição da Biblioteca de Verão do <i>Jornal de Notícias</i> e do <i>Diário de Notícias</i></a>. Contudo, eu e essas edições nunca nos demos muito bem (detesto a maneira como as páginas se dobram quando o livro abre, é a coisa mais irritante!!!) e por isso acabei por decidir que era obrigatório adquirir esta compilação de dois contos do autor de <i>O Principezinho</i>. Confessem lá, não estão apaixonados por esta capa? Segundo sei, estes contos falam da paixão pela aviação, já que Antoine de Saint-Exupéry era piloto. Uma premissa que não me chama muito à atenção, mas, sendo o autor que é, não vejo o que tenho a perder.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglnVqBB1MP3aqWvQpAeYojVnyKdNCgB4Ne-WdK6MqwIBuBqkK3S6gSTKR1iriJe4Cl1avIt05vL9o-g0UENs7S1M_daK1gMOLZ4Qzapl1QB-ygviwhi7e3tudRCnb0AIIHaFPDIyvzEK-4/s1600/A+Luz+do+Fogo+%25281%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="405" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglnVqBB1MP3aqWvQpAeYojVnyKdNCgB4Ne-WdK6MqwIBuBqkK3S6gSTKR1iriJe4Cl1avIt05vL9o-g0UENs7S1M_daK1gMOLZ4Qzapl1QB-ygviwhi7e3tudRCnb0AIIHaFPDIyvzEK-4/s640/A+Luz+do+Fogo+%25281%2529.png" width="640" /></a></div>
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O segundo livro desta promoção é o primeiro de uma trilogia <i>Young-Adult </i>de fantasia (que não tem continuação em Portugal) sobre descendentes dragões com a capacidade de se mudarem para a forma humana (os chamados <i>draki</i>). Nunca me senti particularmente atraída pela ideia por detrás deste livro - uma história de amor entre Jacinda, a protagonista, ela própria uma draki, e Will, um rapaz que vem de uma família de caçadores dos da espécie dela e, portanto, uma mistura de <i>Romeu e Julieta </i>e <i>Crepúsculo</i> - e, contudo, não hesitei em levá-lo comigo quando o encontrei na loja. Nunca li nenhuma opinião sobre ele, mas não tem críticas muito positivas no <a href="http://goodreads.com/" target="_blank">Goodreads</a>. No entanto, espero puder lê-lo em breve, pois não há dúvidas de que tem uma capa bastante diferente e apelativa, e gostava de retirar as minhas próprias conclusões.</div>
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Quanto a este livro, nunca antes tinha ouvido falar dele. Contudo, a sua sinopse chamou-me muito à atenção e toda a edição exterior é muito bonita (para além de conter uns extras interiores chamados índice, mapa e cartas antigas a preto e branco). Parece ser perfeito para o Verão, e por isso pretendo guardá-lo para o próximo ano (já que vergonhosamente falhei com a tarefa de o ler durante a <a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/2015/08/pessoal-maratona-literaria-hot-summer.html" target="_blank">Maratona </a><a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/2015/08/pessoal-maratona-literaria-hot-summer.html" style="font-style: italic;" target="_blank">Hot Summer Reading</a>. Não tenho fama de cumprir as minhas metas ).</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjBwEYMKiBMAQBnq_B_FmH8xihAAilwkAuYvs2cKTTdNYmDRt9XRs7KZs8Ai5DVojrOQ-X96CQ-9NDi4Ojqh1lDRC4SQf2RLGFet8Qb0CuSXf2hXR2wa4d0aJiksApS84lxSog0QGhnWQL/s1600/IMG_20150903_143916+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjBwEYMKiBMAQBnq_B_FmH8xihAAilwkAuYvs2cKTTdNYmDRt9XRs7KZs8Ai5DVojrOQ-X96CQ-9NDi4Ojqh1lDRC4SQf2RLGFet8Qb0CuSXf2hXR2wa4d0aJiksApS84lxSog0QGhnWQL/s400/IMG_20150903_143916+%25282%2529.jpg" width="316" /></a></div>
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Não pretendia adquirir este livro quando me dirigi à livraria, mas, quando o encontrei com 50% de desconto, por apenas 7,75€ (o preço original é 15,50€), não resisti. Trata-se de um romance que quero ler desde o seu lançamento. Comecei-o precisamente em agosto e ainda é a minha leitura atual. Provavelmente aparecerão por aqui as minhas reflexões sobre ele ainda em setembro.</div>
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Cinco dias mais tarde, sexta-feira 14, eu e a minha família decidimos desfrutar de um dia de sol na praia da Bola de Nivea (sou do distrito do Porto). Durante a nossa caminhada, deparamo-nos com uma tenda de livros e que tipo de <i>bookworm</i> sou eu se nem entro para dar uma espreitadela? E, como livros novos nunca são demais, acabei por trazer dois que já estavam à algum tempo na minha <i>wishlist</i>:</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqK_T8FaC6T7HvbUEuDW7ShRs0Pfj_JXh6XRJjrr2d0myqo4Yj-aHx1gDY9W61GIdicMADhK6a4NOCydGQFB-vTthGYGFDXCJzNP1v2nFWW1v-OiYuGD1Tjbz1Bm7qpnXf-aeg7RtigUOU/s1600/Antes+de+Adormecer+-+Persuas%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqK_T8FaC6T7HvbUEuDW7ShRs0Pfj_JXh6XRJjrr2d0myqo4Yj-aHx1gDY9W61GIdicMADhK6a4NOCydGQFB-vTthGYGFDXCJzNP1v2nFWW1v-OiYuGD1Tjbz1Bm7qpnXf-aeg7RtigUOU/s400/Antes+de+Adormecer+-+Persuas%25C3%25A3o.jpg" width="400" /></a></div>
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Adquiri, como podem ver pela etiqueta, <i>Antes de Adormecer</i>, o famoso <i>thriller</i> psicológico de S. J. Watson, por 7,50€. Li-o ainda esse mês, como vos revelei no <a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/2015/09/leituras-do-mes-agosto-2015.html" target="_blank"><i>post</i> das Leituras de Agosto</a> e acabei bastante desiludida. Mas não me vou alongar em pormenores, pois tenho dado o meu melhor para escrever uma opinião.</div>
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A compra que fez realmente valer o dia (e todos os restante 30 dias de agosto) foi o <i>Persuasão</i>, a obra que mais queria ler de Jane Austen (de quem apenas li <i>Sensibilidade e Bom Senso</i> e <i>Orgulho e Preconceito</i>). Tinha intenção de comprar não esta edição, mas <a href="http://www.civilizacao.pt/folder/artigo/4650901_LC_3625_Persuasao_WEB.jpg" target="_blank">um <i>hardcover</i> da Civilização Editora</a>, mas, vá lá, quem é que deixa passar esta oportunidade? Muito provavelmente não encontraria novamente um preço tão bom como este numa edição traduzida, por isso, estou contente com esta nova aquisição. Pretendo guardá-lo para a altura certa e lê-lo no momento certo.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMT9fRXGq33lVtnJ7sCENrlWrMYcKx3modUK1zeV81d-wHkW0ihgWEyjQPl22awSlBDeAgb4FjQqI7IagKrX_HmBir6VWl8WVbHqkg-U3oS3LaRZZ_-uH03Rpa_V0HAM689uZxr8wIa9IT/s1600/Nora+Roberts%2527+BookHaul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMT9fRXGq33lVtnJ7sCENrlWrMYcKx3modUK1zeV81d-wHkW0ihgWEyjQPl22awSlBDeAgb4FjQqI7IagKrX_HmBir6VWl8WVbHqkg-U3oS3LaRZZ_-uH03Rpa_V0HAM689uZxr8wIa9IT/s640/Nora+Roberts%2527+BookHaul.jpg" width="640" /></a></div>
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Quanto a estes dois livrinhos, a história é breve. Saíram ambos na revista Flash! e foram oferecidos aos meus avós, que, por sua vez, mos ofereceram a mim (mas não antes de os enamorar durante algum tempo). Já li o <i>Uma Terra Distante</i> e, tendo em conta o que encontrei, não espero gostar do <i>Hora do Feitiço</i>. Mas, já que são tão pequeninos, mal não faz tê-los comigo na minha prateleira.</div>
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E vocês, que livros receberam este mês na vossa coleção? Já leram alguns deste livros? O que acharam? Não deixem de partilhar comigo, é sempre bom receber os vossos comentários! <b><i>:D</i></b></div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-86850854828011768562015-09-06T18:40:00.001+01:002015-09-06T18:40:25.387+01:00Leituras do Mês | Agosto 2015 <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-04_uYk7sRLgvKr7ALkSqDJkIjZKFAEgBnaGNqeT-40JyY5s35oml_G1Vw8lla1YGUoatl9Zcnku3QBv1Axc4GaTB071kNQTJj_mQ7Dy1xlT7MO2tZb3CP1nL8zvB1V9Onv_yhRaYewcH/s1600/Leituras+do+M%25C3%25AAs+%2528Banner%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-04_uYk7sRLgvKr7ALkSqDJkIjZKFAEgBnaGNqeT-40JyY5s35oml_G1Vw8lla1YGUoatl9Zcnku3QBv1Axc4GaTB071kNQTJj_mQ7Dy1xlT7MO2tZb3CP1nL8zvB1V9Onv_yhRaYewcH/s1600/Leituras+do+M%25C3%25AAs+%2528Banner%2529.png" /></a></div>
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Devido à ressaca literária que começou mais ou menos a meio de julho, este mês foi um mês de poucas e lentas leituras, mas fico contente por estar a retomar lentamente o ritmo. Este agosto não foi uma altura de grandiosas descobertas. Tenho-me desiludido com tudo o que leio, das 1 às 6 estrelas. Acho que tenho somente de aceitar que estou a crescer como leitora e que começo a exigir mais dos livros, contudo, ao mesmo tempo, preciso de dar mais aceitação aos autores por não conseguirem ser completamente inovadores, caírem em alguns clichés e falharem, tal como todo o ser humano. Não me despedi do Verão como devia ter feito e agora tenho alguns livrinhos que irão ficar parados na minha prateleira pelo menos até o próximo ano, até chegar a época ou a altura certa para eles. O meu maior desejo agora é começar o ano escolar de cabeça erguida, empenho no coração e com o entusiasmo necessário para que este primeiro período termine marcado pelo sucesso, ao mesmo tempo que tento conciliar o blogue e as minhas leituras.</div>
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Agosto é bem capaz de ter sido o pior mês de 2015, no entanto, acredito que melhores tempos virão.<br />
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<a name='more'></a></div>
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<span style="color: #e69138; font-size: x-large;"><b>Entre Julho e Agosto</b></span></div>
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<a href="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM531IsJbr%2B371wQhqgYGtjt&width=440" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM531IsJbr%2B371wQhqgYGtjt&width=440" height="400" width="258" /></a></div>
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No dia 26 de julho inicei a leitura de mais um livro de Dorothy Koomson, <i>O Outro Amor da Vida Dele</i>, e só o terminei no primeiro dia de agosto. Apesar de as primeiras 170 páginas terem sido viciantes e deliciosas, desiludi-me com o resto do conteúdo e não gostei da maneira como a autora desenvolveu a história. Já tem opinião escrita e publicada (<a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/2015/08/opiniao-o-outro-amor-da-vida-dele-de.html" target="_blank">cliquem aqui</a>). Este é daqueles textos que posso chamar realmente de «opinião» - não fui capaz de escrever uma crítica devido a vários aspetos que não consegui avaliar, por dependerem muito do ponto de vista do leitor - assim sendo, podem esperar um comentário mais pessoal em vez de uma análise.</div>
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Recebeu 6 de 10 estrelas (a legenda da escala de classificações pode ser consultada na barra direita).</div>
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<span style="color: #6aa84f; font-size: x-large;"><b>Leituras de Agosto</b></span></div>
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<a href="http://multimedia.fnac.pt/multimedia/PT/images_produits/PT/ZoomPE/3/8/2/9789720043283.jpg?201110142036" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://multimedia.fnac.pt/multimedia/PT/images_produits/PT/ZoomPE/3/8/2/9789720043283.jpg?201110142036" height="400" width="261" /></a></div>
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Como não estava a conseguir entrar verdadeiramente em nenhum leitura, decidi reler um livro que me é bastante especial e que não é muito conhecido: <i>Por Favor Cuida da Mamã</i>, da autora sul-coreana Kyung-sook Shin. Iniciei uma nova leitura desta obra porque julguei que me ajudaria a sair da ressaca, pois possuiu características muito únicas, uma delas o facto de ter qualquer desenvolvimento significativo na história, pois trata-se, maioritariamente, de um conjunto de memórias e reflexões que as acompanham. Não desfrutei tanto da experiência como da primeira vez, em que lhe atribui 8 de 10 estrelas, mas cumpriu a tarefa que lhe atribuí e consegui recuperar a vontade de ler.<br />
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Li-o durante quase todo o mês, na praia, desde o dia 9 a 22. Gostaria imenso de escrever uma opinião que lhe fizesse jus, mas não tem sido fácil. Darei o meu melhor.<br />
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Também recebeu 6 de 10 estrelas.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGRDNiz2WXfhBjRXJGITNcstYU__JuQOuTfDv9OInysM6eUO-RdXLDZaQ6OpUQqKGBBuLsn5WkqfLHXnaM-zSqcZ74wKk_-e2GmcZWDFvFMWbBzuvl_eUwt1UF20dNoecRfIpDnpibBusa/s1600/Uma+Terra+Distante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGRDNiz2WXfhBjRXJGITNcstYU__JuQOuTfDv9OInysM6eUO-RdXLDZaQ6OpUQqKGBBuLsn5WkqfLHXnaM-zSqcZ74wKk_-e2GmcZWDFvFMWbBzuvl_eUwt1UF20dNoecRfIpDnpibBusa/s400/Uma+Terra+Distante.jpg" width="295" /></a></div>
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Depois, inicei a leitura de um conto que já andava a namorar com os olhos desde que o trouxe para casa, que é o <i>Uma Terra Distante</i>, de Nora Roberts. Não gostei! <strike>Foi péssimo! Tirem-me isto da frente!</strike> Nada nele me cativou, não houve uma única coisa que gostasse, uma única característica que posso dizer que tenha feito valer o livro. Comecei-o no dia 22 e terminei-o no dia seguinte, contudo, é uma leitura bastante fácil, rápida e leve que se lê em menos de 12 horas e que dá para passar o tempo. Não detestei, nem posso dizer que sinto rancor por ele, mas sentir-me-ia desonesta se lhe desse as 3 estrelas, porque, mais uma vez, não gostei de um único aspeto nele. Se estiverem interessados em saber um pouco mais sobre o que achei, podem ler a minha opinião no <i>Goodreads </i> <a href="https://www.goodreads.com/review/show/1364543056" target="_blank">aqui</a>.<br />
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Dei-lhe 2 de 10 estrelas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3kbDh_V6UPmXF81eIgdaYaBOWaxao9LakpNUAnHhxz4Pp0N6jxaRpabRZJNz9PBEA43pTw7NLI-3Dur7EjVdDS1OpLtwhtVd1nHp2nKnPGVR4b17IGU4nkNv3M9NgcOdzNzeKvEvv0P0N/s1600/Hot+Summer+Reading+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3kbDh_V6UPmXF81eIgdaYaBOWaxao9LakpNUAnHhxz4Pp0N6jxaRpabRZJNz9PBEA43pTw7NLI-3Dur7EjVdDS1OpLtwhtVd1nHp2nKnPGVR4b17IGU4nkNv3M9NgcOdzNzeKvEvv0P0N/s1600/Hot+Summer+Reading+%25281%2529.jpg" width="285" /></a></div>
<br />
Tinha-vos dado a conhecer, no <i>post</i> anterior, a minha TBR para a Maratona <a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/2015/08/pessoal-maratona-literaria-hot-summer.html" style="font-style: italic;" target="_blank">Hot Summer Reading</a> e envergonho-me de confessar que fui um desastre, pois, de entre os 3 livros que planeava ler, li somente um e não fiquei impressionada. Falo-vos do <i>Antes de Adormecer</i>, de S. J. Watson, e escrever a opinião deste livro também tem sido um verdadeiro desafio. Adianto-vos que foi uma desilusão e não o considero um exemplo dentro do género. É previsível desde a primeira página até os momentos finais e o único momento em que o autor colocou algo de verdadeiramente surpreendente resultou numa tentativa falhada porque já era de esperar que acontecesse uma reviravolta do género. Fiquei tão zangada com o autor que me recusei a ler fosse o que fosse nos restantes três dias da maratona. Enfim... Podem chamar-me cabeça dura.<br />
<br />
Li-o de 24 a 28 de agosto e recebeu 3 de 10 estrelas e eu vou escrever-lhe uma crítica! Tenho de escrever-lhe uma crítica!<br />
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<a href="https://d.gr-assets.com/books/1307368786l/11554831.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://d.gr-assets.com/books/1307368786l/11554831.jpg" width="263" /></a></div>
<br />
Assim, a classificação média atribuída às leituras deste mês, excluindo a obra terminada no primeiro dia deste mês de agosto, é: <span style="color: #bf9000; font-weight: bold;">3 Estrelas</span>.<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-size: x-large;"><b>De Agosto a Setembro</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsKIiGhhTnv74wHCxfUMk1OgyGZKJMb%2FZhWdWAXSjRSMS&width=275" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsKIiGhhTnv74wHCxfUMk1OgyGZKJMb%2FZhWdWAXSjRSMS&width=275" height="400" width="257" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Antes de iniciar a maratona, tinha ideias de começar o livro <i>A Luz do Fogo</i>, de Sophie Jordan, no entanto, por causa do conto <i>Uma Terra Distante</i> perdi toda a vontade que tinha em ler fantasia. Assim, comecei a ler <i>O Maior Amor do Mundo</i>, de Seré Prince Halverson e também não estou muito satisfeita com o que encontrei até agora. Está a ser daquelas leituras em que só pego para passar tempo, do género <i>Ah, o jogo ainda não carregou, vou ler uns quantos parágrafos</i> ou <i>A comida ainda não está pronta. 'Bora ler mais um bocadinho</i>. Não tenho lido praticamente nada só com o objetivo de entretenimento. É um livro amador de uma escritora amadora e esse é o meu maior problema com ela. E, como não se trata de uma escritora portuguesa, não me sinto na obrigação de lhe dar mais atenção que esta.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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E vocês? O que leram em agosto? O que estão a ler agora? Têm alguma sugestão de boas leituras que poderão mudar a minha sorte? As vossas recomendações são bem-vindas. <i><b>:)</b></i></div>
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<br /></div>
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Beijinhos e Boas Leituras para setembro!</div>
<div style="text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
</div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-46557555346029043752015-08-24T12:00:00.000+01:002015-08-24T12:00:05.975+01:00Pessoal | Maratona Literária Hot Summer Reading (Diário da Chris) - TBR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3kbDh_V6UPmXF81eIgdaYaBOWaxao9LakpNUAnHhxz4Pp0N6jxaRpabRZJNz9PBEA43pTw7NLI-3Dur7EjVdDS1OpLtwhtVd1nHp2nKnPGVR4b17IGU4nkNv3M9NgcOdzNzeKvEvv0P0N/s1600/Hot+Summer+Reading+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3kbDh_V6UPmXF81eIgdaYaBOWaxao9LakpNUAnHhxz4Pp0N6jxaRpabRZJNz9PBEA43pTw7NLI-3Dur7EjVdDS1OpLtwhtVd1nHp2nKnPGVR4b17IGU4nkNv3M9NgcOdzNzeKvEvv0P0N/s1600/Hot+Summer+Reading+%25281%2529.jpg" /></a></div>
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<br /></div>
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A Chris do <i><a href="http://www.diariodachris.com/" target="_blank">Diário da Chris</a> </i>decidiu partir para a aventura e criar uma maratona literária de fim de Verão, a que deu o nome de <i><a href="http://www.diariodachris.com/2015/08/maratona-literaria-hot-summer-reading.html" target="_blank">Hot Summer Reading</a></i>. Embora tenha desistido, no mês passado, da <a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/2015/07/pessoal-maratona-literaria-de-inverno.html#more" target="_blank">Maratona Literária de Inverno do Geek Freak</a> por conta de uma ressaca literária, sinto-me no caminho da cura e talvez uma semana de leitura intensa me faça entrar no ritmo. Ao início, estava um pouco reticente em participar, pois a maratona só foi anunciada no passado dia 20, quatro dias antes de começar, embora continuasse a olhar para a minha prateleira à procura de leituras possíveis, contudo, ontem encontrei, finalmente, boas escolhas e pensei <i>Porque não? </i>Não irei exigir demasiado de mim, mas claro que darei o meu melhor para cumprir a tarefa a que me proponho.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
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<i></i></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
A maratona decorrerá de 24 a 31 de agosto, de segunda-feira a segunda-feira, com a duração de uma semana. Esta é uma maratona mais descontraída, sem regras, somente alguns desafios por onde nos podemos guiar para criar a nossa <i>TBR</i> (<i>to be read</i>, ou seja, a lista de leituras que pretende-mos fazer), que é o que vos venho mostrar hoje. Uma das razões porque, inicialmente, não queria participar, era porque achava que não conseguiria, pelo menos, escolher livros para todos os desafios, pois, para mim, o interessante das maratonas não são somente os dias de leitura intensa, mas também o facto de possuir-mos sempre - ou quase sempre - tópicos que nos ajudam a escolher as nossas leituras. Como vos mostrarei na <i>BookHaul</i> deste mês (para vir em inícios de setembro), este foi um mês de boas aquisições, pelo que pude aumentar a minha lista de futuras leituras e ter maior opção de escolha. A diversidade aumentou tanto que não fazia ideia do que havia de ler. Vocês percebem-me, não percebem? <i><b>;)</b></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i><b><br /></b></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Estes são os desafios para a <i>TBR</i>:</div>
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</div>
<ul>
<li>1 livro cuja acção se passa no verão; </li>
<li>1 livro que tenha amarelo na capa;</li>
<li>1 livro de um autor queres ler à muito tempo;</li>
<li>1 livro com uma temática divertida;</li>
<li>1 livro cujo tema nada tenha a ver com o verão / 1 livro fora da vossa zona de conforto;</li>
<li>1 livro em que o nome da personagem principal comece com a mesma letra que o vosso.</li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Podemos combinar mais do que um desafio num só livro. Estes são os escolhidos:</div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #990000; font-size: x-large;"><i>A Filha do Pirata </i> de Margaret Cezair-Thompson</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.leyaonline.com/fotos/produtos/500_9789724618951_a_filha_do_pirata_254dpi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://www.leyaonline.com/fotos/produtos/500_9789724618951_a_filha_do_pirata_254dpi.jpg" width="262" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Escolhi-o porque, como se passa num país exótico, certamente deve ter muito Verão à mistura (qual a piada de escrever um livro sobre o inverno na Jamaica?) e porque a protagonista deste livro se chama May Josephine Flynn, e o meu nome verdadeiro e o de <i>blogger</i> também começam com a letra «M». Apesar de não ter lido nenhuma<i> review</i> sobre ele, pois, de facto, não é muito conhecido, estou muito curiosa para o ler e parece que a altura ideal chegou (até porque recuso-me a lê-lo em qualquer estação que não seja o Verão e não tenho todo o tempo do mundo ou paciência para esperar pelo ano seguinte).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #7f6000; font-size: x-large;"><i>Antes de Adormecer</i> de S. J. Watson</span></b></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihcb6MMQA45dRvlz1Au5C1JS67zY-vNrQFK-s77mPkMAjRRR-8iCReXdG0maEMG8Vv0keS-Vc0Sca9tlIRl2yc406kC4m-MUR7Fh0nfM2j_FnGFX89qb6PNcyX-babrxUQLrELdM0IxYF1/s1600/Antes+de+Adormecer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihcb6MMQA45dRvlz1Au5C1JS67zY-vNrQFK-s77mPkMAjRRR-8iCReXdG0maEMG8Vv0keS-Vc0Sca9tlIRl2yc406kC4m-MUR7Fh0nfM2j_FnGFX89qb6PNcyX-babrxUQLrELdM0IxYF1/s1600/Antes+de+Adormecer.jpg" width="263" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Esta era a minha primeira escolha para um livro com amarelo na capa, pois toda a edição (TODA mesmo!) é baseada em amarelo-pálido (com laivos de musgo à mistura) - e porque julgava que não tinha mais nenhum livro amarelo na minha coleção. Preenche também a categoria de um livro que nada tem a ver com o Verão (a ação passa-se em novembro) e de uma obra de um autor que já há algum tempo quero ler. Não me interesso pelo autor em si, mas o único livro que me resta de um escritor (ou melhor, de uma escritora) que nunca li e que me desperta imensa curiosidade em relação todas as suas obras no geral é um calhamaço que mete medo a quem nunca leu muito mais que 600 páginas, por isso, não é lá muito adequado para uma maratona de uma semana.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="color: #6aa84f; font-size: x-large;"><i>A Ilha do Tesouro </i> de Robert Louis Stevenson</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://d.gr-assets.com/books/1296584860l/10364970.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://d.gr-assets.com/books/1296584860l/10364970.jpg" width="278" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Senhoras e senhores, esta é a obra que salvou tudo! Preencheu todas aquelas categorias que eu julguei que não conseguiria. Quando achava que não havia nenhum livro divertido na minha estante (sou uma azeda do pior, vocês nem imaginam, mas juro que aconteceu tudo exatamente como vos disse), olho para a lombada deste livro, que está no cimo da minha prateleira, e que, por acaso, tem letras amarelas e que, por acaso, tem uma capa amarela, e que, por acaso, é uma história de piratas, que, por acaso, é uma temática divertida; pego nele e vejo a solução para todos os meus problemas e decido finalmente: <i>Vou participar</i>! E foi assim. Nunca tive muita curiosidade ou me senti particularmente interessada em ler este livro (não sou grande fã de juvenis), mas esta maratona dá-me vontade de finalmente deixar a azia de lado e partir, tal como a Chris, à aventura.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Contem-me: também vão participar? O que acharam desta minha <i>TBR?</i> Quais foram as vossas escolhas? Partilhem comigo, vou adorar saber (para além de aziada, sou curiosa, não há remédio)! </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
<div>
<i><br /></i></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-83600989989199712652015-08-23T14:00:00.000+01:002015-08-23T17:31:16.898+01:00MonthTag | Leitores de Verão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_1sPTAXogw9QdMyPFun4RhQvskCPmznwogosszWjZcrStlOOO8YWz0DC-NHzmTW4rVOXyZX8cFmzLqlTHaJEQFYCagZheFy7wTMyuZb-nqb41epOazo-1PKRj8eCrmgTw_3ct9yvGiyGA/s1600/monthtag+summer.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_1sPTAXogw9QdMyPFun4RhQvskCPmznwogosszWjZcrStlOOO8YWz0DC-NHzmTW4rVOXyZX8cFmzLqlTHaJEQFYCagZheFy7wTMyuZb-nqb41epOazo-1PKRj8eCrmgTw_3ct9yvGiyGA/s640/monthtag+summer.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E foi em agosto que eu mais os <i>bloggers</i> parceiros do <i>The Mistery's Garden</i> decidimos retomar a <i><b><span style="color: #45818e;">MonthTag</span></b></i>, uma rubrica conjunta com a Jessie do <i><a href="http://fofocas-literarias.blogspot.pt/" target="_blank">Fofocas Literárias</a></i> e o John do <a href="http://johnsreportblog.blogspot.pt/" style="font-style: italic;" target="_blank">John's Report</a>. Para aqueles que nunca ouviram falar deste projeto: ele consiste em publicar, no terceiro domingo do mês, à mesma hora, uma <i>tag</i> escolhida pelos três blogues, cada um com as suas respostas no seu respetivo blogue, logo, se este <i>post</i> já foi publicado, poderão ler as respostas destes parceiros do blogue no seu respeito site. As perguntas são sempre as mesmas para todos e as respostas características de quem está a responder, escritas de forma individual, logo, se forem semelhantes, é pura coincidência, pois nenhum tem acesso ao texto do outro antes desta hora.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><span style="text-align: justify;"> Para este agosto de 2015, escolhemos traduzir a </span><i style="text-align: justify;">The Summer Reader Book TAG</i><span style="text-align: justify;">, criada pela dona do canal </span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=amerEEDW6Lc" style="text-align: justify;" target="_blank">islandOFbooks</a><span style="text-align: justify;">, que tem sido bastante popular entre os </span><i style="text-align: justify;">booktubers</i><span style="text-align: justify;"> de língua inglesa, mas que ainda não tinha sido feita por nenhum blogger português (pelo menos, que nós tenhamos conhecimento). Nesta </span><i style="text-align: justify;">tag</i><span style="text-align: justify;"> temos 10 elementos relacionados com o Verão que são associados a livros através das suas características. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Vamos responder?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="color: #bf9000; font-size: x-large;">Limonada</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data1.whicdn.com/images/6269249/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data1.whicdn.com/images/6269249/large.jpg" height="250" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #bf9000; font-size: large;"> Escolhe um livro que começou amargamente, mas que foi melhorando à medida que foste avançando na sua leitura</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://imagens.presenca.pt//products/Liv01040537_f.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://imagens.presenca.pt//products/Liv01040537_f.jpg" height="200" width="128" /></a> No meu caso, é mais frequente encontrar algumas leituras que começam por me cativar e surpreender, mas que acabam por me desiludir com uma história pobre ou mal desenvolvida, personagens fracas, entre outros aspetos, e por isso não me recordava de nenhuma obra que tivesse sido o oposto. No entanto, acho que posso escolher <i>Uma Morte Súbita</i>, de J. K. Rowling, como a limonada desta <i>tag</i>, já que é uma obra que não tem um protagonista em concreto e que possuiu um vasto elenco de personagens cujos nomes e papéis na história são bastante difíceis de memorizar ao início. Lembro-me que tive de fazer um mapa da personagens para me guiar nos primeiros capítulos, mas com o tempo deixei de precisar de o utilizar.</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #e69138; font-size: x-large;"><b>Sol Dourado</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data3.whicdn.com/images/37506255/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data3.whicdn.com/images/37506255/large.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #e69138; font-size: large;"><b>Escolhe um livro que te fez sorrir como nenhum outro</b></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Desculpem as constantes repetições, mas não há como evitar mencionar este livro. <i>Amor e Chocolate</i>, de Dorothy Koomson, é daqueles livros que tão facilmente desabrocha um largo sorriso no rosto como nos deixa ofegantes de tanto rir (<i>OK</i>, talvez nem tanto, mas nada como uma boa hipérbole para vos fazer ler um dos meus livros favoritos de sempre).</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b><span style="color: #e06666;">Flores Tropicais</span></b></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://40.media.tumblr.com/b55fd9c8633eda506624f25ab0a60cc0/tumblr_msqd6xNmA41s5bi5ko4_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://40.media.tumblr.com/b55fd9c8633eda506624f25ab0a60cc0/tumblr_msqd6xNmA41s5bi5ko4_500.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #e06666; font-size: large;">Escolhe um livro cuja ação se passa num país estrangeiro</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Tendo em conta que a maioria dos meus livros foram escritos originalmente em inglês, optei por escolher um livro que não se passa nem nos EUA, nem no Reino Unido, Canadá, Irlanda ou todos os outros países cuja língua-mãe é o inglês. Escolho o <i>Por Favor Cuida da Mamã</i>, de Kyung-sook Shin - um livro de que gostei bastante e que reli à pouquíssimo tempo-, cuja ação se passa na Coreia-do-Sul, que é também a terra-natal da autora.</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #6aa84f; font-size: x-large;">Sombra das Árvores</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.machiasnursery.com/images/shade%20tree%20with%20bench.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.machiasnursery.com/images/shade%20tree%20with%20bench.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>Escolhe um livro no qual um personagem misterioso e/ou sombrio foi introduzido pela primeira vez</b></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://photo.goodreads.com/books/1278180874l/8533993.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://photo.goodreads.com/books/1278180874l/8533993.jpg" /></a> Pois, este é o momento para enumerar todas aquelas personagens misteriosas que me fazem ansiar pelo próximo livro de uma série? Escolher o Quatro, da série <i>Divergente</i>, seria despropositado, já que já li toda a trilogia e pude conhecê-lo muito melhor e formular uma nova imagem dele, bastante diferente daquela primeira impressão. Por isso, o prémio vai para o Nathan Grant, de <i>A Iniciação</i>. Aquele tipo tem sérios conflitos consigo mesmo, e eu adoro-o (seja lá porque razão for) e por causa disso ele trás um monte de sofrimento literário atrás.<i> </i>Para além de ser a razão porque morro para ler a continuação desta série de vampiros de Jenny Trout, <i>A Possessão</i>. Tenho adiado a leitura porque a Galivro decidiu não traduzir o último livro da série (o que não me espanta nada, já que tanto a Galivro como a ASA não sabem respeitar os leitores ao ponto de trazerem para Portugal somente obras cuja continuação e conclusão não pretendem traduzir - N<i>ão vendeu? Já ouviram falar em publicidade, queridos?</i>). Por isso, limito-me a suspirar e a insultar mentalmente a editora e a ansiar pelo dia em que ganharei coragem e me sujeitarei a pura tortura emocional. <b><i>Porquê, porquê????!!!!! Porquê estes dilemas de leitora???????!!!!!!!!!!!!!</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #b45f06; font-size: x-large;">Areia da Praia</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.geekpause.com/wp-content/uploads/2015/05/beach-sand.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.geekpause.com/wp-content/uploads/2015/05/beach-sand.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #b45f06; font-size: large;">Escolhe um livro granuloso cujo enredo foi mal ou pouco desenvolvido</span></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mais uma vez, este é um livro que li à dois anos atrás, razão pela qual não me recordo de muita coisa sobre ele. Sei que, mais tarde, li <a href="https://www.goodreads.com/review/show/868358635?book_show_action=false&from_review_page=1" target="_blank">uma opinião mais justa da que a que eu tinha escrito na altura</a> (o meu blogue original ainda era bastante recente, assim como o meu gosto pela literatura, sendo que, nessa altura, <i>tudo o que vinha à rede era peixe</i> ) e agora a ideia que eu tenho dele é que não é uma obra muito desenvolvida, com um enredo fraco que acaba no mesmo lugar onde começou: com o mistério da morte de Rosmarie por resolver. Falo-vos de <i>O Sabor dos Caroços de Maçã</i>, de Katharina Hagena.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #45818e; font-size: x-large;">Relva Verde</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data1.whicdn.com/images/61337647/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data1.whicdn.com/images/61337647/large.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #45818e; font-size: large;">Escolhe uma personagem ou personagens cheia(s) de vida que te fez/fizeram sorrir</span></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Livros com protagonistas crianças são perfeitos para esta categoria. Sabem que livro com protagonistas crianças é perfeito para esta categoria? <i>A Rapariga que Roubava Livros</i>, de Markus Zusak.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-size: x-large;"><b>Melancia</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #274e13;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://blogs.kcrw.com/goodfood/wp-content/uploads/2013/05/watermelon.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://blogs.kcrw.com/goodfood/wp-content/uploads/2013/05/watermelon.jpeg" height="250" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #38761d; font-size: large;"><b>Escolhe um livro com alguns segredos suculentos</b></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://fotos.sapo.pt/zUqr6FCeuAc4ZflRWzCn/500x500" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://fotos.sapo.pt/zUqr6FCeuAc4ZflRWzCn/500x500" /></a> <i>O Jardim dos Segredos</i>, de Kate Morton, tem o título perfeito para esta categoria (<i>é que não é algo em que se repare nem nada! </i>). Este livro gira em volta do mistério das origens de Nell. Para descobrir mais sobre o passado da avó, Cassandra viaja até à Cornualha na esperança de desvendar os segredos da família Mountrachet. Nem todos os segredos são tão imprevisíveis assim, o maior de todos acaba por ser tornar bastante óbvio mais lá para o final, apesar da autora insistir em andar à volta do assunto como se nós já não soubéssemos, como se já não tivéssemos as pistas todas, no entanto, enquanto não as temos, acabamos por formular teorias muitos diferentes ao longo da leitura que se vão gradualmente aproximando da verdade. A cada novo segredo suculento, uma nova teoria.</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #6fa8dc; font-size: x-large;">Chapéu-de-Sol</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.sitedebrindes.com/wp-content/uploads/1347459889guarda_sol_sol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.sitedebrindes.com/wp-content/uploads/1347459889guarda_sol_sol.jpg" height="320" width="290" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #6fa8dc; font-size: large;">Escolhe um livro com um universo grande e vasto</span></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Vão ter de me perdoar o <i>cliché</i>, mas não sou propriamente grande fã de fantasia e nunca li muitos livros do género. Por isso, de todas as leituras que já fiz, aquela que contém o mundo mais complexo e extenso é mesmo a saga <i>Harry Potter</i>. Apesar de só ter lido os dois primeiros livros, nota-se que J. K. Rowling preocupou-se com a construção de todo aquele universo mágico, não se ficando pelas bases, dando-se ao trabalho de escrever nos rascunhos até os pormenores mais banais, que são, na verdade, o que assegura a originalidade destas obras.</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #783f04; font-size: x-large;"><i>Barbecue</i></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://keeponamazing.com/sites/default/files/Grill%20Safety%201600x900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://keeponamazing.com/sites/default/files/Grill%20Safety%201600x900.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #783f04; font-size: large;">Escolhe uma personagem literária que é caracterizada como uma «brasa»</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://media-cache-ak0.pinimg.com/736x/ce/f0/7d/cef07d31a2cc2488f899b90445f072db.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://media-cache-ak0.pinimg.com/736x/ce/f0/7d/cef07d31a2cc2488f899b90445f072db.jpg" height="320" width="212" /></a> Meus queridos leitores, eu não compro os livros porque está escrito na contra-capa que um borracho faz parte do elenco, ou gosto mais de uma personagem por ler elogios aos seus atributos físicos, ou tenho um sexto sentido que me diz, ao tocar no livro, se este contém alguma «brasa» lá pr'ó meio. Pura e simplesmente, a literatura não consegue conter-se e, se é mesmo suposto escolher apenas um livro com um protagonista <i>hot</i>, então, meus caros amigos, mais vale usar o <a href="http://random.org%7E/" target="_blank">RANDOM.ORG</a>, porque <i>hotters</i> é coisa que não falta na minha coleção. Mas bem, vou-me dar ao trabalho de escolher o Byron De Witt, de <i>Um Sonho de Vida</i>, de Nora Roberts, só mesmo para ter um motivo para mencionar este livro. Regra geral, não gosto de <i>gentlemans</i> que nos emprestam de propósito o seu casaco em noites frias e que nos levem ao colo para o hospital mais próximo - tanto têm a capacidade de enervar como nenhum outro como de me deixar extremamente embaraçada; assim, a razão porque gosto tanto desta personagem permanece um mistério.</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #a64d79; font-size: x-large;">Diversão de Verão</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data3.whicdn.com/images/52719418/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data3.whicdn.com/images/52719418/large.jpg" height="267" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #a64d79; font-size: large;">A quem passas esta <i>tag</i>? </span></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Terei todo o prazer em ler as respostas das <i><a href="http://bloguinhasparadise.blogspot.pt/" target="_blank">Bloguinhas Paradise</a></i>, da Silvana do <a href="http://por-detras-das-palavras.blogspot.pt/" target="_blank"><i>Por Detrás das Palavras</i></a>, da Ana do <i><a href="http://thebooktarian.blogspot.pt/" target="_blank">The Booktarian</a></i>, da Chris do <i><a href="http://www.diariodachris.com/" target="_blank">Diário da Chris</a></i>, da Patrícia do <i><a href="http://girlinchaiselongue.blogspot.pt/" target="_blank">Chaise Longue</a></i>, da Catarina do <i><a href="http://thesemoonreads.blogspot.pt/" target="_blank">These Moon Reads</a></i>, da Carolina do <i><a href="http://singularidadesdeumaloira.blogspot.pt/" target="_blank">Singularidades de uma Rapariga Loira</a> </i>(que acabou de regressar, por isso é estritamente proibido não fazer uma visita ao seu blogue), da Danii do <i><a href="http://daniireads.blogspot.pt/" target="_blank">DaniiReads</a></i>, da Joca do <i><a href="https://www.youtube.com/channel/UC3gfAJpRYT2tdbWf633qy8g" target="_blank">little house of books</a></i> e por último, mas não menos importante, da Mariana do <i><a href="http://maryredhair.blogspot.pt/" target="_blank">maryredhair</a></i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não se esqueçam de ir espreitar as respostas do John e da Jessie. <i><b>;)</b></i></div>
Espero que tenham gostado! Sintam-se tagueados, com os devidos créditos de criação e tradução.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-71198094262231508212015-08-13T13:49:00.000+01:002015-08-13T14:02:21.227+01:00Opinião | O Outro Amor da Vida Dele, de Dorothy Koomson<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM531IsJbr%2B371wQhqgYGtjt&width=440" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM531IsJbr%2B371wQhqgYGtjt&width=440" height="640" width="413" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>The Woman He Loved Before</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2011</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Porto Editora</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 448</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>Reimpressão - Agosto 2014</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;">(1.ª Edição a abril de 2012)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.wook.pt/ficha/o-outro-amor-da-vida-dele/a/id/10709257" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/13556601-o-outro-amor-da-vida-dele" target="_blank">Goodreads</a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Sinopse da contra-capa:</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Está a viver o amor com que sempre sonhou?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Libby tem uma vida perfeita com um marido maravilhoso e uma casa enorme em frente à praia. Mas, aos poucos, começa a duvidar do amor de Jack e não acredita que ele tenha realmente superado a morte da primeira mulher, Eve.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando o destino interfere na relação de ambos, Libby sente necessidade de conhecer melhor o homem com quem se casou e a aparentemente perfeita Eve.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A jovem esposa descobre algumas verdades assustadoras sobre aquela família e começa a desconfiar que também ela terá o destino da primeira mulher que Jack amou...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba esquerda):</span></b><br />
<div class="" style="clear: both;">
<br />
<a href="http://www.espalhafactos.com/wp-content/uploads/2014/06/photo_about_me.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.espalhafactos.com/wp-content/uploads/2014/06/photo_about_me.png" height="115" width="200" /></a>Traduzida em 30 línguas e com mais de 2 milhões de livros vendidos em todo o mundo, Dorothy Koomson é hoje uma das maiores referências do romance feminino. Ao livro mais emblemático - <i>A filha da minha melhor amiga</i> - seguiram-se outros sucessos que a tornaram uma das autoras preferidas dos leitores portugueses.<br />
<br />
Descubra mais sobre a autora em:<br />
<a href="http://www.dorothykoomson.co.uk/">www.dorothykoomson.co.uk</a><br />
<a href="https://www.facebook.com/dorothykoomsonportugal">www.facebook.com/dorothykoomsonportugal</a></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
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</div>
</div>
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<div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></span>
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b><br />
<br />
<i>O Outro Amor da Vida Dele </i>é dos romances favoritos dos leitores de Dorothy Koomson, mas foi precisamente aquilo que o torna tão adorado que me fez desiludir-me pela primeira vez com a minha escritora favorita.<br />
<br />
Libby é apaixonada por Jack, o seu marido, com quem partilha uma vida feliz. Não há nada que perturbe o seu casamento, à exceção de uma coisa; ou melhor, uma pessoa: Eve, a primeira mulher de Jack, que faleceu em circunstâncias misteriosas. Devido a um acontecimento recente e inesperado que irá abalar a relação do casal e da própria protagonista consigo mesma, Libby começa a questionar-se seriamente se Jack conseguiu realmente superar a morte do seu primeiro amor, levando-a a ir à procura de respostas:<i> Quem foi Eve? Porque razão Jack se recusa a falar sobre ela? Será que a sua morte foi realmente um acidente? E como poderá o seu passado ter desencadeado tal?</i><br />
<br />
Como já vos tinha confessado <a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/2015/07/pessoal-desabafo-de-uma-possivel.html" target="_blank">neste <i>post</i></a>, suspeitava ser vítima de uma terrível ressaca literária e tudo neste livro gritava o fim da mesma. Para além de já estar marcado como <i>Um dos melhores livros de Dorothy Koomson</i> pelos fãs desta amada escritora, as primeiras 172 páginas foram devoradas rapidamente e sem vergonha. Apeguei-me imediatamente a Libby e senti na pele todo o seu sofrimento, por amar alguém que não conseguia amar mais ninguém como amou «o outro amor da vida dele» e por tudo porque teve de passar desde o acontecimento que se dá imediatamente no início deste livro. Durante os primeiros nove capítulos desta obra, a autora deu destaque à relação de Jack e Libby, ao mistério da morte de Eve e à tarefa de Libby de superar os últimos incidentes e as consequências que tiveram na sua pessoa. Até esse momento, saltamos entre as perspetivas de Libby e Jack, sendo as deste último mais curtas, que serviam não só para compreender parte dos seus sentimentos como também para atiçar a nossa curiosidade em relação às questões já mencionadas. E, durante todos estes capítulos, geraram-se expectativas corruptas e não lhes atribuo a culpa à minha pessoa, somente à autora, por me ter enganado levando a crer que este livro seria uma coisa quando tinha a intenção de o tornar outra completamente diferente.<br />
<br />
E é, no capítulo dez, na página 175 que começa a perspetiva de Eve, a primeira esposa de Jack. Tendo em conta todas questões levantadas pela escritora, estas eram as razões porque Koomson nos oferecia tal ponto de vista: para compreender a influência de Eve em Jack, para desvendar os mistérios do seu passado que poderão ter levado ao seu trágico desfecho. Estava certa: esses eram os objetivos da autora. Mas ela não os pretendia executar tão cedo.<br />
<br />
153 páginas de <i>O Outro Amor da Vida Dele</i> são dedicadas a 15 anos da vida de Eve, desde o fim dos seus 16 anos até a sua morte prematura. 153 que não são dedicadas aos enigmas deste livro, mas à história cruel desta personagem, sujeita a terríveis circunstâncias e obrigada a fazer duras escolhas. Acontece que, durante o tempo em que temos a Eve como narradora, ou seja, desde a página 175 até à 406, mas principalmente desde a página 175 até à 354, não há qualquer desenvolvimento significativo na história. Temos alguns capítulos narrados por Libby e por Jack, mas nenhum progresso na sua relação, na recuperação de Libby ou no enigma da morte de Eve. 119 páginas de história que deveria ser secundária, mas que acabou por se tornar o foco da segunda parte da obra. Afinal, não era Libby a personagem principal? Deixou de ser, durante muitas e muitas páginas, para dar o protagonismo a Eve, aspeto que não podia ter me desagradado mais, já que, a partir do momento em que nos é introduzida esta nova narradora, 62% da obra passa a ser narrada por ela (<i>dei-me ao trabalho de fazer contas, é verdade!</i> <i>Chama-se indignação </i>).<br />
<br />
Eve é caracterizada como uma mulher forte e lutadora que, apesar das circunstancias a que foi sujeita e de todo o sofrimento que sentiu durante grande parte desses 15 anos da sua vida, nunca desistiu e manteve-se forte. Essa é a razão porque este romance é tão adorado e também a razão porque me desiludi tanto (<i>já disse isto, não disse?</i> <i>Estou certa que sim</i>). Apesar de tudo porque passou e da compaixão que senti por ela, não fui capaz de admirar Eve em qualquer momento do livro, pelo menos na mesma medida que outros leitores. Senti-me desconfortável com as decisões que foi forçada a tomar e com tudo o que ela nos narrava, no entanto, não era a ela que eu desejava dar atenção, mas sim a Jack e a Libby. Não me julguem, não pensem que sou insensível a tudo porque passou, pura e simplesmente, e infelizmente, as suas palavras não me conquistaram. Na minha opinião, Koomson podia ter aproveitado a visão de Eve de uma maneira bastante diferente e mais cativante. Claro que isso faria dela uma personagem menos memorável, contudo, a autora deveria ter procurado por outras soluções na forma como construir esta história e organizar este enredo. Compreendo porque demorou tanto tempo a abordar novamente as questões <i>Será que a morte de Eve foi realmente um acidente? O que tem o seu passado a ver com tal? </i>: só necessitamos de uma fatia pequena da sua história para chegar à mesma conclusão a que Libby chegou. Também não deveria ter feito, em nenhum momento, o leitor suspeitar de Jack, porque é mais do que evidente que ele nunca seria capaz de cometar nenhum ato semelhante (digo-vos isto não com a intenção de vos dar <i>spoilers</i>, até porque ao fim de umas páginas vocês certamente chegarão ou chegaram à mesma conclusão, por isso mais vale não terem as ideias defraudadas). Não encontro muitas soluções que não alterem grande parte da história, contudo, não sou escritora - sei que é errado exigir algo de alguém quando nós não somos capazes de melhor e até porque a história não é minha e não reservo qualquer direito de a alterar. Seja como for, o que está feito está feito, mas ainda assim desejava que a premissa tivesse sido aproveitada de maneira diferente (e já é a terceira vez este ano que isto acontece, chamem-lhe <i>coincidência</i>).<br />
<br />
Perdoo a autora - como não poderia, após tantas outras obras amadas -, pois no final conseguiu redimir-se e finalmente chegar a algum lado. Teria, inevitavelmente, de o fazer, por isso talvez esta não seja razão para a desculpar, todavia, o final encheu-me as medidas e correspondeu aquilo que pretendia. Muitas pessoas esperavam um fim mais desenvolvido, mas eu contento-me com este. Ponderei seriamente se deveria descer tantas estrelas por algo que, julgo eu, era intenção da autora desde o início, e cheguei à conclusão que não.<span style="font-family: inherit;"> Apesar do enredo não ter sido sempre do meu agrado, a escrita continua a ser </span>maravilhosa e inconfundível, as personagens são reais e credíveis e o final é aquilo que se deseja quando se sofre uma <strike>pequena</strike> desilusão.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqQfCfa8TOihvmBMDOE4TxGc-6B9a5u3AgvgdKEpRgyIKbG_dtwLTmPewUIrl9GYCaDcqdchtFsMovDFAGkRNnMC4gojkh3c836rA20U-XxzwdOhAYynDcrS63NTEwV9IB2L-DeE4Jcnm3/s1600/6-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqQfCfa8TOihvmBMDOE4TxGc-6B9a5u3AgvgdKEpRgyIKbG_dtwLTmPewUIrl9GYCaDcqdchtFsMovDFAGkRNnMC4gojkh3c836rA20U-XxzwdOhAYynDcrS63NTEwV9IB2L-DeE4Jcnm3/s400/6-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b>
<b><span style="color: #e69138;">Citações Favoritas:</span></b><br />
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li>(...) <i>a felicidade não deve ser em si uma meta de vida. Deve fazer parte da viagem.</i> (...) <i>quando deixamos tudo em espera para perseguir a única coisa que julgamos que nos vai trazer felicidade, tornamo-nos infelizes até lá chegar, e quando lá chegamos corremos o risco de descobrir que aquilo que queríamos não nos fez tão felizes como esperávamos. Ou pior, que nos esquecemos completamente de como ser felizes.</i> [Jack] (Pág. 34)</li>
</ul>
<ul style="text-align: justify;">
<li> <i>Será a vida apenas uma série de eventos que conduzem a várias encruzilhadas onde temos de fazer uma escolha? Será a vida uma sequência de momentos que nos levam a situações impossíveis em que nos pergunta-mos o que fazer? É o que parece.</i> [Eve] (Pág. 400)</li>
</ul>
<ul style="text-align: justify;">
<li> <i>Para que temos corações e sentimentos, se acabam sempre destroçados?</i> [Jack] (Pág. 424)</li>
</ul>
<ul style="text-align: justify;">
<li> (...) <i>quando se ama alguém, a dor de os vermos a sofrer é pior que qualquer dor que possamos sentir.</i> [Eve, citado por Jack] (Pág. 435)</li>
</ul>
<ul style="text-align: justify;">
</ul>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<div style="text-align: start;">
<div style="text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-55329550595850158212015-07-30T15:12:00.000+01:002015-07-30T20:00:15.896+01:00TAG | Cenários de Verão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data3.whicdn.com/images/66293703/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data3.whicdn.com/images/66293703/large.jpg" /></a></div>
<br />
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Verão e Leituras são a combinação perfeita que resultou nesta <i>tag</i> super-original criada pela Joca do canal <i><a href="https://www.youtube.com/user/littlehouseofbooks" target="_blank">little house of books</a></i> para o <a href="https://www.youtube.com/watch?v=whgu22iueGk" target="_blank"> projeto </a><a href="https://www.youtube.com/watch?v=whgu22iueGk" style="font-style: italic;" target="_blank">Cinco Páginas</a>, mas que me foi passada (e já há algum tempo) pela querida Jessie do <a href="http://fofocas-literarias.blogspot.pt/2015/06/tag-cenarios-de-verao.html"><i>Fofocas Literárias</i></a> (obrigada, Jessie! <i><b>:)</b></i> ). Nesta tag são-nos apresentados diversos cenários solarengos e relacionados com férias que envolvem livros e temos de escolher uma obra que se adeqee a cada cenário (e eu adorei a ideia).</div>
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<br /></div>
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Vamos responder?</div>
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<br /></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #6aa84f; font-size: large;"> 1. Foste viajar até um país que sempre quiseste conhecer e levaste um dos teus livros favoritos contigo... mas perdem a tua bagagem. Por que livro viajarias km e km para voltar a ter nas mãos?</span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsKIiGhhTnv74wHCxfUMk1OhHvs16%2FirM7Zk3tk4RqdRH&width=275" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsKIiGhhTnv74wHCxfUMk1OhHvs16%2FirM7Zk3tk4RqdRH&width=275" height="400" width="258" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Imagino bem toda a cena: uma agradável viagem até Itália na companhia do meu querido <i>Divergente</i>, que, devido a um azar tremendo, se separou de mim; a minha reação ao descobrir o quão longe se encontra, a expressão de pavor estampada na minha cara. Caminhava quilómetros a pé, se tal fosse preciso!</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><b> 2. Ouves gritos e depressa percebes que um livro se está a afogar. Que livro se estava a afogar, visto que tu assim que o vês decides voltar atrás e sentares-te na toalha a apreciar o espetáculo.</b></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.edita-me.pt/images/para_a_eternidade_2aed_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.edita-me.pt/images/para_a_eternidade_2aed_large.jpg" height="400" width="255" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i>Oh</i>, <i>Para a Eternidade</i>, de Marta Neves. Não lhe dei um estrela de 10 (que equivale a <i>Odiei!</i>) somente pela escrita bastante bonita e por algumas passagens inspiradoras e dignas de serem relembradas, mas sei que, se o relê-se (impensável, já que não pretendo gastar mais tempo da minha preciosa vida com ele), não o conseguiria nunca mais voltar a ver à frente. Vê-lo-ia afogar-se de bom grado! E os gritos seriam os da Maria, a protagonista! Sorrio só de imaginar o prazer perverso que retiraria da situação.</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #45818e; font-size: large;"> 3. Adoras ir a parques aquáticos no verão porque te divertes sempre imenso por lá. Que livro super divertido levas contigo para te fazer companhia?</span></b></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYjA_fvgsrIPVVuSRe_PwY1z5GJxnLxOdvGRFR3_d5WG-FFsn98QKeBiLVxE36G2TbOwphhyphenhyphen8jBcZ9mOFvkxvIL2x00L16keBwqaAWemCAYJiN-DSsuW56Mrs0XqmwVn1_ZX9X5toUS08Q/s1600/amor+e+chocolate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYjA_fvgsrIPVVuSRe_PwY1z5GJxnLxOdvGRFR3_d5WG-FFsn98QKeBiLVxE36G2TbOwphhyphenhyphen8jBcZ9mOFvkxvIL2x00L16keBwqaAWemCAYJiN-DSsuW56Mrs0XqmwVn1_ZX9X5toUS08Q/s1600/amor+e+chocolate.jpg" width="257" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho a certeza que a Amber e o Greg seriam uma excelente companhia, porque são o casal mais improvável, mais cómico e mais cativante dos livros de Dorothy Koomson e porque se quiser desfazer-me às gargalhadas basta reler o primeiro capítulo do livro, mas claro que não me ficaria por aí, pois não importa quantas vezes leio <i>Amor e Chocolate</i>: a partir do momento em que lhe pego, nunca mais o largo.</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138; font-size: large;"> 4. O que há de melhor no verão senão os gelados? O único problema é derreterem depressa. Que livro derreteu o teu coração?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://d.gr-assets.com/books/1389799875l/17610151.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://d.gr-assets.com/books/1389799875l/17610151.jpg" width="206" /></a><a href="https://d.gr-assets.com/books/1399209178l/22037484.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://d.gr-assets.com/books/1399209178l/22037484.jpg" width="205" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fez muito mais do que derreter-me o coração, partiu-o em pedacinhos tão pequeninos que ainda hoje não fui capaz de voltar a juntar e parti-los-á novamente se me atrever a lê-lo outras vez. Este é o problema com os livros sobre a esperança: ela realmente não nos serve de nada, pois o destino já foi escrito. Senhoras e senhores, um breve retrato de <i>A Rapariga que Roubava Livros</i>, de Markus Zusak.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não podia não escolher também <i>Sonhos Mágicos</i>, de Gwyneth Rees , pois foi um livro que marcou muito o início da minha adolescência e o fim da infância, uma história infantil com uma mensagem profunda e mágica que relerei seja em que idade for.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;"> <span style="color: #6aa84f;">5. Encontras-te no jardim, deitado(a) na tua rede a ler um livro gigante mas, do nada, aparece um enxame de abelhas, e usas então o livro que estás a ler para as esmagares. Qual é o livro?</span></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://artefactosteste.files.wordpress.com/2012/09/a-filha-do-capitc3a3o2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://artefactosteste.files.wordpress.com/2012/09/a-filha-do-capitc3a3o2.jpg" width="215" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lembrei-me imediatamente de <i>A Filha do Capitão</i>, de José Rodrigues dos Santos, pois foi o maior livro que já li até agora e uma desilusão. Tem 632 páginas e aviso-vos desde já que, apesar da sensação de não gostar-mos de um livro que todos os restantes amam ser bastante desagradável, não teria qualquer problema em esmagar abelhas com ele. [Ok, confesso, sou demasiado coração mole, nunca mataria um inseto propositadamente, mas tudo depende do tamanho do enxame e o livro também não seria afetado]. Agora que penso melhor nesta categoria, não penso que o objetivo fosse referir um livro de que não gostamos (ou que nos deixou indiferente), contudo, não sou capaz de usar nenhum dos meus calhamaços adorados para tal efeito, sinceramente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #bf9000; font-size: large;"> 6. Estás a caminho da piscina quando te deparas com uma mega promoção numa livraria. Entras e vês por lá um livro que queres imenso ler. Que livro encontras?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1171.photobucket.com/albums/r545/Aztore/Blog/Bajo%20la%20lupa/Cinder/7Portugal_zps2f275617.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i1171.photobucket.com/albums/r545/Aztore/Blog/Bajo%20la%20lupa/Cinder/7Portugal_zps2f275617.jpg" height="200" width="132" /></a><a href="https://d.gr-assets.com/books/1285510336l/9401775.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://d.gr-assets.com/books/1285510336l/9401775.jpg" width="133" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1IBTsdWQyRInPVbjOE43P7oMiuqvHIGmeLUC4ReisF57zXmj5ZRjH5wQRa_j78yaRSu4Hs7UlcINfUVh9VJkGi324X-Onn7qqrWdvxrumourjV-brjvHTELHu4q9iwFcitaPXcyeivM9b/s1600/Em+Parte+Incerta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1IBTsdWQyRInPVbjOE43P7oMiuqvHIGmeLUC4ReisF57zXmj5ZRjH5wQRa_j78yaRSu4Hs7UlcINfUVh9VJkGi324X-Onn7qqrWdvxrumourjV-brjvHTELHu4q9iwFcitaPXcyeivM9b/s1600/Em+Parte+Incerta.jpg" width="124" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihj2QzJLu26vg3dzEf4IP2Z8F4OhUR18qtIPiMGBbep9BLr7wK0Gozn-LeOAyG-YwTqTl82vA4BR-l8PaMfBl_MV7kTMEX5F_bhqYHKMxh91vDZ3IVW-raYrs5EXs51HyxMTMFMK9otmY/s1600/794.+Entre+o+Agora+e+o+Nunca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihj2QzJLu26vg3dzEf4IP2Z8F4OhUR18qtIPiMGBbep9BLr7wK0Gozn-LeOAyG-YwTqTl82vA4BR-l8PaMfBl_MV7kTMEX5F_bhqYHKMxh91vDZ3IVW-raYrs5EXs51HyxMTMFMK9otmY/s1600/794.+Entre+o+Agora+e+o+Nunca.jpg" width="130" /></a><a href="https://d.gr-assets.com/books/1389282286l/20498769.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://d.gr-assets.com/books/1389282286l/20498769.jpg" width="132" /></a><a href="https://d.gr-assets.com/books/1424374518l/24973472.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://d.gr-assets.com/books/1424374518l/24973472.jpg" width="128" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Era mesmo suposto escolher só um? Bem, meus amigos, não dá. No entanto, lá consegui escolher somente seis obras (e já é muito pouco) que ultimamente me têm dado uma vontade enorme de assaltar uma livraria e que não são das mais baratinhas: <i>Cinder</i>, de Marissa Meyer; <i>Cornos</i>, de Joe Hill; <i>Em Parte Incerta</i>, de Gillian Flynn; <i>Entre Agora e o Nunca</i>, de J. A. Redmerski; <i>Sonhos de Papel</i>, de Ruta Sepetys e, finalmente, <i>A Quimera de Praga</i>, de Laini Taylor. Se encontrasse qualquer um destes livros no meio da promoção, seria compra imediata!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #45818e; font-size: large;">7. Oh não!!! Adormeceste ao sol com um livro em cima da tua barriga. Que livro não te importavas de ter marcado na pele?</span></b></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://imagens.presenca.pt//products/Liv01340017_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://imagens.presenca.pt//products/Liv01340017_f.jpg" height="400" width="260" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O clássico <i>Jane Eyre</i>, de Charlotte Brontë, é a escolha perfeita, pois, seja como for, já me marcou enquanto leitora e pessoa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138; font-size: large;">8. O Verão é a estação do ano ideal para acampar. Contudo, pode tornar-se um pouco assustador... Durante a noite acordas com um barulho bem estranho do lado de fora da tenda. De que livro te lembras automaticamente?</span></b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://d.gr-assets.com/books/1380572490l/18588032.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://d.gr-assets.com/books/1380572490l/18588032.jpg" width="267" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
</div>
Embora adore tudo o que se relacione com paranormal, mistério e assombramento, nunca li muitos livros de terror ou que me tenham, efetivamente, assustado, no entanto, <i>Os Adivinhos</i> tem algumas descrições bastante macabras e mórbidas e que geraram um genuíno arrepio que me percorreu a espinha acima. Um arrepio agradavelmente perverso e se um livro consegue ter esse efeito em mim, então só pode ser um livro inesquecível.<br />
<br />
<br />
Sintam-se todos tagueados para responder a esta <i>tag</i> com sabor a Verão. Digam-me: qual o livro que veriam afogar-se de bom grado e aquele que não se importariam que vos marcasse a pele?<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-30060436704503667152015-07-27T13:50:00.000+01:002015-09-14T19:20:28.462+01:00Opinião | O Estranho Caso da Rapariga Raptada, de Spencer Quinn<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.bulhosa.pt/images/products/9789892318042.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.bulhosa.pt/images/products/9789892318042.JPG" height="640" width="419" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>Dog On It</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2009</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Edições ASA II</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 320</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - Agosto 2012</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.wook.pt/ficha/o-estranho-caso-da-rapariga-raptada/a/id/13927551" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/15852276-o-estranho-caso-da-rapariga-raptada" target="_blank">Goodreads</a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Contra-capa:</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.bulhosa.pt/images/products/9789892318042__contra%20capa_g.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.bulhosa.pt/images/products/9789892318042__contra%20capa_g.JPG" height="640" width="419" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Críticas de Imprensa (aba esquerda):</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
"Não lhe falta nada para ser uma obra-prima... Venham daí mais livros da série!"</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Los Angeles Times</i> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Uma estreia fulgurante... Os leitores de policiais clássicos vão adorar."</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Publishers Weekly</i> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
"Não gosto de cães. Mas adorei ler este livro. É de uivar por mais"</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Boston Globe</i></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
"A visão que o corajoso narrador canino tem dos seres humanos agradará tanto aos fãs de histórias policiais como aos amantes de cães."</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Kirkus Reviews</i></b></div>
<br />
<div style="text-align: start;">
"Cães à parte, é também uma excelente história de detetives. Algo preguiçoso e um pouco lento, Chet é assim um dos mais fascinantes detetives que apareceram nos últimos tempos, e está muito bem acompanhado por Bernie. O excelente leque de personagens principais e secundárias, a visão canina do universo e o ritmo sincopado fazem deste livro uma estreia a não perder."</div>
<span style="text-align: start;"> </span><b style="text-align: start;"><i>Booklist</i> </b><br />
<br />
<div style="text-align: start;">
"Até que enfim uma história policial com cães que os mostra como eles realmente são... As personagens são cativantes, a narrativa é intrigante, rápida e bem escrita. Até os amantes de gatos vão gostar deste livro."</div>
<div style="text-align: start;">
<b><i>Library Journal</i></b></div>
<br />
<br />
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia do autor (aba direita):</span></b><br />
<br />
<div class="" style="clear: both;">
<a href="http://images.wook.pt/getresourcesservlet/GetResource?WIp5cqpKNDXTjP125uwEctPkm8Jeyat9CW5ja7pQzmg=" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.wook.pt/getresourcesservlet/GetResource?WIp5cqpKNDXTjP125uwEctPkm8Jeyat9CW5ja7pQzmg=" height="200" width="133" /></a> Natural de Boston, teve uma série de empregos, desde pescador nas Bahamas a produtor de televisão na CBC (Canadá). Começou a escrever a série policial <i>Echo Falls Mistery</i> sob o seu verdadeiro nome: Peter Abrahams. As suas obras foram recebidas com excelentes críticas, foi finalista do Edgar Award e vencedor do Agatha Award. Ainda assim, e apesar de Stephen King publicamente afirmar que Peter é o seu escritor favorito, o autor debatia-se com as fracas vendas dos seus livros.<br />
O facto levou-o a criar o pseudónimo de Spencer Quinn, e com ele uma nova série, protagonizada pelo cão Chet e pelo seu dono Bernie. Os livros tornaram-se imediatamente um enorme sucesso de vendas, o que provocou uma autêntica "caça ao autor", cuja verdadeira identidade seria revelada por uma jornalista de investigação.<br />
O escritor, cujas influências literárias vão de Nabokov e Graham Greene a Ross Macdonald, vive atualmente em Cape Cod com a mulher, os filhos e o cão.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
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</div>
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
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<br />
<i>O Estranho Caso da Rapariga Raptada</i> é daqueles policiais leves que nos lembram muito histórias como as dos episódios da série <i>O Inspetor Max</i>.<br />
<br />
Neste livro, o protagonista é Chet, um cão que chumbou na escola de cães-polícia e que tem como dono Bernie Little, um detetive privado divorciado da mulher, Leda, e afastado do filho Charlie. É também ele o narrador da história, sendo-nos oferecida a visão do autor sobre o modo como os nossos animais de estimação poderão compreender o mundo à sua volta e o significado por detrás de certas reações. É, sem sombra de dúvida, uma ideia interessante, contudo, na minha opinião, mal explorada em diversos aspetos: o estilo da narrativa, a «voz» de Chet, a escrita em si, não me cativaram o suficiente (algumas repetições escusadas que estavam lá somente para nos lembrar de que a história estava a ser narrada por um cão e que os cães têm fraca memória; descrições do cenário que pouco diferenciam do tipo de descrições feitas por um ser humano...). Recebemos, no entanto, a experiência de possuir sentidos mais apurados do que os nossos em primeira mão: como Chet reage aos sons longínquos, a sua visão mais do que útil no escuro, a importância do olfato para um canídeo; tudo aspetos que fazem desta uma leitura bastante curiosa e interessante para os amantes de cães. Contudo, a conclusão é que, embora receber o ponto de vista de um cão pareça ser uma ideia bastante promissora, a escrita não é tão original assim e nem sempre as promessas são o suficiente para fazer valer um livro.<br />
<br />
Chet e Bernie possuem uma relação bastante próxima onde os verdadeiros amantes do seu animal de estimação se poderão rever. A confiança é mútua, têm uma vida em comum, partilham segredos e o mesmo forte sentimento que é a razão desta bela amizade.<br />
<br />
No entanto, enquanto policial, é um livro bastante fraco. Nada no mistério deste livro o torna diferente ou especial e a frase da sinopse «caso muito mais complicado do que poderia parecer» é bastante enganadora: aquele que parece ser um caso demasiado simples e não merecedor de investigação revela-se algo mais sério, mas nada de extraordinário. As personagens são pouco desenvolvidas e não muito interessantes. e, nesse aspeto, Bernie foi aquela que mais me agradou. Não sei até que ponto seria melhor explorada nos próximos livros da série, mas também não pretendo continuar a acompanhar as aventuras de Chet e Bernie e estou confiante de que nem a ASA pretende continuar a traduzir os livros de Spencer Quinn.<br />
<br />
Foi uma leitura agradável e, apesar de ter retirado algum prazer dela, revejo-me em alguns excertos <a href="https://www.goodreads.com/review/show/96851005?book_show_action=true&from_review_page=1" target="_blank">desta opinião</a>. Não foi bom o suficiente. Uma leitura fraca para aquilo que as críticas prometiam.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNkaGVA-LebNRSjTQ5QxjHIX8qksjO0iTNmpKCMWLZYVlp6hqrBcRLlazQ95_8QBRxVJv9jsqeKvrbtgQ3tio7PSOpZPmGajPEnkfnATSavqW4E4Zh2AOK_Zo4Jh455cZ8Pj0atvD5fPeU/s1600/4-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNkaGVA-LebNRSjTQ5QxjHIX8qksjO0iTNmpKCMWLZYVlp6hqrBcRLlazQ95_8QBRxVJv9jsqeKvrbtgQ3tio7PSOpZPmGajPEnkfnATSavqW4E4Zh2AOK_Zo4Jh455cZ8Pj0atvD5fPeU/s400/4-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div style="text-align: start;">
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<br />
<br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-84822996880669408202015-07-16T17:05:00.001+01:002015-07-16T17:05:22.736+01:00Pessoal | Desabafo de uma possível ressacada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data1.whicdn.com/images/25683640/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data1.whicdn.com/images/25683640/large.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Estamos no sétimo mês. Já metade do ano passou. Durante os primeiros seis meses, não tive muito descanso e já era assim antes do fim de 2014, mas piorou. Não li muita coisa e o que li resume-se a livros com menos de 100 páginas, que ainda assim me tomavam uma semana de leitura, e um clássico com quase 600 páginas que, apesar de excelente, não merecia o tratamento que lhe dei. Desilusões. Pequenas Histórias. Poucas obras memoráveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a> Este ano está péssimo. Horrível. Não atribui mais de 8 estrelas a nenhum livro e os únicos que receberam essa classificação, que são dois, apesar de boas leituras, não valem por todos estes meses. Estava a ler <i>Predador</i>, de Patricia Cornwell e estava confusa. Extremamente confusa. <i>Ou a autora fez um péssimo trabalho com este livro, ou esta é daquelas séries que mais vale começar no primeiro volume, ou sou eu que leio mas só vejo letras</i>. Seja qual das opções forem, de uma coisa estou certa: Estou desleixada. E estou farta.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quero algo que me cative. Quero algo que me prenda às páginas, que me prenda à história - e que, por amor de Deus, não me faça chorar, porque os olhos ainda me ardem e já passou quase um mês desde que li <i>Convergente </i>! Nada me cativa e não acredito que o problema esteja nas obras. Sou eu. Estou ressacada. Ou, pelo menos, é o que parece.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A escola come-nos tempo, é verdade, mas se calhar fui eu que não me esforcei. A força de vontade faz grandes coisas e, se aqui estou eu, a escrever este <i>post</i>, é porque a minha não era assim tão grande, ou talvez fosse mesmo nula. Estava deitada na minha cama, a segurar aquela edição horrenda [por amor a Jesus Cristo, ninguém merece ter um livro tão feio!] e não consegui. Ler mais um parágrafo, mais uma linha, era um tormento. Por isso, pousei o livro, abri a tampa do portátil e aqui estou. A desabafar. Porque esta maldita [possível] ressaca vai dar cabo de mim se não desabafar!</div>
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<br /></div>
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Não quero ler por obrigação, por isso desisti da <a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/search/label/Maratona%20Liter%C3%A1ria%20de%20Inverno%202015" target="_blank">Maratona Literária de Inverno</a>, para me dar a mim mesma liberdade de escolha. Vou estar a ler todos aqueles livros que me interessam e deixar para o fim aqueles que, se continuar assim, nunca irei ler. Contudo, após curta reflexão, conclui que, se assim não o fizer, vou continuar com esta sensação de que não é suficiente. Alguma vez tiveram todas as palavras na ponta da língua, as transportaram para o ecrã e ao reler a vossa opinião concluíram de que aquilo que parecia um desabafo sincero e claro em relação aos sentimentos que o livro de que estão a falar vos despertou é, na verdade, um retrato distorcido (ou de péssima qualidade) daquilo que julgavam que estavam a escrever [a opinião de <i>Crepúsculo </i>está um desastre!]? E, apesar de me ter sentido assim com as últimas 5 opiniões (sem contar com as outras duas que estão no rascunho), publiquei-as na mesma. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei exatamente o que é uma Ressaca Literária, mas se não for isto, então como poderei pedir a vossa ajuda?<br />
<br />
Vou abandonar a leitura de <i>Predador</i> e partir para novas leituras, consoante aquilo que me fizer sentir melhor.<br />
<br />
Agradecia os vossos conselhos, não fazem ideia de como preciso deles agora.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></a></div>
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<br /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-68243239992537809242015-07-13T15:35:00.000+01:002015-07-13T15:35:28.137+01:00Opinião | Os Aromas do Amor, de Dorothy Koomson<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM4r8SvT89y%2FffNrZlLdOg9V&width=440" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM4r8SvT89y%2FffNrZlLdOg9V&width=440" height="640" width="412" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>The Flavours of Love</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2013</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Porto Editora</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 472</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - Maio 2014</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.wook.pt/ficha/os-aromas-do-amor/a/id/15310489" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/22079546-os-aromas-do-amor" target="_blank">Goodreads</a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Sinopse da contra-capa:</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
<b> Procuro a combinação perfeita de aromas; o sabor que eras tu. Se o encontrar, sei que voltarás para mim.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passaram-se 18 meses desde a morte de Joel, o marido de Saffron, e o culpado nunca foi descoberto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, fazendo os possíveis para lidar com a perda, Saffron decide terminar <i>Os Aromas do Amor</i>, o livro de receitas que Joel tinha começado a escrever antes da sua trágica morte. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando, finalmente, tudo parece ter voltado à normalidade, a filha de 14 anos de Saffron faz uma revelação chocante que abala a relação entre ambas. E, ao mesmo tempo, cartas misteriosas lançam uma nova luz sobre a morte de Joel.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Será um grande amor capaz de sobreviver à maior das perdas?</b></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba esquerda):</span></b><br />
<div class="" style="clear: both;">
<br />
<a href="http://www.espalhafactos.com/wp-content/uploads/2014/06/photo_about_me.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.espalhafactos.com/wp-content/uploads/2014/06/photo_about_me.png" height="115" width="200" /></a>Apaixonada desde sempre pela palavra escrita, Dorothy Koomson escreveu o seu primeiro romance aos 13 anos. <i>A Filha da Minha Melhor Amiga</i> foi o seu primeiro livro editado em Portugal. A história comovente de duas amigas separadas pela mentira e unidas por uma criança encantou as leitoras portuguesas.<br />
<i> Pedaços de Ternura</i>,<i> Bons Sonhos, Meu amor</i>,<i> O Amor Está no Ar, Um Erro Inocente</i>,<i> Amor e Chocolate</i>, <i>O Outro Amor da Vida Dele </i>e<i> A Praia das Pétalas de Rosa </i>foram igualmente bem-sucedidos, consagrando a autora como uma das grandes referências para os leitores.<br />
<br />
Descubra mais sobre a autora em:<br />
<a href="http://www.dorothykoomson.co.uk/">www.dorothykoomson.co.uk</a><br />
<a href="https://www.facebook.com/dorothykoomsonportugal">www.facebook.com/dorothykoomsonportugal</a></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></span>
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b>
<br />
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></span>
<b style="font-size: small;"> </b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Aviso: Esta opinião contém <i>spoilers</i> sugestivos, mas que, na minha opinião, não estragarão a leitura nem as surpresas que esta vos reserva. </b></span><span style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span style="font-family: inherit;"> Ler um livro desta autora é sempre um prazer. E ler este livro poderia ter sido um prazer ainda maior.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"> Dorothy Koomson escreve sobre temas fortes e sobre temas atuais sem tornar a leitura demasiado pesada ou demasiado leve e a maneira como os aborda e as lições valiosas que os seus livros me </span>transmitiram<span style="font-family: inherit;"> tornaram-na a minha escritora favorita. Fala de doenças terminais, dos crimes sexuais,</span><span style="font-family: inherit;"> da traição, do alcoolismo, da perda de um ente querido. No entanto, o que realmente torna Dorothy Koomson a minha autora de eleição é como ela descreve as relações entre os seres humanos. Fala sobre a verdadeira amizade, sobre o amor e sobre confiança, sobretudo sobre confiança e o que estamos a dispostos a fazer por alguém que é importante para nós. É a maneira como ela explora o ser humano e como este interage e se relaciona que me faz querer ler uma das suas obras. Ela coloca-nos no papel da protagonista e, sem dar-mos por isso, estamos na mesma situação que ela, vivemos as suas mágoas e inevitavelmente questionamo-nos: <i>O que faria eu no seu lugar?</i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Em <i>Os Aromas do Amor</i>, para além da perda e da amizade, estão presentes a gravidez na adolescência e os distúrbios alimentares.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Saffron vive uma vida feliz ao lado do homem que ama e dos filhos Phoebe e Zane. <i>Aquele dia</i> nada diferenciava de todos os outros dias e, no entanto, foi <i>naquele dia</i> que bateram à porta da casa dos Mackleroy e revelaram a Saffron que nunca mais veria o marido novamente.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Agora, 18 meses após o assassínio de Joel, que nunca chegou a ser resolvido, Saffron não está mais perto de superar a perda. Antes de falecer, o amor da sua vida encontrava-se a escrever <i>Os Aromas do Amor</i>, o livro de receitas que seria o reflexo da sua paixão pela culinária. Saffron tem procurado a combinação de sabores que trarão o marido de volta, mas até agora sem sucesso. A sua relação com a filha mais velha há muito que deixou de ser a mesma. Phoebe, agora com 14 anos, descobre que está grávida. Esta revelação irá abalar ainda mais os alicerces de uma família que, com o tempo, se foi gradualmente afastando. Culpando-se por todos os acontecimentos que agora inquietam a sua vida, Saffron tem de encontrar uma maneira de corrigir os seus erros e desinfetar a ferida que surgiu à um ano e meio atrás. E arranjar forma de lidar com as cartas perturbadoras que agora lhe são enviadas e que colocam Saffron e aqueles que ama em perigo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Como referi há alguns parágrafos atrás, Dorothy Koomson tem uma capacidade incrível de nos fazer sentir na pele os sentimentos e emoções vivenciados pelas suas protagonistas, através da sua escrita única e bela, e este livro não foi exceção. Normalmente mergulho nas suas palavras e deixo-me levar pela leitura das suas obras, mas preferi levar esta com calma, devagarinho, passinhos de bebé, para puder desfrutar inteiramente dela. Isto porque este ano, apesar de já ter encontrado novos favoritos e me deparado com tantas outras surpresas, não tem sido muito produtivo: poucos livros, leituras muito curtas e ainda alguns desilusões que só me comeram tempo. Não queria iniciar esta leitura confiante, porque esse já é meio caminho andado para uma decepção, mas, por outro lado, era Dorothy Koomson, o que podia correr mal?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Entenda-se desde já que eu gostei imenso deste livro. Mas preferia ter gostado ainda mais. O problema, contudo, não foi da autora, ou sequer da própria história. Eu é que queria algo diferente. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Saffron nunca conseguiu, apesar dos meses que passaram, ultrapassar a morte de Joel ou encontrar alguma estabilidade. A sua vida, quer familiar quer profissional, está em decadência. E agora que os seus filhos se encontram ameaçados pelas verdades reveladas na sinistra correspondência que tem vindo a receber, Saffron tem de lutar contra as suas fraquezas e proteger aqueles que mais ama, que tanto sofrimento já sentiram, qualquer que seja o custo. As lutas desta mulher, motivadas pelo amor incondicional de uma mãe, ora me despertavam compaixão ora me inspiravam, porque é realmente difícil manter-nos de pé quando há tanta coisa que nos ameaça deitar abaixo. Saffron nem sempre se manterá de pé, porque é humana e inclusive somos espectadores das inúmeras vezes em que cede à dor e à pressão que a vida exerce. Agradou-me a sua evolução e como maneira como conseguiu sair da sua situação já não tão fraca, mas a mulher que precisava de ser.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Gostei imenso de Fynn e da maneira como a sua relação com Saffron foi explorada. Contudo, senti <strike>alguma</strike> falta de momentos do passado, analepses que nos dessem a conhecer melhor a amizade de Fynn e Joel e que falassem mais detalhadamente da relação entre Joel e Saffron após se conhecerem (tinha expectativas que o passado fosse mais destacado porque é comum acontecer na maioria dos livros da escritora). O livro de receitas de Joel, <i>Os Aromas do Amor</i>, não teve tanto impacto na história como poderia e gostaria. Todavia, embora esses aspetos tivessem prejudicado ligeiramente a minha opinião, também não foi isso que me e<i>stragou</i> a leitura.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O que realmente me fez não gostar tanto deste livro como poderia foi Phoebe, a filha de Saffron. Encontro sempre uma personagem nova para detestar nos livros da autora, mas quando essa personagem é a filha da protagonista é inevitável que tal tenha um certo impacto na leitura. O desprezo com que tratava a mãe, que não tinha qualquer razão de ser, enervou-me tanto! Não há justificação alguma para o comportamento dela com Saffron, que tantos problemas teve de enfrentar e tantos sacrifícios fez pela filha ingrata. Prefiro pensar, e realmente espero que um dia, se chegar a ter filhos, nunca terei de lhes levantar a mão, mas eu perdi a conta das vezes que desejei entrar no livro, não como Saffron, mas como eu mesma, para lhe pregar o par de estalos [desculpem-me os termos, mas não há outra maneira de pôr as coisas]. Já para não falar das atitudes dela em relação à gravidez, como se estivesse à espera que o problema se evaporasse sem qualquer intervenção humana. Aquilo não eram as hormonas da adolescência, mas uma falta de educação e maturidade de todo o tamanho!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Existe ainda aquele mistério que se vai arrastando ao longo das páginas, recebendo peças inteiras do <i>puzzle</i> que só realmente fazem todo o sentido no final: quem matou Joel e o motivo, o porquê das cartas, porque está Phoebe envolvida e porque razão é necessário protegê-la. Um enigma pouco complexo que adiciona à leitura o condimento necessário para a história nos cativar por completo. O enigma e a tia Betty, que é impossível não adorar! Por detrás de todas aquelas perucas e maquilhagem, está uma mulher que também já viveu as mágoas que a vida tem reservadas para nós e também ela nos passa alguns ensinamentos.<br />
<br />
<i>Os Aromas do Amor</i> não é o melhor romance de Dorothy Koomson, nem um dos meus favoritos da autora, mas ler os seus livros são sempre um prazer. Gostei imenso de acompanhar as lutas diárias de Saffron e de assistir ao seu crescimento e apercebo-me agora (já devia me devia ter apercebido disso há muito tempo) de que, quando chegar a hora de ler <i>O Outro Amor da Vida Dele</i> e <i>Os Muitos Nomes do Amor,</i> não devo iniciar a sua leitura com uma ideia pré-concebida do que será a história.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrrriTyAjn0uhxjOrNkZ-tyVsRotORiwe99u8SZ6PfqQpv2Yld6E9UDUDPIP_KlSyNTgDKQmxqsFIFnprkBfOP2UTOkZIvLpLAff8PVtFzemRYL_2eaG_8qfJdssDbSHo2-a_0LkulE1K1/s1600/6-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrrriTyAjn0uhxjOrNkZ-tyVsRotORiwe99u8SZ6PfqQpv2Yld6E9UDUDPIP_KlSyNTgDKQmxqsFIFnprkBfOP2UTOkZIvLpLAff8PVtFzemRYL_2eaG_8qfJdssDbSHo2-a_0LkulE1K1/s400/6-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<b><span style="color: #e69138;">Citações Favoritas:</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li> (...) <i>permiti-me esquecer que a vida de uma pessoa pode ser devastada por um capricho do vento, uma mudança de ideias, uma intenção amiga com resultados catastróficos. A vida pode mudar, mesmo diante dos nossos olhos, por não repararmos no corte mais ínfimo numa artéria principal. </i> [Saffron] (Pág. 13)</li>
<li> <i>Os monstros existem. São bem reais. </i> [Saffron] (Pág. 79)</li>
<li> <i>A dor não desaparece, mas torna-se mais fácil viver com ela. Deixa de ser algo que ameaça consumir-nos a qualquer momento, dia após dia. Atenua-se um pouco. </i> [Fynn] (Pág. 83)</li>
<li> <i>Chorava e chorava quando estava sozinha, quando não tinha mais nada para ocupar o meu tempo, a cabeça, chorava sem parar para tentar libertar-me. E, no entanto, nada tinha mudado. Continuava acorrentada a este precipício de dor, bem acima do mundo em que costumava viver, sem forma de descer, sem saída. </i>(...)<i> Chorava e chorava até não poder mais para me libertar da dor, mas continuava acorrentada a ela. </i> [Saffron] (Pág. 145)</li>
<li> (...) <i>a maior perda, quando nos morre alguém querido, é a perda da nossa própria identidade. </i> [Tia Betty] (Pág. 281)</li>
</ul>
<br />
<ul style="text-align: justify;">
</ul>
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</div>
</div>
<div style="text-align: start;">
<div style="text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
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</div>
</div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-79097123508209164492015-07-02T15:15:00.000+01:002015-07-18T11:38:54.250+01:00Pessoal | Maratona Literária de Inverno 2015 (Geek Freak)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpt1/v/t1.0-9/11062936_1654467151448965_3844342147860083180_n.png?oh=de0111d75c22fcccbe60d90a17cfabf6&oe=561F0884" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpt1/v/t1.0-9/11062936_1654467151448965_3844342147860083180_n.png?oh=de0111d75c22fcccbe60d90a17cfabf6&oe=561F0884" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sempre tive vontade de participar numa Maratona Literária, mas acontece que sou uma desatualizada no que toca a esses aspetos e sou sempre a última a saber dos desafios literários mais recentes no <i>BookTube </i>/ <i>Blogosfera</i>. No entanto, desta vez consegui ter conhecimento de uma Maratona ainda por começar este mês, que acabou por ser a resposta para o dilema com que me tenho deparado ultimamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
Os livros na minha <i>TBR Jar</i> não são muitos e não excedem os 10 e inclusive são obras que não me puxam muito para a sua leitura, pelo que tenho andado a tirar e a repor papéis na jarra, a tirar e a repor livros na prateleira e andado às voltas pelo quarto como um cão atrás da cauda. Tive ontem conhecimento da <b><span style="font-size: large;">Maratona Literária de Inverno de 2015</span></b>, realizada pelo <a href="https://www.youtube.com/channel/UC11Gd77wT4cAy0DqT8Si39Q" target="_blank">Geek Freak</a>, um <i>youtuber</i> brasileiro (daí ser uma maratona de inverno), no <a href="http://ludutopia.blogspot.pt/2015/06/maratona-literaria-de-inverno-2015.html" target="_blank">blogue <i>Ludutopia</i></a> e pude finalmente organizar a minha <i>TBR</i> para este mês e decidir as leituras que farei nos próximos tempos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sd.keepcalm-o-matic.co.uk/i/keep-calm-and-read-books-691.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://sd.keepcalm-o-matic.co.uk/i/keep-calm-and-read-books-691.png" height="320" width="273" /></a> Não penso, tal como o <a href="https://www.blogger.com/profile/02732424393722999437" target="_blank">Ludgero</a>, em inscrever-me, já que, como moro em Portugal, não faz sentido competir pelos prémios que só serão entregues a residentes do Brasil. Irei, no entanto, participar na TBR Temática e nos Desafios (explicarei os detalhes da Maratona nos parágrafos abaixo). O objetivo principal da <b>#MLI2015</b> é ler o maior número possível de livros e mais do que aqueles que costumamos ler num mês. Por isso, para mim, participar é um grande incentivo, já que ainda só li 13 livros este ano e, em média, dois por mês, quando é habitual ler pelo menos quatro (a escola rouba-nos o tempo todo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Maratona vai de 6 de julho a 3 de agosto, ou seja, durará quatro semanas. A TBR (<i>to be read </i>) Temática consiste na proposta de um género diferente todas as semanas. Existem ainda Desafios por onde nos pudemos guiar na hora de escolher as leituras. Não é obrigatório ler um género específico ou seguir os pontos em baixo - somente se estivermos interessados nos prémios. Contudo, penso que o que torna realmente uma Maratona Literária especial são as pequenas propostas que fazemos a nós mesmos. Além disso, a minha maior motivação para participar é realmente necessitar de tópicos por onde me guiar, já que a minha <i>TBR Jar</i> não me foi muito útil nesse aspeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /><span style="color: #6aa84f;"> <b>TBR (<i>to be read </i>) Temática</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <span style="color: #7f6000;">Semana 1:</span> Fantasias, Distopias e/ou Ficção Científica</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <span style="color: #7f6000;">Semana 2:</span> <i>Thriller</i>, Suspense e/ou Terror</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <span style="color: #7f6000;">Semana 3:</span> YA Contemporâneo, Romance e/ou Drama</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <span style="color: #7f6000;">Semana 4: </span>Livros nacionais</span></div>
<br />
<br />
<span style="color: #e69138;"><b>DESAFIOS:</b></span><br />
<ul>
<li>Um livro com figuras ou ilustrações</li>
<li>Comece e/ou termine uma série, trilogia ou duologia</li>
<li>Um livro que alguém escolheu por você</li>
<li>Um livro que já virou ou vai virar uma adaptação cinematográfica</li>
<li>Um livro com a capa azul</li>
<li>Um livro do género que você menos leu ano passado</li>
<li>Um livro que você ganhou</li>
<li>Um livro com mais de 400 páginas</li>
</ul>
<br />
<br />
Depois de analisar estes tópicos e a minha coleção, decidi-me pelos seguintes livros:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii7Bt8fj8_RLpt41368gwOtU2iKxnvczAiIGEw8AD5Q-cb8H-K_fTvP48tmUU0FrnVbUeZ2ghqN6tn84NlLVm1BSPo7eUrfWC-FBZ2BqUc4xR1mqF7HQNGbdUM2NEyH9z22taKbcx-2DOf/s1600/MLI+2015+-+Semana+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii7Bt8fj8_RLpt41368gwOtU2iKxnvczAiIGEw8AD5Q-cb8H-K_fTvP48tmUU0FrnVbUeZ2ghqN6tn84NlLVm1BSPo7eUrfWC-FBZ2BqUc4xR1mqF7HQNGbdUM2NEyH9z22taKbcx-2DOf/s640/MLI+2015+-+Semana+1.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIRgYRDKJP8j7e10fYKXf3i6eCrQsTwDVD4PDhlzAa21vz_bLnWV7AyrAk8mJi56W5y1NWetTkaHAM7pKATY_KbJehG2B9AB8GJhrF8-o0X62p8C0X7Oow1oaqEupQOfFI7c5UMo2GP4eG/s1600/MLI+2015+-+Semana+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIRgYRDKJP8j7e10fYKXf3i6eCrQsTwDVD4PDhlzAa21vz_bLnWV7AyrAk8mJi56W5y1NWetTkaHAM7pKATY_KbJehG2B9AB8GJhrF8-o0X62p8C0X7Oow1oaqEupQOfFI7c5UMo2GP4eG/s640/MLI+2015+-+Semana+2.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwjjy9AlCmgiv8nyiltM3Pjd5VTfkKnC6iIcRKTp_DAkD0mTYQnA027-gR2NUuQZv7_BQ-X51RZGUwJYDy-4kgvY_n0jhy9IYySdQMPCDzxA5_vvxtNXk6jAgWEYxjeVQrprYbq7pDqfx/s1600/MLI+2015+-+Semana+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwjjy9AlCmgiv8nyiltM3Pjd5VTfkKnC6iIcRKTp_DAkD0mTYQnA027-gR2NUuQZv7_BQ-X51RZGUwJYDy-4kgvY_n0jhy9IYySdQMPCDzxA5_vvxtNXk6jAgWEYxjeVQrprYbq7pDqfx/s640/MLI+2015+-+Semana+3.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBPskg0Bq8OuDef3Vx6MWOhwaKD5JGwD6OmB_f-BhWg_BT2-hoIOT3yicU5XRwf87GlEqYoAkHWS1S-IuVEHir2Iz17p3uUwzBhlQzWSBJkZzfRxToDLpR-kzqktwLwiPe_CEi9EyKMp_G/s1600/MLI+2015+-+Semana+4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBPskg0Bq8OuDef3Vx6MWOhwaKD5JGwD6OmB_f-BhWg_BT2-hoIOT3yicU5XRwf87GlEqYoAkHWS1S-IuVEHir2Iz17p3uUwzBhlQzWSBJkZzfRxToDLpR-kzqktwLwiPe_CEi9EyKMp_G/s640/MLI+2015+-+Semana+4.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quatro livros num mês continua a ser um valor fraquito, embora ainda esteja a ponderar adicionar o livro <a href="https://www.goodreads.com/book/show/23401371-recome-ar?from_search=true&search_version=service_impr" target="_blank"><i>Recomeçar</i>, de María Dueñas</a>, à semana 3 (se achar que ainda tenho tempo) ou a qualquer outra semana, se terminar o livro escolhido mais cedo do que o previsto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O vídeo de apresentação da Maratona encontra-se logo em baixo. Juntem-se a nós! Participem!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/giV3fFuq0p4?rel=0" width="640"></iframe></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0djIpoqbS09cI5LI2AgpbxWzpNhQmviLiyB-lxykKd7nhEVTGA5ujm-OeVwrUTtVVqevYlcU0kHSkBbLO091jyjm_Gk3O6bjjLEWmSDZsBhjCmJYRi5UOr-QnoUlm_Nu3knPTovO6raod/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-7000110361412769412015-06-26T14:20:00.001+01:002015-09-14T20:06:32.226+01:00Opinião | Convergente, de Veronica Roth<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://portalivros.files.wordpress.com/2014/03/convergente_veronica_roth.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://portalivros.files.wordpress.com/2014/03/convergente_veronica_roth.jpg" width="412" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>Allegiant</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2013</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Porto Editora</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 416</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>Reimpressão - Abril 2014</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;">(1.ª Edição a março de 2014)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.wook.pt/ficha/convergente/a/id/11161844" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/21443484-convergente" target="_blank">Goodreads</a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Contra-capa:</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.livrarialeitura.pt/images/products/9789720043832__contra%20capa_g.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.livrarialeitura.pt/images/products/9789720043832__contra%20capa_g.JPG" height="640" width="416" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<b style="text-align: justify;"><br /></b>
<b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Resumo da aba direita:</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;"> A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída – dilacerada por atos de violência e lutas de poder e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana, ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Alternando as perspetivas de Tris e Quatro,<i> Convergente</i> encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores em todo o mundo, revelando por fim os segredos do universo <i>Divergente</i>.</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba esquerda):</span></b><br />
<div class="" style="clear: both;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<a href="http://d.gr-assets.com/authors/1363910238p5/4039811.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://d.gr-assets.com/authors/1363910238p5/4039811.jpg" height="200" width="200" /></a> Estudou Escrita Criativa na Northwestern University. Nos seus tempos de faculdade, preferiu dedicar-se a escrever o que viria a ser a sua primeira obra, <i>Divergente</i>, e deixar de lado os trabalhos de casa – uma escolha que acabou por transformar totalmente a sua vida. Veronica Roth foi considerada a melhor autora pelo <i>GoodReads Choice Awards</i> em 2012. <i>Divergente</i> foi eleito o melhor livro de 2011 e <i>Insurgente</i> o melhor livro de fantasia para jovens-adultos em 2012, pela mesma entidade, a única cujas distinções são atribuídas exclusivamente pelos leitores.</div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: x-small;"><b> </b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Aviso: Esta opinião está livre de quaisquer <i>spoilers</i> ou informações adicionais que não os da sinopse do mesmo, mas contém, inevitavelmente, informação sobre os volumes que o antecedem (<i>Divergente </i>e <i>Insurgente</i>), já que <i>Convergente</i> é o último volume de uma trilogia. </b></span></span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both;">
Bem, o que é que eu posso dizer? Acabou. Ainda não acredito que acabou.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A trilogia <i>Divergente</i> iniciou de uma forma cativante, narrando uma história cheia de ação e emoções fortes e apresentando-nos um novo mundo completamente fascinante. <i>Insurgente</i> foi uma continuação tensa e dolorosa, <strike>talvez</strike> difícil de digerir. <i>Convergente</i>... <i>Convergente</i> foi intenso, surpreendente e absolutamente magnífico! E eu não consigo seguir em frente, não consigo parar de dizer a mim mesma que acabou e interiorizar as minhas palavras.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
As fações estão desfeitas e, agora que Evelyn Johnson está no poder, o futuro de Chicago é incerto. O vídeo de Edith Prior foi revelado e está na hora de Tris, Tobias e os seus companheiros partirem. Chegou a hora de descobrir o que há para lá da vedação, descobrir o que está na origem do sistema de fações. E, à medida que as revelações surgem, surgem também as questões: Será que vale a pena? Qual o significado disto tudo? Quem somos? Quem sou? As descobertas não aumentam as certezas, mas sim as dúvidas. Tentando iniciar uma nova vida num mundo desconhecido, Tris e Tobias terão de fazer escolhas (afinal, não é esta uma trilogia sobre escolhas que mudam tudo, que nos moldam, que nos transformam, que nos destroem, que nos definem?). Escolhas dolorosas que, agora mais do que nunca, são decisivas para o seu futuro, para o futuro dos seus e para o futuro do mundo.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Sendo este um último volume que muito deu que falar entre os leitores - leitores que começaram a adorar a série e que terminaram absolutamente desiludidos, leitores que são da opinião que a série só piora ao longo dos volumes, leitores que se surpreenderam e adoraram o mundo criado por Veronica Roth desde do início até o fim - devia ter começado a sua leitura a medo, receosa do futuro, receosa da desilusão. Em vez disso, surpreendi-me a mim mesma ao iniciar este livro confiante e decidida, sendo cativada logo nas primeiras páginas e tornando-se difícil pousar esta obra. Em vez daquela dose de adrenalina provocada pelas cenas de ação constantes nos dois livros anteriores, este volume é feito de revelações surpreendentes, descobertas inesperadas, imprevistos que me faziam querer ler mais e mais e que, aliados à escrita de Veronica Roth - que não me cansei de elogiar em todas as minhas outras opiniões - me fizeram adorar cada minuto gasto com esta obra. As revelações apanhavam-me desprevenida, abalavam-me, obrigavam-me a refletir por uns segundos e, após esse breve momento de ponderação, voltava a mergulhar na história, ansiosa por descobrir mais.</div>
<br />
Agora com as perspetivas de Tris e Tobias, tudo será posto a nu. Agora, sabemos tudo o que sentem, sentimos o seu sofrimento, sofremos a dor das suas escolhas e o arrependimento. Se a sua relação sofrera inúmeros abalos em <i>Insurgente</i>, agora, crescerá mais do que nunca. Sempre adorei a relação entre estas duas personagens, mas desta vez é diferente. Não é (nunca foi) uma simples <i>história de amor YA</i>, é algo sincero, algo verdadeiro, que cresce à medida que Tris e Tobias crescem. Eles resistem aos obstáculos e aprendem um com o outro, a culpa não os afasta, não enfraquece os seus sentimentos; pelo contrário, só os fortalece e torna-os quem são. Nunca demasiado lamechas ou sempre separados e zangados um com o outro (como fazem muito autores para, supostamente, nos fazer torcer pelas personagens, mas que, em alguns casos, só nos afasta das mesmas), a sua relação nem sempre é perfeita, mas os seus sentimentos são fortes. Não pensem que não passam do instrutor atraente que nunca se abre com ninguém e a Empata magra e fraca com um rosto pouco bonito, embora decidida e corajosa, são humanos e muito mais que esses simples <i>clichés </i>e não se deixem levar pela impressão errada. Juntos são quem são e são mais do que são e é maravilhoso assistir à evolução de algo tão belo, um relacionamento que nunca presenciei em nenhum outro livro <i>Young-Adult</i>. Destacado nos momentos certos ao longo das três obras, contudo, nesta com maior importância, finalmente confirmei as minhas suspeitas: É algo de especial, algo de único. Algo real.<br />
<br />
Tobias foi das personagens que mais me surpreendeu neste livro. Agora que possuímos o seu ponto de vista, temos a oportunidade de finalmente conhecê-lo - a máscara cai, tudo (os seus sentimentos, as suas mágoas, as suas opiniões) é exposto. Talvez seja verdade o que dizem: que Veronica Roth, ao escrever este livro sobre dois pontos de vista, mudou a maneira como o víamos, como nos sentíamos em relação a esta personagem, retirou parte da essência de Quatro, mas, em alguma altura da trilogia, teríamos de saber, teríamos de finalmente compreender tudo aquilo porque passou e que fez dele o que é agora. Ele está diferente neste livro, agora que [pensa que] deixou os seus fantasmas para trás. Mas todos nós cometemos erros, porque errar é humano e não é por termos acertado sempre que agora temos de acertar outra vez. E, de cada vez que ele sofria, dava por mim a sofrer também.<br />
<br />
E Tris... Tris é uma verdadeira guerreira. As experiências dolorosas porque passou mudaram-na, tornaram-na alguém diferente em <i>Insurgente</i>, alguém disposta a fazer sacrifícios estúpidos e a arriscar a sua vida como se ela não fosse tão preciosa como qualquer outra vida. Até ficar cara a cara com a morte e compreender finalmente o valor de respirar, de ter o seu coração a bater e regressa. Volta a ser quem verdadeiramente é, a protagonista de quem sentimos falta, só que mais forte, mais corajosa, mais altruísta.<br />
<br />
E, como muitos de vocês foram, fui vítima daquele <i>spoiler</i> do final. Continuei a série independentemente de o saber ou não, decidida a não deixar o receio apoderar-se de mim. Contudo, mais ou menos a partir da página 300, surgiu um mau pressentimento, vindo do meu instinto (e <i>daquele</i> <strike style="font-style: italic;">maldito</strike> <i>spoiler</i>) e foi aí que surgiu o medo: <i>Eu não quero acabar. Não quero. Tenho medo. Não quero acabar. </i>- tal e qual uma criança desesperada. Era suposto atrasar o fim, adiar o inevitável e, em vez disso, devorei as últimas páginas com duas vozes contraditórias na minha cabeça, uma gritando para continuar e outra gritando para ser cautelosa. Não dei ouvidos à segunda, pois claro que não dei, agarrei-me ao que me restava desta história fascinante e vi o meu coração desfeito em mil pedaços, fraco e quebrado e, sem pedir, escorreram-me as lágrimas pela face para os lençóis verdes, fazendo pequenas pausas que não duravam nem 3 segundos, até o último capítulo, a última página, o último parágrafo, a última linha. A última palavra. Acabou.<br />
<br />
Tris evoluiu imenso ao longo da trilogia. Tal como está escrito nas contra-capas dos livros, as suas escolhas mudaram-na. Tobias também mudou, evoluiu com as suas escolhas, mas Tris é a protagonista e uma lutadora. Aprendeu o significado de amizade, de lealdade, de coragem, de amor, de altruísmo. <b>Para mim, tudo teve um sentido e tudo foi real.</b><br />
<br />
Pode ser injusto, mas o mundo não é justo. Talvez não seja aquilo que queríamos, talvez doa, talvez magoe. <i>Divergente </i>pode ainda ser o meu preferido da série, por ser tão leve e tão repleto de emoções fortes, no entanto, reconheço que <i>Convergente</i> consegue superar as obras que o antecedem a todos os níveis. Repleto de surpresas durante grande parte das páginas, doloroso nos últimos longos momentos. Não tão tenso quanto o segundo volume, mas duro. Pode não ser um livro perfeito, mas é o fim perfeito, o fim dado por alguém que me ensinou tanto ao longo dos livros. Esqueçam a realidade bonitinha de <i>Divergente</i> ou a tortura que <i>Insurgente</i> aparenta ser, <i>Convergente</i> existe para nos abalar, para nos quebrar, tal como o sofrimento e o arrependimento quebrou as personagens. Não é esta afinal uma história sobre a essência humana? Não é uma história sobre uma sociedade distópica em decadência, ou a história de amor de duas pessoas que nada têm em comum para além de tudo, ou uma aventura emocionante cheia de adrenalina. Ou, pelo menos, não é só isso. Talvez não agrade a todos, não foi feito para agradar, mas, como a própria autora o disse, um fim que agradasse a todos seria algo impossível de concretizar. Veronica deslumbrou-me de uma maneira que ainda está para lá da minha compreensão. Criou este mundo fascinante, esta realidade que não é perfeita, esta realidade que é dura. Esta realidade repleta de ensinamentos, repleta de morais, repleta de sentimentos e de emoções.<br />
<br />
<i>Convergente</i> marcou-me e não se devem levar pelas opiniões de outrem sem viverem a vossa própria experiência. Esqueçam os <i>spoilers</i>, pois eles não fazem a obra no seu todo, nem atribuem ao livro o seu verdadeiro significado; esqueçam as opinião negativas ou super-positivas, porque elas não são a vossa opinião, mesmo que seja a de alguém com quem partilham gostos semelhantes. <i>Ver para querer,</i> é o que dizem e, se querem a minha opinião, façam o mesmo. Quem disse que não vale a pena? Só vocês o poderão provar.<br />
<br />
E, se tiverem dificuldade em digerir tudo isto, leiam o que a autora tem para dizer: <a href="http://veronicarothbooks.blogspot.pt/2013/10/about-end-of-allegiant-spoilers.html" target="_blank"><i>About the End of </i>Allegiant</a>.<br />
<br />
E eu entendo. E também estou orgulhosa.<br />
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<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz7aNRTArmDOWV3oaNPO3Zt_RO3wkpaQuXKKma12vYeFRtRnNBfarMaDzkP4fTwrikWraimD2iRanz604D6LLtCTjdRli0iEwhbH2CHwlT6sxKddt8yDvJtKm68UkoYOS5uLaoR-nu-JzA/s1600/8-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="63" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz7aNRTArmDOWV3oaNPO3Zt_RO3wkpaQuXKKma12vYeFRtRnNBfarMaDzkP4fTwrikWraimD2iRanz604D6LLtCTjdRli0iEwhbH2CHwlT6sxKddt8yDvJtKm68UkoYOS5uLaoR-nu-JzA/s400/8-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<b><span style="color: #e69138;">Citações Favoritas:</span></b></div>
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li> <i>Pergunto-me se os medos vão realmente embora ou se apenas perdem poder sobre nós. </i> [Tris] (Pág. 29)</li>
<li> <i>Ao eliminar-mos as memórias de uma pessoa, mudamos quem ela é.</i> [Tobias] (Pág. 85)</li>
<li> <i>- Sabes o que a mãe me disse uma vez? - pergunta Caleb </i>(...)<i>. Disse que toda a gente tem algum mal dentro de si e o primeiro passo para amar alguém é reconhecer o mesmo mal em nós mesmos, para sermos capazes de perdoar. </i>(Pág. 220)</li>
<li><i> É estranho como o tempo pode fazer um lugar encolher, tornar normal a sua estranheza. </i>[Tris]<i> </i>(Pág. 298)</li>
<li> (...)<i> quando uma pessoa faz mal a outra, partilham ambas o fardo desse erro - a dor pesa sobre as duas. </i> [Tris] (Pág. 315)</li>
<li> <i>E eu sei, sem ninguém precisar de me dizer, que isto é o que o amor faz quando está certo - faz de nós mais do que somos, mais do que pensávamos que podíamos ser. </i>[Tris]<i> </i>(Pág. 318)</li>
<li> <i>Às vezes, tudo o que é preciso para salvar as pessoas de um destino terrível é alguém disposto a fazer algo acerca disso. </i> [Tobias]<i> </i>(Pág. 337)</li>
<li><i> - Sim, por vezes a vida é realmente uma treta - diz. - Mas sabes o que alimenta a minha esperança? - Arqueio as sobrancelhas. </i>(...) <i>- Os momentos em que não é - conclui. - O truque é reconhecê-los quando aparecem. </i>[Christina a Tobias] (Pág. 410)<i> </i></li>
</ul>
<i></i>
<i>
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</ul>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXWLco_cRzJ_UuIT9MY5ooncSJq8g4ZxEh-63MdoyyAAXwxAh5ZWyao4Jj2jY01SVhE0_m-CI1GDt2uuasgOWjYvGKaGmEXMetTG-n86tTA0tMgb1jPup3uyz91CYd106a4KEFWip6qxD/s1600/Classifica%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+trilogia+Divergente.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="75" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXWLco_cRzJ_UuIT9MY5ooncSJq8g4ZxEh-63MdoyyAAXwxAh5ZWyao4Jj2jY01SVhE0_m-CI1GDt2uuasgOWjYvGKaGmEXMetTG-n86tTA0tMgb1jPup3uyz91CYd106a4KEFWip6qxD/s400/Classifica%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+trilogia+Divergente.png" width="400" /></a></div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-80309253806689648642015-06-22T15:04:00.001+01:002015-09-13T12:13:58.337+01:00Opinião | A Filha do Capitão, de José Rodrigues dos Santos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://artefactosteste.files.wordpress.com/2012/09/a-filha-do-capitc3a3o2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://artefactosteste.files.wordpress.com/2012/09/a-filha-do-capitc3a3o2.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2004</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Gradiva</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 634</span></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>20ª Edição - Setembro 2008</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;">(1.ª Edição a novembro de 2004)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #bf9000; font-size: large; font-weight: bold;"><a href="http://www.wook.pt/ficha/a-filha-do-capitao/a/id/59973" target="_blank">Wook</a></span><b style="color: #6aa84f; font-size: x-large;"> </b><b style="font-size: x-large;"><span style="color: #93c47d;">|</span></b><span style="color: #6aa84f; font-size: large;"> </span><span style="color: black; font-size: large;"><a href="https://www.goodreads.com/book/show/3768106-a-filha-do-capit-o" target="_blank"><b>Goodreads</b></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><br /></b>
<b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Resumo da aba direita:</span></b><br />
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<div style="text-align: justify;">
O capitão Afonso Brandão mudou a sua vida quase sem o saber, numa fria noite de boleto, ao prender o seu olhar numa bela francesa de olhos verdes e voz de mel. O oficial comandava uma companhia da Brigada do Minho e estava havia apenas dois meses nas trincheiras da Flandres quando, durante o período de descanso, decidiu ir pernoitar a um castelo perto de Armentières. Conheceu aí uma deslumbrante baronesa e entre eles nasceu uma atracção irresistível.<br />
<br />
Mas o seu amor iria enfrentar um duro teste. O Alto Comando alemão, reunido em segredo em Mons, decidiu que chegara a hora de lançar a grande ofensiva para derrotar os aliados e ganhar a guerra, e escolheu o vale do Lys como palco do ataque final. À sua espera, ignorando o terrível cataclismo prestes a desabar sobre si, estava o Corpo Expedicionário Português.<br />
<br />
Passado durante a odisseia trágica da participação portuguesa na primeira guerra mundial, <i>A Filha do Capitão</i> conta-nos a inesquecível aventura de um punhado de soldados nas trincheiras da Flandres e traz-nos uma paixão impossível entre um oficial português e uma bonita francesa. Mais do que uma simples história de amor, esta é uma comovente narrativa sobre a amizade, mas também sobre a vida e sobre a morte, sobre Deus e a condição humana, a arte e a ciência, o acaso e o destino.<br />
<br />
<br />
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia do autor (aba esquerda):</span></b><br />
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<a href="http://www.greenmedia.pt/wp-content/uploads/2015/02/Jos%C3%A9-Rodrigues-dos-Santos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.greenmedia.pt/wp-content/uploads/2015/02/Jos%C3%A9-Rodrigues-dos-Santos.jpg" height="200" width="155" /></a> José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964, em Moçambique. Tal como a esmagadora maioria dos portugueses, alguns dos seus antepassados estiveram envolvidos na Grande Guerra, na Flandres e em África. Este romance é o tributo que o autor lhes presta.<br />
Para além de romancista, José Rodrigues dos Santos é jornalista, profissão que abraçou em 1981 na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN.<br />
Doutorado em Ciências da Comunicação, é agora professor na Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. Trata-se de um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.<br />
Este é o seu segundo romance.</div>
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<br /></div>
<div class="" style="clear: both;">
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<div style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
</div>
</div>
<div>
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<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde que me lembro que tenho curiosidade para ler José Rodrigues dos Santos, com destaque para a sua série de livros protagonizada por Tomás Noronha. Quando surgiu a oportunidade de ler este livro (uma pessoa conhecida emprestou-me o seu exemplar), eu aceitei. Era um obra muito bem comentada e já me tinha sido recomendada por alguns <i>bloggers</i>.<br />
<br />
E, após 634 páginas, eis a conclusão a que chego: <b>Este livro não é para mim.</b><br />
<br />
Eis as razões:<br />
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Afonso Brandão nasceu numa família pobre e humilde, sendo o filho mais novo de seis irmãos e o único privilegiado com uma boa educação e bons estudos. Começou numa escola primária portuguesa, mas desistiu, como tantos outros jovens da sua época, para puder começar a contribuir para o sustento da casa, sendo-lhe mais tarde oferecida a oportunidade de estudar no seminário e, posteriormente, na Escola do Exército, tendo já ascendido a capitão na altura da entrada de Portugal na Grande Guerra. Em França, conhecerá Agnès Chevallier, uma bela baronesa com quem viverá um grande amor.<br />
<br />
Já que não sei muito bem o meu rumo nesta minha opinião meia-incerta, começo por falar da escrita, que é quase sempre aquela que nos oferece a nossa primeira impressão quando começamos uma leitura. Logo nas primeira páginas que ela me desagradou - não gostava da maneira como a história era narrada nem me cativava muito por aí além. Ao longo dos capítulos, no entanto, fui percebendo melhor porquê: a escrita de um livro é muito importante para mim, necessito de gerar uma ligação com ela e esta insistia em empurrar-me para trás. Fugia de mim, não estava interessada em agradar-me; falava-me num tom tão formal que depressa percebi que ela não estava minimamente preocupada em criar laços comigo. Falo por mim, talvez ela tenha sido mais acessível convosco, mas não simpatizou comigo e assim continuou ao longo das páginas, carrancuda e sem vontade de me aturar. Isso acabou por gerar uma indiferença da minha parte e lá de vês em quando ela decidia chamar-me à atenção com descrições que me faziam revirar os olhos. Destaco a cenas mais <i>picantes</i> que não me agradaram minimamente - a cada comparação, a cada personificação, a cada hipérbole lá eu fazia cara feia e despachava as linhas e o parágrafo, esperando que a próxima cena não aparecesse tão cedo. Senti-me tão distante do autor. Não por este ser um livro narrado na 3.ª pessoa, mas porque tive a sensação de que ele tinha medo de falar comigo. Tão ausente quando podia ser presente estando ausente ou ausente estando presente. Já contava dois - a escrita e o narrador - que não iam com a minha cara por nada deste mundo.<br />
<br />
E depois temos o romance, que foi a maior desilusão deste livro. Não gostei. Não me senti ligada. Não torci por eles ou me senti comovida por todas as dificuldade que tiveram que ultrapassar. Nunca, antes sequer de os protagonistas se conhecerem, me tinha conseguido ligar a uma personagem em particular. Não me intrigavam, não me interessavam. Quando o romance começou, não o senti. Começou por haver uma atração física entre os intervenientes e, quase num piscar de olhos e sem eu ter essa perceção, tornou-se amor. Não percebi (sinceramente não percebi) quando, como, ou por que é que as personagens se apaixonaram. É verdade que, quando se trata de amor, não há um quando, um como ou um porquê, mas não senti nenhuma ligação entre eles. Não decifrei a origem desse afeto, desse relacionamento sentimental e não somente físico. Muito menos fui capaz de imaginar Agnès no papel de uma elegante baronesa vestida com elegância e toda ela elegância, charme e <i>glamour</i>. Começou por ser Agnès, doce e delicada como uma flor, transformou-se numa requintada dama e, após se envolver com Afonso, voltou a ser Agnès, carinhosa, frágil e nada dominante, e esta mudança fez-me confusão. Não gostei dela. Não simpatizei com ela. E os "momentos amorosos" foram tão lamechas que não revirar os olhos era quase impossível.<br />
<br />
Relacionado com o cenário e o tempo histórico deste livro - França durante a 1.ª Guerra Mundial: nota-se que o autor teve um enorme trabalho de pesquisa, mas eu dispensava a maior parte da informação. Informação sobre guerra, ataques, defesas, ofensivas (seja lá o que isso for) que não compreendi nem interiorizei, porque, lá está, não compreendi nem metade. E bem... guerra é guerra e guerra cansa. No entanto, mais do que cansar, enerva-me, por ser tão ridícula, tão desprovida de sentido. Expliquem-me o seu propósito, comentem a minha opinião: O que é a guerra senão um jogo, uma aposta? «Olha, eu quero as tuas colónias lá em África. Fazemos assim: eu pego em alemães, tu pegas em portugueses e pomo-os a matarem-se uns aos outros e, quem ficar para último, fica com Angola, que tal?». Porque é que desconhecidos que nunca fizeram mal uns aos outros se hão-de matar sem motivo? Porque a maldita da nação precisa de se sentir mais importante? Eu até <i>entendo</i> a intervenção militar em algumas situações mais extremas, mas, digam-me, de que valeu tudo isto a milhares de crianças órfãs, milhares de mulheres viúvas, milhares de lágrimas de mães chorosas? Umas malditas colónias que viriam a ganhar independência seis décadas mais tarde - que, aliás, mereciam a independência desde o início? Se tiver que apontar uma qualidade desta obra, escolho o facto de me ter feito, em alguns <strike>poucos</strike> momentos, experienciar as lutas dos nossos soldados, dos nossos guerreiros, que lutaram até o fim, contra as condições mais adversas e custa-me que as suas vidas tenham sido sacrificadas num maldito jogo. Qual Jogos da Fome qual quê, quando temos a nossa história manchada de conflitos armados entre nações com objetivos políticos que no fim <i>só</i> prejudicam a situação social e económica dos países? Sim, os Jogos da Fome são uma coisa horrenda, mas, enquanto o Capitólio tira a vida a 23 jovens todos os anos, milhares de outros, na vida real, perderam o pai, o irmão, o avô. Estariam os dois na mesma posição (pois os números não podem classificar a dor) se o mundo criado por Suzanne Collins fosse real. Viver as lutas de Matias Grande, Baltazar Velho, Vicente Manápulas e Abel Lingrinhas só revoltou ainda mais a minha alma. Destaco sobretudo o primeiro - ensinou-me grandes lições sobre a vida e foi o único a única personagem por quem senti algum afeto e que me conseguiu comover, embora não o suficiente. Não sofri com as perdas, porque não entrei na história. Nem sempre estive na pele destes homens, porque eram raras as cenas que achei que mereciam a minha atenção. Só lá mais para o final consegui sentir alguma emoção.<br />
<br />
Um título diz muito sobre a história, dá-lhe mais significado - uma história sem título é uma história sem alma - mas este não é um desses casos. A existência de uma filha, ainda por cima com tão pouca importância, não é razão para chamar a este livro <i>A Filha do Capitão</i>.<br />
<br />
Relendo a minha opinião, vejo que a escrevi num tom mais amargo do que gostaria, embora não tenha sentido quaisquer rancores por esta obra. Não foi uma leitura má. Simplesmente, há livros que não foram feitos para nós, que não nos agarram como parecem agarrar a maioria, que não nos convencem como convenceram a maioria. A escrita não me convenceu, o romance não me convenceu e a guerra revolta-me. Não vou querer ler sobre este tema nos próximos tempos. Mas ainda sou capaz de me aventurar por outras obras do autor - mas, definitivamente, não os romances.</div>
</div>
</div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjgNvEiT4u3C_JqCZbCxyv5KiXoxu6annF8L3zBEz7PUcFjZJW-p9KUnyM1X_zSCSyj6ZGbG5za9fQgkCY8yDXBwqLY4ZbideIhKeJgUVWqYv1E45QcUWvrJx-XytqVOBzbArXpksdTE0x/s1600/3-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjgNvEiT4u3C_JqCZbCxyv5KiXoxu6annF8L3zBEz7PUcFjZJW-p9KUnyM1X_zSCSyj6ZGbG5za9fQgkCY8yDXBwqLY4ZbideIhKeJgUVWqYv1E45QcUWvrJx-XytqVOBzbArXpksdTE0x/s400/3-10+Estrelas.png" width="400" /></a><br />
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<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b>
<b><span style="color: #e69138;">Citações Favoritas:</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li> <i>Um bom livro é aquele que está bem escrito e tem uma boa história. Se o livro está bem escrito mas a história é má, o livro não é bom. Se o livro tem uma boa história mas está mal escrito, também não é bom. O livro só é bom se tiver uma boa história e estiver bem escrito. </i> [Tenente Timothy Cook]</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: start;">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0djIpoqbS09cI5LI2AgpbxWzpNhQmviLiyB-lxykKd7nhEVTGA5ujm-OeVwrUTtVVqevYlcU0kHSkBbLO091jyjm_Gk3O6bjjLEWmSDZsBhjCmJYRi5UOr-QnoUlm_Nu3knPTovO6raod/s1600/Mistery+(4).png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="73" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0djIpoqbS09cI5LI2AgpbxWzpNhQmviLiyB-lxykKd7nhEVTGA5ujm-OeVwrUTtVVqevYlcU0kHSkBbLO091jyjm_Gk3O6bjjLEWmSDZsBhjCmJYRi5UOr-QnoUlm_Nu3knPTovO6raod/s1600/Mistery+(4).png" width="200" /></a></div>
</div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-86621304445591884062015-06-16T13:28:00.000+01:002015-06-16T22:00:19.810+01:00TAG | Breaking the Spine<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEMq-yvRHBccdFoZRCToCfMLkyBsXxXtdtH0f1vFtkFgGVw7VXxEZTSxCG9lrJMFBencV3O_GSjgxg0ZpZQ1ogIgtoeLQDjSbDevnGxACcHyJ0TmIhd1sqv3U2L76u0URb8cs2Z4xoZaw/s1600/large+(2).png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEMq-yvRHBccdFoZRCToCfMLkyBsXxXtdtH0f1vFtkFgGVw7VXxEZTSxCG9lrJMFBencV3O_GSjgxg0ZpZQ1ogIgtoeLQDjSbDevnGxACcHyJ0TmIhd1sqv3U2L76u0URb8cs2Z4xoZaw/s1600/large+(2).png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Hoje acordei e pensei <i>Por que não responder a uma </i>tag<i>?</i> e assim vasculhei na gaveta das <i>tags</i> por responder (brincadeira, tenho uma lista no meu <i>e</i>-mail tão desorganizada como duas das gavetas do meu quarto - daí a comparação) e escolhi a <i><b><span style="color: #6aa84f;">Breaking The Spine</span></b></i>. Claro que também não acordei e me lembrei assim de repente de responder a uma <i>tag</i>, mas posso sempre contar umas mentirinhas de vez em quando para embelezar o texto. Criada pelo dono do canal <a href="https://www.youtube.com/user/ReadingWithJack" target="_blank">ReadingWithJack</a> e traduzida pela <a href="http://daniireads.blogspot.pt/" target="_blank">DaniiReads</a>, esta <i>tag</i> é basicamente uma discussão sobre lombadas de livros, orientada por 5 perguntas sobre o assunto. Escolhia porque sabe bem desabafar sobre esta minha obsessão de manter os livros tal e qual como os adquiri nas livrarias - esta minha panca leva a muitas discussões comigo própria, sabem?</div>
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<br /></div>
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Vamos responder?</div>
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<br /></div>
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</div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><span style="color: #38761d;">1.</span><span style="color: #6aa84f;"> Vincas/dobras as lombadas ou preferes manter o livro como novo?</span></span></b><br />
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Para mim ter uma lombada dobrada é um tormento!!!!! Mas não tenho nenhum livro que exceda as 600 páginas, por isso não sofro muito com esse problema. Tenho alguns livros com mais de 500 páginas que já exibem uma pequena racha na lombada. Normalmente, quando esse é o caso, faço tudo para não dobrar muito o livro. Quando se tratam de livros de biblioteca ou emprestados que já tenham a lombada quebrada, não me preocupo muito.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-large;"><b><span style="color: #38761d;"> 2.</span><span style="color: #6aa84f;"> Para quem não gosta de lombadas dobradas, já o fizeram acidentalmente?</span></b></span></div>
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<br /></div>
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Tal como referi na pergunta acima, alguns dos meus livros têm uma leve racha na lombada.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">3.</span><span style="color: #6aa84f; font-size: x-large;"> Se comprares um livro usado em que a lombada venha dobrada, como te sentes?</span></b></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Nunca comprei um livro usado. Conservo os meus livros novinhos em folha e tenho um cuidado religioso com eles. Contudo, se fosse para comprar um livro usado, saberia o que me esperava. O que me aborrece realmente é ter um livro novo e vincá-lo; tratando-se de um livro já antes utilizado por outra pessoa não me massacraria muito com isso.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-large;"><b><span style="color: #38761d;">4.</span><span style="color: #6aa84f;"> Concordas ou discordas que um livro com a lombada estragada é um livro amado?</span></b></span></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Depende da pessoa. Uma lombada muito quebrada pode ser sinónimo de muitas coisas: que gostamos tanto daquele livro que o quisemos reler todo ou somente algumas passagens; que estamos a arrastar a leitura de um livro grande à já muito tempo; ou que o livro é realmente gigante e que nenhuma lombada lhe resiste.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">5.</span><span style="color: #6aa84f; font-size: x-large;"> Como as lombadas dos <i>hardbacks</i> são mais difíceis de estragar ou nota-se menos, preferes comprar <i>hardbacks</i> ou <i>paperbacks</i>?</span></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Compro sobretudo <i>paperbacks</i>, embora cá em Portugal, por norma, eles sejam mais caros que os <i>hardcovers</i>; em contrapartida, são mais comuns. Aqui não há realmente o hábito de lançar um livro em duas edições de capas diferentes, por isso<i> hardbacks</i> na minha coleção é uma coisa bastante rara. Mas existem alguns livros cuja <i>hardcover</i> adorava adquirir, como aquelas edições lindas de <i><a href="http://www.civilizacao.pt/folder/artigo/3927672_LC_3589_Orgulho-e-Preconceiro_WEB.jpg" target="_blank">Orgulho e Preconceito</a></i> e <i><a href="http://static.fnac-static.com/multimedia/PT/images_produits/PT/ZoomPE/2/8/8/9789722635882.jpg" target="_blank">Jane Eyre</a></i> da Civilização Editora e o <a href="https://kristarz.files.wordpress.com/2013/05/img_0486.jpg" target="_blank">[aquele] hardback [lindo] do livro <i>Os Adivinhos</i></a> (<i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVMmKfGfHhKkbvNTcQVDNd1SN1V_bZwLAvOtTALglwj5LH18NNqItgahZRo33cRkwz446Nz6pzhtjOaZV7fuCfLmPugu_66UpglPeb0iYt4DafmSztgjs0gb8Eql6LCzoxgvoQu341qWM/s1600/IMG_4658.jpg" target="_blank">The Diviners</a></i> no original) na sua língua materna, só para puder ter a mesma obra em edições e/ou línguas diferentes.</div>
<br />
<br />
E vocês? Qual a vossa opinião sobre lombadas vincadas?<br />
<div style="text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0djIpoqbS09cI5LI2AgpbxWzpNhQmviLiyB-lxykKd7nhEVTGA5ujm-OeVwrUTtVVqevYlcU0kHSkBbLO091jyjm_Gk3O6bjjLEWmSDZsBhjCmJYRi5UOr-QnoUlm_Nu3knPTovO6raod/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-83248110049182005982015-06-06T08:34:00.001+01:002015-12-22T09:49:43.462+00:00Opinião | O Recruta, de Robert Muchamore<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://lerparacrer.files.wordpress.com/2008/11/recruta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://lerparacrer.files.wordpress.com/2008/11/recruta.jpg" width="256" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> CHERUB - <i>The Recruit</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2004</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Porto Editora</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 368</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - 2007</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #bf9000; font-weight: bold;"><a href="http://www.wook.pt/ficha/o-recruta/a/id/188268" target="_blank">Wook</a></span><b style="color: #6aa84f;"> </b><b><span style="color: #93c47d;">|</span></b><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: black;"><a href="https://www.goodreads.com/book/show/7891320-o-recruta" target="_blank"><b>Goodreads</b></a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Resumo da Contra-capa:</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b>Um episódio a 100 à hora, e o início de uma série fantástica de aventuras - se James sobreviver...</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i>Young Post</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Os agentes da CHERUB têm todos menos de dezassete anos. Vestem calças de ganga e <i>t-shirts</i>, e parecem crianças perfeitamente normais... mas não são.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Eles são profissionais treinados, enviados para missões de espionagem contra terroristas e traficantes de drogas temidos internacionalmente.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Mas, para efeitos oficiais, estas crianças NÃO EXISTEM.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
James é o mais recente recruta da CHERUB. É brilhante a matemática e a CHERUB precisa dele. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Esperam-no cem dias terríveis de recruta.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A aventura está a começar...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autor (<a href="http://wook.pt/" target="_blank">wook.pt</a>):</span></b><br />
<div class="" style="clear: both;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.southbankcentre.co.uk/sites/default/files/imagecache/production_main_image/images/23_robert_muchamore.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.southbankcentre.co.uk/sites/default/files/imagecache/production_main_image/images/23_robert_muchamore.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
Robert Muchamore nasceu a 26 de dezembro de 1972, em Islington, Inglaterra. Trabalhou durante treze anos como detetive privado, mas abandonou a profissão para se dedicar à escrita a tempo inteiro. Costuma levar quatro a cinco meses a escrever um livro, sendo que dedica o primeiro à pesquisa e o segundo à planificação da história. Só depois escreve. Segundo o próprio, tentar escrever aquilo que gostaria de ter lido aos 13 anos de idade foi a principal razão para a criação da coleção CHERUB.</div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
Há já algum tempo que tinha a intenção de ler <i>O Recruta</i>, de Robert Muchamore, autor da afamada série CHERUB. Esta coleção foi uma grande aposta da Porto Editora e recebeu críticas positivas tanto de jovens como de adultos. O maior elogio é comum a muitos dos leitores: tal como <i>Harry Potter</i> (embora só comparável a uma escala muito mais reduzida), conseguiu inserir o gosto pela leitura em milhares de adolescentes e pré-adolescentes. As aventuras de James na CHERUB tornaram-se num sucesso tão grande que Muchamore decidiu escrever mais duas séries: <i>Aramov,</i> protagonizada por um novo agente, Ryan, e <i>Henderson's Boys</i>, sobre as origens da CHERUB. A coleção foi-me também recomendada por uma amiga próxima, pelo que o meu caminho iria inevitavelmente cruzar-se com este livro e inevitavelmente acabaria por o ler. Já tinha dado de caras com um exemplar numa papelaria há já imenso tempo e tinha ficado completamente viciada em poucas páginas, contudo, nunca retomara a leitura. Decidi finalmente partir para a descoberta de um novo mundo de ação e aventura.<br />
<br />
Mas afinal o que é a CHERUB?<br />
<br />
A CHERUB é uma agência secreta que existe somente na imaginação do autor, pelo que os acontecimentos e cenários narrados nos livros da coleção não são reais. Ligada ao MI5, serviço de segurança britânico, a CHERUB tem o seguinte propósito: treinar crianças com menos de 17 anos para se tornar espiões em missões relacionadas com terrorismo, tráfico de droga, entre outras. O propósito de usar crianças é que os adultos não suspeitam que as mesmas se encontram a espiá-los, tornando-as valiosas no recolher de informações importantes. A ideia de se tornarem espiões entusiasmou muitas crianças, que puderam, através deste livro, pôr-se na pele de James.<br />
James Choke é um rapaz de onze anos, perto dos doze, com uma personalidade bastante difícil: detesta a escola, está sempre a meter-se em problemas e em lutas e tem bastantes conflitos morais consigo mesmo. Em contrapartida, é brilhante a Matemática. Uma série de acontecimentos levarão a que os seus caminhos se cruzem com a CHERUB, tornando-se um dos mais recentes recrutas da agência. Para se tornar um agente, James irá passar por 100 dias difíceis de treinos que o irão levar à exaustão física e psicológica.<br />
<br />
A ideia por detrás do livro deixava-me bastante curiosa, pois não sabia como iria ser explorada. Ao contrário de muitos livros de premissas fascinantes que acabam por se perder ao serem mal contadas ou mal aproveitadas, o mundo de CHERUB está construído de uma maneira lógica e elimina-nos logo quaisquer receios de que haja algo de menos credível, como rapazes de 12 anos a derrotar 5 adultos numa luta ou a fazer o impossível em missões que só acontecem nos filmes de espiões. Tratando-se de crianças, há certas precauções a tomar e certos valores morais a defender e foi com grande surpresa e agrado que descobri que CHERUB respeitava todas essas regras.<br />
<br />
No entanto, não nos podemos esquecer que os protagonistas da história são adolescentes a viver os seus dramas pessoais, aventuras e desventuras. Ser um agente secreto aos 12 anos exige maturidade, responsabilidade, inteligência e bons reflexos. E certas atitudes mais infantis não excluem estas características, pois todos os adolescentes têm os meus momentos, contudo, muitos também são capazes de revelar maturidade nas alturas necessárias. Crianças e adolescentes deixam-se envolver emocionalmente mais facilmente em missões, tomam certas decisões mais parvas e é bom que os escolhidos tenham bem a noção da importância da sua tarefa. Sendo que este livro não é somente composto por cenas de ação e espionagem, mas também de momentos normais na vida de um adolescente, houveram certas coisas que me desagradaram bastante. Para mim, há uma grande diferença entre <i>YA's</i> (<i>Young Adult's </i>) e juvenis, e este livro, para mim, é um juvenil e eles sempre me desagradaram, principalmente pelos diálogos que considero serem tentativas falhadas dos autores para se aproximarem dos leitores, que não são tão falhadas assim quando se tratam de jovens de 10-12 anos com pouca experiência literária, mas que, todavia, parecem patetas quando lidas por um rapaz de 15 anos e ditas por um rapaz de 15 anos. Não achei piada aos amores e desamores de James: gosta de uma, tem um fraquinho por outra e encanta-se pela primeira que se encanta por ele. Surgiram conversas menos maduras com as quais não me identifiquei nada e não acho que me identificaria se ainda tivesse a idade das personagens. Isto dos livros juvenis, reconheço, é algo muito pessoal, no entanto.<br />
<br />
Quanto à escrita do autor, não tenho muito a dizer. É bastante simples e não prolonga muito os acontecimentos, o que é ideal para cativar os leitores da faixa etária a que se destina e que estão agora a começar a ganhar o gosto pela leitura. Quanto a mim, prefiro emoção nos momentos, profundidade nos sentimentos, todavia, de certeza que se este livro possuísse tais características depressa maçaria um jovem leitor. Já referi que li as primeiras páginas de uma só assentada, porém, esta obra não me cativou o suficiente e, ao fim de 200 e poucas páginas, acabei por o deixar pousado por uns dias.<br />
<br />
A personagens têm boas bases, mas não são muito desenvolvidas. Temos os rufias, os trapalhões, as duronas, os rapazes, as raparigas e por aí além. Não as achei nada de especial e nenhuma me agradou em particular. Gostei imenso de James no início do livro, parecia-me uma personagem promissora, mas com o tempo deixou de, a meus olhos, ser tão interessante; tornou-se um rapaz normal de 12 anos, cuja facilidade em superar uma grande perda não consegui entender, bem como o motivo por detrás de certas atitudes mais estúpidas. Espero, no entanto, um grande crescimento da parte dele nos próximos livros - estou curiosa para saber o desenvolvimento que terá este protagonista.<br />
<br />
Neste livro também encontramos conteúdo mais violento, não devido à recruta e às missões, mas sim, sobretudo, às agressões físicas infligidas por jovens mais fortes a outros mais fracos - falo sobretudo do <i>bullying</i> e da discriminação e daqueles que, quando agredidos, retaliam da pior forma. Tal faz muito parte da vida de James, que já assumiu tanto o papel de agredido como de agressor e que foram a principal razão do surgimento de expectativas para esta personagem. Talvez a ideia de retaliar quando somos vitimas de violência física seja algo que se possa instalar na cabeça de algumas mentes que ainda são facilmente influenciáveis. Mas a violência já é algo muito comum em livros juvenis e <i>Young Adult</i>.<br />
<br />
Só queria salientar um aspeto do final que também me desagradou: num primeiro livro de um série, quando ainda estamos a descobrir uma nova realidade, surgem também ideias do que poderá ou não vir a acontecer e certezas sobre aquilo que irá efetivamente acontecer. Nas últimas [10 ou 2]) páginas deu-se um acontecimento que, para mim, era óbvio que se ia suceder - só não esperava que fosse tão cedo e logo no primeiro volume. Trata-se de um único aspeto, mas uma das minhas maiores críticas ao livro - achei apressado e sem nexo acontecer logo no início da aventura.<br />
<br />
Não me cativou particularmente, mas deixou-me deveras curiosa em relação aos próximos volumes. Espero um maior desenvolvimento de todos os aspetos da obra - apesar de receber somente 4 estrelas de 10, é de destacar que conseguiu gerar expectativas. Espero que sejam cumpridas, pois não há pior sentimento literário do que aquele em nos apercebemos de que não é tão bom quanto estávamos à espera ou gostava-mos que fosse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YEZHQiLTz9vp4cOPwQYXlozmRzB6mC-FqLrOSw7bXOd0XIgrJ0XRoV18BDU4SDgR2gnFlzaN8fVuyngVOyOucUwfRnktwWu1IB3-WNWmlKoPM7r3p8wQKsYakQzYot6K0nuSeNmAspgz/s1600/4-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YEZHQiLTz9vp4cOPwQYXlozmRzB6mC-FqLrOSw7bXOd0XIgrJ0XRoV18BDU4SDgR2gnFlzaN8fVuyngVOyOucUwfRnktwWu1IB3-WNWmlKoPM7r3p8wQKsYakQzYot6K0nuSeNmAspgz/s400/4-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"> Última semana antes dos exames! Desejei-me sorte!</span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0djIpoqbS09cI5LI2AgpbxWzpNhQmviLiyB-lxykKd7nhEVTGA5ujm-OeVwrUTtVVqevYlcU0kHSkBbLO091jyjm_Gk3O6bjjLEWmSDZsBhjCmJYRi5UOr-QnoUlm_Nu3knPTovO6raod/s1600/Mistery+(4).png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="73" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0djIpoqbS09cI5LI2AgpbxWzpNhQmviLiyB-lxykKd7nhEVTGA5ujm-OeVwrUTtVVqevYlcU0kHSkBbLO091jyjm_Gk3O6bjjLEWmSDZsBhjCmJYRi5UOr-QnoUlm_Nu3knPTovO6raod/s1600/Mistery+(4).png" width="200" /></a></div>
</div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-58344581072553185642015-05-23T14:30:00.001+01:002015-05-23T17:39:33.703+01:00Pessoal | Trilogia Chaos Walking - Rejected Covers?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmk78S5EHlmMlHoLZGrRSi7Vnntgz9i8KGMtE3vNEI8bfD-cxG0COYNV_hVDXfpB5b3XvP8UI8ztuTfhyACq9ZSTQgui86d-fOmY-FVaPya7XqxPPkeQUMzjhpQkjquxfwFae6uI4NvUTZ/s1600/Patrick+Ness.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmk78S5EHlmMlHoLZGrRSi7Vnntgz9i8KGMtE3vNEI8bfD-cxG0COYNV_hVDXfpB5b3XvP8UI8ztuTfhyACq9ZSTQgui86d-fOmY-FVaPya7XqxPPkeQUMzjhpQkjquxfwFae6uI4NvUTZ/s400/Patrick+Ness.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Nunca tinha prestado grande atenção à trilogia <i>Chaos Walking</i>, de Patrick Ness. Gostava das capas, chamavam-me à atenção. Até ter assistido a uma <a href="https://www.youtube.com/watch?v=82ujmH6eH5M" target="_blank">opinião completa da série no canal <i>Diário da Chris</i></a> e ter surgido uma curiosidade genuína. Descobri então umas edições de lombadas coloridas muito bonitas (as da imagem acima). E, ao mesmo tempo, descobri esta capa por acaso:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://payload151.cargocollective.com/1/0/7863/5323321/LA_BOCA_TKONLG_550.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://payload151.cargocollective.com/1/0/7863/5323321/LA_BOCA_TKONLG_550.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A minha reação foi exatamente a mesma que deverão estar a ter agora: <i><b><span style="font-size: large;">Mas que capa é esta, MEU DEUS?</span></b></i> Quem, depois disto, não iria desesperadamente procurar o preço desta edição? Suponho que também queiram saber qual é. Bem, é a partir daqui que começa o tema principal desta <i>post</i>: não existe. Esta imagem magnífica não passa de virtual. Ou, pelo menos, foi essa a conclusão a que cheguei quando descobri mais duas imagens, supostamente as capas dos restantes volumes, no site <i>La Boca</i> e com a seguinte legenda: "<a href="http://site.laboca.co.uk/Chaos-Walking-Trilogy" target="_blank">Rejected book cover illustrations</a>". Para confirmar a veracidade das minhas conclusões, pesquisei o mais a fundo que consegui - e não encontrei uma única fotografia de nenhum livro físico com esta capa (ou melhor, na verdade, encontrei, mas deixo a resposta ao mistério no fim deste <i>post</i>). </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://payload151.cargocollective.com/1/0/7863/5323321/LA_BOCA_TAATA_550.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://payload151.cargocollective.com/1/0/7863/5323321/LA_BOCA_TAATA_550.jpg" height="400" width="260" /></a> <a href="http://payload151.cargocollective.com/1/0/7863/5323321/LA_BOCA_MOM_550.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://payload151.cargocollective.com/1/0/7863/5323321/LA_BOCA_MOM_550.jpg" height="400" width="260" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> "<span style="line-height: 22.5px;">Established in 2002, <i>La Boca</i> is an independent design studio specialising in illustration and image-making. </span> </span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 22.5px;"> We strive to create emotional connections through our work and value any small part we can play in contributing </span><span style="line-height: 22.5px;">to popular culture as a whole. </span></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 22.5px;"> We've worked with a wide spectrum of international clients, on projects ranging from limited edition vinyl record sleeves through to full-scale campaigns that touch just about every type of media".</span></blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Podemos sempre imprimir estas imagens e usá-las como posters. Os restantes trabalhos do estúdio são bastante impressionantes. Acho que o que me salva de não viver o resto da minha vida na desilusão são as restantes edições da trilogia - duas delas:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsbiNGUILp4lIax8Q65eHBv0Qq9RO5eheUtU4HB_ON42uhO7UobwjGdxVMj3k484raGPaMOwTPx908DtGeMJPNie4wf_s6oFKonffq9GdbQalkxx_1zr4ZEd4YISTDrnoewa3SNwXhYdvb/s1600/Chaos+Walking+Trilogy+%25282%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsbiNGUILp4lIax8Q65eHBv0Qq9RO5eheUtU4HB_ON42uhO7UobwjGdxVMj3k484raGPaMOwTPx908DtGeMJPNie4wf_s6oFKonffq9GdbQalkxx_1zr4ZEd4YISTDrnoewa3SNwXhYdvb/s640/Chaos+Walking+Trilogy+%25282%2529.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Créditos: <a href="https://theprettybooks.wordpress.com/2013/07/31/readchaos/" target="_blank">http://theprettybooks.wordpress.com/2013/07/31/readchaos/</a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI3JQ-_hV4syLxBx9YF60KqpXdbxME5FkRAPEpX-dTWkh0gO-MrnUZeu6_tX6OZYlIjTdpGEWo_unM-71MC_9CBiut1Sjc8wg0zvAH2XDCGyCFZyAPt-xs7JL8LQdFQEEM23VDRUiIyB8-/s1600/Chaos+Walking+Trilogy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI3JQ-_hV4syLxBx9YF60KqpXdbxME5FkRAPEpX-dTWkh0gO-MrnUZeu6_tX6OZYlIjTdpGEWo_unM-71MC_9CBiut1Sjc8wg0zvAH2XDCGyCFZyAPt-xs7JL8LQdFQEEM23VDRUiIyB8-/s1600/Chaos+Walking+Trilogy.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Créditos: <a href="http://www.theresabook.com/2014/07/noiseforness-chaos-walking-series-by-patrick-ness-giveaway/" target="_blank">http://www.theresabook.com/2014/07/noiseforness-chaos-walking-series-by-patrick-ness-giveaway/</a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Precisei de partilhar com vocês este pequeno mistério - espero que tenha valido a pena! <b><i>;)</i></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Deixo-vos com a opinião da Chris em relação à trilogia:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/82ujmH6eH5M?rel=0" width="640"></iframe><br />
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: small;"><br /></b>
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: small;"> P.S.</b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"> Acontece, no entanto, que existe afinal uma edição rara do livro </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: small;">The Knife of Never Letting Go</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"> </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"> (saibam mais </span><a href="https://theprettybooks.wordpress.com/2013/05/19/world-book-night/" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: small;" target="_blank">aqui</a><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;"> e </span><a href="http://stephinlondon.com/2013/04/19/world-book-night-giveaway/" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: small;" target="_blank">aqui</a><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;">) </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;">- mas somos bem capazes de ter chegado tarde de mais</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: x-small;">. Não me importo - a lombada e capa não fazem, de todo, jus às expectativas. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-40364603848293201512015-05-18T16:00:00.000+01:002015-07-27T14:13:26.124+01:00Pessoal | Vamos falar sobre Clássicos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data3.whicdn.com/images/118204121/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data3.whicdn.com/images/118204121/large.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 18 é Dia Internacional dos Museus. Não tenho, infelizmente, o hábito de visitar exposições (embora tenha apreciado todas as minhas experiências), no entanto, tenho o hábito da leitura e, quando se falam em livros antigos, falam-se em clássicos.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: x-large;"><b>Ler ou Não Ler? Eis a Questão</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://41.media.tumblr.com/b391ee651dc80539e896e2851ec03bb2/tumblr_mig0ztGBmK1qzhokmo1_1280.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://41.media.tumblr.com/b391ee651dc80539e896e2851ec03bb2/tumblr_mig0ztGBmK1qzhokmo1_1280.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
Muitos leitores têm receio em ler clássicos, por diversas razões que vão desde o número de páginas ao medo de uma escrita pesada e complicada. Bem... existem diferentes tipos de leitores: há aqueles que preferem leituras leves e românticas, outras que adoram viajar para mundos distantes e completamente diferentes da aborrecida realidade, <i>acul'outros </i>que adoram obras de muitas páginas sobre temas bastante pesados. E, para pessoas diferentes, existem livros diferentes, existem géneros diferentes e existem clássicos diferentes. Acontece que um livro não nasce clássico. Grande parte das vezes, são escritos por pessoas que narram histórias decorridas na época em que vivem, tal como os escritores da nossa geração escrevem sobre a vida nos dias de hoje. Também acontece que nem todos os livros do século passado são clássicos. Um livro clássico é normalmente um livro que se tornou um sucesso na altura em que saiu e que possui características que o diferencia do restantes: a qualidade do enredo, a complexidade das personagens, a crítica social... Estes livros não foram todos publicados na mesma época e muitos deles nada têm em comum para além do facto de, mesmo após 100 anos decorridos após a sua publicação, serem falados e apreciados. O maior medo em ler obras clássicas deve residir no tipo de escrita, pois a língua evolui ao longo dos tempos e é sempre mais difícil nos habituar-mos a uma forma diferente de comunicação, mas também, e sobretudo, na má escolha que pudemos fazer. Escolhemos um livro muito grande quando não temos um ritmo rápido de leitura ou paciência para obras longas, optamos por um autor com ideias muito controversas quando somos mais de leituras simples e com pouca carga emocional... Existem clássicos para todos os gostos e de todos os feitios. É preciso saber escolher.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-size: x-large;"><b> Dos Fininhos para os Calhamaços</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://static.tumblr.com/d970868d9409075f1e4b77739ecb563a/ceu9mmk/fQvnbzxhb/tumblr_static_n5h1amu94740wog4wkswococ.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://static.tumblr.com/d970868d9409075f1e4b77739ecb563a/ceu9mmk/fQvnbzxhb/tumblr_static_n5h1amu94740wog4wkswococ.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
Mesmo se forem leitores habituados a obras longas, o meu conselho é sempre partir das obras com poucas páginas para as mais grossas. A verdade é que, mesmo que a experiência não seja um desafio tão grande quanto parece, a verdade é que os clássicos são, geralmente, livros difíceis. Sou sincera quando digo que não há razão para ter medo deles ou adiar demasiado a sua leitura, porque são obras como todas as outras, e nem todos somos filósofos, logo, se a maioria as aprecia, é porque há realmente algo de especial nelas; todavia, é verdade que grande parte das grandes obras são conhecidas pela sua visão inovadora para a época em que se situam ou devido à crítica à sociedade da altura, no entanto, há muito por onde se apreciar. O enredo, o ambiente, as personagens, o estilo de escrita, tantos aspetos que podem corresponder aos nossos gostos. Nem todas foram escritas somente com a intenção de criticar - maioritariamente, o seu objetivo é comum ao de muitos outros livros: contar uma história. As mais pequenas costumam ser também aquelas que possuem somente um objetivo específico, com personagens pouco desenvolvidas e narrativa aborrecida, já que o autor não teve a preocupação de cativar o leitor, apenas de transmitir uma mensagem. A partir das 150, 200 páginas, é a minha dica quando quiserem escolher a vossa primeira leitura clássica. Depois, ir aumentando progressivamente o número de páginas, ou ir diminuindo se quiserem partir para leituras de mais difícil compreensão.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-size: x-large;"><b> Autores Clássicos para todos os gostos</b></span><br />
<br />
Eis agora alguns autores clássicos e algumas das suas mais importantes obras:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d4/Jane_Austen_coloured_version.jpg/310px-Jane_Austen_coloured_version.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d4/Jane_Austen_coloured_version.jpg/310px-Jane_Austen_coloured_version.jpg" height="320" width="257" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06; font-size: large;">Jane Austen</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"> </span><i style="text-align: justify;">Orgulho e Preconceito</i><span style="text-align: justify;">, </span><i style="text-align: justify;">Emma</i><span style="text-align: justify;">, </span><i style="text-align: justify;">Persuasão</i><span style="text-align: justify;">.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"> Romances sobre protagonistas fortes que encontram inesperadamente o amor. Toda a gente sabe que Jane Austen é a autora clássica de eleição dos leitores do sexo feminino.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7a/George-orwell-BBC.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7a/George-orwell-BBC.jpg" height="320" width="228" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"> <span style="color: #b45f06;"><b>George Orwell</b></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #b45f06;"> </span><i>1984, A Quinta dos Animais / O Triunfo dos Porcos</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
Conhecido pela crítica social que faz nas suas obras, que ainda hoje se mantém atual, o criador do <i>Big Brother</i> e de uma das mais importantes distopias da literatura.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.paranormal-info.fr/images/agatha-christie-portrait.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.paranormal-info.fr/images/agatha-christie-portrait.jpg" height="244" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #b45f06;"> </span><b style="color: #b45f06;"><span style="color: #b45f06;">Agatha Christie</span></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Um</i><span style="color: #b45f06;"> </span><i>Crime no Expresso do Oriente</i>, <i>As dez figuras negras</i>, <i>Os Misterioso Caso de Styles</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Rainha do Crime, Duquesa da Morte, Agatha Christie foi um génio no género policial/mistério. Escreveu dezenas de tramas geniais que ainda hoje são muito difíceis de superar em qualidade e complexidade do enredo, onde até o mais insignificante detalhe é importante. Dá para ver que sou fã da autora, não?</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://media-1.web.britannica.com/eb-media/52/76652-004-60D7B595.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://media-1.web.britannica.com/eb-media/52/76652-004-60D7B595.jpg" height="320" width="244" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-weight: bold;"><span style="color: #b45f06; font-size: large;">Edgar Allan Poe</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b> </b><i>O Corvo</i>, <i>Histórias Extraordinárias</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Toda a gente sabe que Poe é o mestre de terror. As suas histórias arrepiam-nos a pele, confundem-nos a mente e apavoram-nos o espírito. É fácil chocar o olhar, mas difícil assombrar com as palavras. Até para o mais curiosos e atrevidos largar os filmes de terror e ler Edgar Allan Poe é um desafio.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/03/biografia-e-obras-de-eca-de-queiros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/03/biografia-e-obras-de-eca-de-queiros.jpg" height="256" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #b45f06; font-size: large;"><b>Eça de Queirós</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Os Maias</i>, <i>A Cidade e as Serra</i>, <i>O Crime do Padre Amaro</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: center;">
Um dos escritores realistas mais importantes de Portugal e de leitura obrigatória nas escolas portuguesas, Eça de Queirós é ora amado ou odiado. Para uns um génio, para outros uma autêntica dor de cabeça, ainda assim, como excluir desta lista tão importante escritor?</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
E ainda temos Oscar Wilde, José Saramago, Ernest Hemingway, entre outros que podem pesquisar sobre e descobrir qual aquele que deverá ser autor de obras mais a vossa gosto. Há que começar por algum lado.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<span style="color: #bf9000; font-size: x-large;"><b>E por fim... recomendações</b></span><br />
<br />
Se realmente fui bem sucedida na minha missão e vos despertei a curiosidade em ler clássicos, que tipo de pessoa sou eu se não vos recomendar os meus favoritos?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://d.gr-assets.com/books/1358268706l/17252111.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://d.gr-assets.com/books/1358268706l/17252111.jpg" width="286" /></a></div>
<br />
Esta deve ser a recomendação mais velha de todas, mas não há maneira de deixar este livro de fora. Tem uma história de amor absolutamente deliciosa, constantemente influenciada pelos preconceitos da época de Jane Austen e pelo orgulho das duas partes envolventes. É um romance absolutamente arrebatador e uma recomendação para todos aqueles que têm curiosidade em fugir às obras de Nicholas Sparks (que não têm absolutamente nada a ver com esta, no entanto, acredito que a maioria dos leitores deste escritor também apreciem esta e outras obras da escritora).<br />
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<a href="http://livroecafe.com/wp-content/uploads/2013/10/capa-jane-eyre.jpg?664569" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://livroecafe.com/wp-content/uploads/2013/10/capa-jane-eyre.jpg?664569" height="400" width="285" /></a></div>
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Não são realmente precisas muitas razões para ler <i>Jane Eyre</i> senão a própria Jane Eyre - a personagem mais inspiradora com que já me cruzei nas minhas leituras. Para além de uma história de amor, este livro é, essencialmente, uma história de vida apaixonante que merece ser divulgada a toda a gente. O meu conselho? Leiam, gente leiam!<br />
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<a href="http://cnlespbs.files.wordpress.com/2008/09/crime1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cnlespbs.files.wordpress.com/2008/09/crime1.jpg" height="400" width="261" /></a></div>
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Já me assumi como fã incondicional de Agatha Christie - como não recomendar a sua obra mais conhecida e quem sabe a sua trama mais genial de sempre? Razões para ler este livro? Querem dizer, para além do enredo fenomenal que nos prende desde a primeira linha, para além de personagens intrigantes que nunca são o que parecem e para além de um protagonista bastante peculiar, mas genial na resolução dos mais complicados e mais bem planeados crimes? </div>
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<span style="color: #bf9000; font-size: x-large;"><b>Os Clássicos não são para todos</b></span><br />
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<a href="https://biblionphilia.files.wordpress.com/2011/12/jane-eyre.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://biblionphilia.files.wordpress.com/2011/12/jane-eyre.jpg" /></a></div>
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E, após todo este meu trabalho para vos incentivar a iniciarem-se nos clássicos, venho desmanchar todas as minhas palavras. A verdade é esta: os clássicos não são para todos. Nem toda a gente possui maturidade suficiente para os ler e, normalmente, aquelas pessoas que se fixam somente num género literário ou que normalmente vivem más experiências quando fogem da sua zona de conforto são as que menos apreciam esta obras. Leitores que deixam os livros de fantasia <i>YA </i>para se dedicarem a uma obra pesada e sobre temas fortes que acabam por, durante muito tempo, não se aventurarem mais por tais leituras, fãs de mistério e de <i>thrillers</i> que começam ler um livro mais leve e pequeno e terminam a detestá-lo, essas pessoas são as que, muito provavelmente, menos apreciarão os clássicos e também as que menos vontade terão de os ler (e que muito provavelmente odiaram a maior parte das obras que leram na escola, o que fez diminuir ainda mais a pouca curiosidade que já tinham). O meu conselho é, se estás inserido neste grupo: atreve-te a, lentamente, partir para novos géneros literários - quem sabe se não descobrirás novos gostos e se um dia não te tornas realmente um verdadeiro apreciador de literatura clássica?<br />
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-33256897789280542022015-05-10T15:19:00.002+01:002015-06-21T14:59:34.314+01:00TOP 5 | Series I Want To Read the Most<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQYqyknumpvg3nQo-V2t1KjAuj-jBt-vWRfI0b8N_FjYNSfDcI-cZM0Ng0OElO894vgyIKBuMiDFsMsdPY6qZD0Vn8ch2aUmSVfRDA2PwU-0RkyA9sH4VKIay2xFgOvV9qBy7692gJxLJb/s1600/TOP+5+%25281%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQYqyknumpvg3nQo-V2t1KjAuj-jBt-vWRfI0b8N_FjYNSfDcI-cZM0Ng0OElO894vgyIKBuMiDFsMsdPY6qZD0Vn8ch2aUmSVfRDA2PwU-0RkyA9sH4VKIay2xFgOvV9qBy7692gJxLJb/s1600/TOP+5+%25281%2529.png" /></a></div>
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Faço parte de um grupo no <a href="http://goodreads.com/" target="_blank">Goodreads</a>, o <a href="https://www.goodreads.com/group/show/118368" target="_blank">TOP 5 Wednesday</a>, que nos dá desafios semanais para TOP 5's a publicar às quartas-feiras. Quebrando agora a rotina para uma rubrica mais flexível, decidi começar eu mesmo o meu próprio TOP 5.</div>
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<a name='more'></a><span style="text-align: justify;"> Tenho vindo a ser contagiada com a febre das séries, desde se deu o </span><i style="text-align: justify;">Fenómeno The Hunger Games</i><span style="text-align: justify;"> e descobri que existiam livros com premissas extraordinárias cuja história se recusava a ficar por um só livro. Sinto-me ora tentada por estas obras ora irritada porque tenho deixado os livros mais adultos de lado para me aventurar por mundos </span><i style="text-align: justify;">YA</i><span style="text-align: justify;">, mas é tão difícil resistir. E foi igualmente difícil selecionar somente 5 séries de todas aqueles que me cativam. Por isso, perdoem-me a batota, pois existem duas séries que me cativam por igual e não podia deixá-las de fora.</span><br />
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<b> </b><span style="color: #38761d; font-size: x-large; font-weight: bold;">5. º</span><span style="color: #6aa84f;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: x-large;"><i style="font-weight: bold;">Mara Dyer</i>, de Michelle Hodkin</span></span></div>
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<a href="http://i2.wp.com/great-imaginations.com/wp-content/uploads/2014/10/mara-dyer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i2.wp.com/great-imaginations.com/wp-content/uploads/2014/10/mara-dyer.jpg" height="325" width="640" /></a></div>
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Até ler a sinopse do primeiro livro, só tinha lido opiniões de leitores desiludidos. Agora, sinto-me fascinada por estas capas maravilhosas. Adoro obras com uma aura de mistério e cheias de momentos de suspense e enigmas, com um toque de macabro, que nos fazem ler pela noite dentro e esta parece ser uma série mesmo a meu gosto.</div>
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<b> </b><span style="color: #38761d; font-size: x-large; font-weight: bold;">4. º</span><span style="color: #6aa84f;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: x-large;"><i style="font-weight: bold;">Entre Agora e o Nunca</i>, de J. A. Redmerski</span></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu3ZarUVha7mayfl3dKcUiT430kzREpcG_E0sQS6KgXRYMB6C5RYnO0g6jktPCDeXE8JFs8jO4DLrQBIfDRENpWUWqRYAuOFEKZEon238_f5dhd-_aLS83vrSLRbb5cvzS1r7XUttp-xe9/s1600/Entre_O_Agora_E_O_Nunca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu3ZarUVha7mayfl3dKcUiT430kzREpcG_E0sQS6KgXRYMB6C5RYnO0g6jktPCDeXE8JFs8jO4DLrQBIfDRENpWUWqRYAuOFEKZEon238_f5dhd-_aLS83vrSLRbb5cvzS1r7XUttp-xe9/s1600/Entre_O_Agora_E_O_Nunca.jpg" width="208" /></a><a href="http://diariodigital.sapo.pt/images_content/2015/agora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://diariodigital.sapo.pt/images_content/2015/agora.jpg" height="320" width="208" /></a></div>
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A minha combinação de cores preferida é preto e vermelho (ora aí está) e a fama destes livros só aumenta a minha curiosidade. O alarido à volta desta duologia é enorme. Parecem-me ser romances <i>New Adult </i>intensos, com algum erotismo à mistura, com uma narrativa impossível de se resistir. Alguém mos dá de presente?</div>
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<b> </b><span style="color: #38761d; font-size: x-large; font-weight: bold;">3. º</span><span style="color: #6aa84f; font-size: large; font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: x-large;"><i style="color: #6aa84f; font-weight: bold;">A Quimera de Praga</i><span style="color: #6aa84f;">, de Laini Taylor</span><b><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #274e13;">&</span><span style="color: #6aa84f;"> </span></b><i style="color: #6aa84f; font-weight: bold;">Crónicas Lunares</i><span style="color: #6aa84f;">, de Marissa Meyer</span><b style="color: #6aa84f;"> </b></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdomhUspMxn8hbmLiwb8icKaJYi7H5IWIsgudQPirrwDcZxI3Xp85-m-uQlLknUANYSaMoXbYpeWAFKabTEVy2wsHtCPx9aF9HGTxP1QKAut_58Yv-ROUY0N-jA1roK0JKF5ROPMEcreL/s1600/quimera+de+praga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdomhUspMxn8hbmLiwb8icKaJYi7H5IWIsgudQPirrwDcZxI3Xp85-m-uQlLknUANYSaMoXbYpeWAFKabTEVy2wsHtCPx9aF9HGTxP1QKAut_58Yv-ROUY0N-jA1roK0JKF5ROPMEcreL/s1600/quimera+de+praga.jpg" width="207" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6gUSM5YeDFDh69y4k2sbeOvlDoGMJMgA2xY4hZb3sZ7qJNeDjerRprAX3vU7bl1SIlQwcNgxxniQVV4ULgjBatCQKsg9ec5dfH-T10VhUvl3TK6VWj1zwgGViuU_GsE-Vc2ICdzR3r7ue/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6gUSM5YeDFDh69y4k2sbeOvlDoGMJMgA2xY4hZb3sZ7qJNeDjerRprAX3vU7bl1SIlQwcNgxxniQVV4ULgjBatCQKsg9ec5dfH-T10VhUvl3TK6VWj1zwgGViuU_GsE-Vc2ICdzR3r7ue/s1600/1.jpg" width="209" /></a> </div>
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<a href="https://d.gr-assets.com/books/1378892134l/13618440.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://d.gr-assets.com/books/1378892134l/13618440.jpg" width="213" /></a></div>
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Nunca fui grande fã de fantasia, porém, ultimamente, tenho descobertos algumas obras do género que me têm chamado à atenção. Uma delas é <i>Daugther of Smoke and Bone</i>, recentemente traduzido pela Porto Editora como <i><b>A Quimera de Praga</b></i>. O segundo volume também já foi publicado e já há notícias de que <i>Dreams of Gods and Monsters</i> deverá aparecer nas livrarias em junho. Isto é que é rapidez! E as capas portuguesas são bastante bonitas.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaecclCdpD51A3jbMrMoYQILFeTQ-z2VE-SoM-znv0AhGXkWadQJOAxB8JoW1FIN5E3oZnWrIoyJklbiGaCPKdtmp1vG4BbUH-HqsgN3x9mbi-47KvAFuh33C0DEIrbooV_isc8xKca_-W/s1600/PassatempoMarissaMeyer.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaecclCdpD51A3jbMrMoYQILFeTQ-z2VE-SoM-znv0AhGXkWadQJOAxB8JoW1FIN5E3oZnWrIoyJklbiGaCPKdtmp1vG4BbUH-HqsgN3x9mbi-47KvAFuh33C0DEIrbooV_isc8xKca_-W/s1600/PassatempoMarissaMeyer.png" /></a></div>
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<a href="https://d.gr-assets.com/books/1426654088l/13206900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://d.gr-assets.com/books/1426654088l/13206900.jpg" width="212" /></a></div>
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Já a Editorial Planeta tem apostado na saga <i><b>Crónicas Lunares</b></i>, um <i>retelling</i> com personagens adaptadas dos contos de fadas, como Cinderela, Capuchinho Vermelho, Rapunzel e Branca de Neve. O mais recente volume, <i>Winter</i>, deverá sair a novembro deste ano e, depois disso, não tardará a que mais um livro desta série distópica com tanto <i>hype </i>volte a ter tradução para português . </div>
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<b> </b><span style="color: #38761d; font-size: x-large; font-weight: bold;">2. º</span><span style="color: #6aa84f;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: x-large;"><i style="font-weight: bold;">Throne of Glass</i>, de Sarah J. Maas</span></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQDoOPwj1ysssqtLbdJcbg49cor0L3kUDhonATRmyULw4ihJnGEdC5OATkI__aPR5Xck5JO4E9WQ3-obUGTYWXKPw8BYVu40KzHChzx4uNutqTjLleKliOb-CXU1R-oDeZYHUhMmrZU_E/s1600/SMaas+-+ToG+series.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="323" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQDoOPwj1ysssqtLbdJcbg49cor0L3kUDhonATRmyULw4ihJnGEdC5OATkI__aPR5Xck5JO4E9WQ3-obUGTYWXKPw8BYVu40KzHChzx4uNutqTjLleKliOb-CXU1R-oDeZYHUhMmrZU_E/s1600/SMaas+-+ToG+series.png" width="640" /></a></div>
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<a href="https://d.gr-assets.com/books/1425999888l/18006496.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://d.gr-assets.com/books/1425999888l/18006496.jpg" width="210" /></a></div>
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Esta série tem as capas mais espetaculares e uma reputação tão grande que levou a Marcador a divulgar a notícia de que adquiriu os direitos do primeiro livro. Só espero que mantenham a capa - aquela capa, <i>OMG</i>! Sendo fã de histórias repletas de ação e de protagonistas fortes e guerreiras, esta parece ser uma coleção bem a meu gosto. Espero encontrar uma personagem bem <i>badass</i>.</div>
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<b> </b><span style="color: #38761d; font-size: x-large; font-weight: bold;">1. º</span><span style="color: #6aa84f;"><b><span style="font-size: large;"> </span><i><span style="font-size: x-large;">Shatter Me</span></i></b><span style="font-size: x-large;">, de Tahereh Mafi</span></span></div>
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<a href="https://d.gr-assets.com/books/1338924054l/13455782.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://d.gr-assets.com/books/1338924054l/13455782.jpg" width="212" /></a><a href="http://img2.imagesbn.com/p/9780062085535_p0_v2_s260x420.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://img2.imagesbn.com/p/9780062085535_p0_v2_s260x420.JPG" height="320" width="210" /></a></div>
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<a href="http://media.tumblr.com/07d9e575dcb33aa9eadc8e1380e0dbeb/tumblr_inline_n8ela7yHyS1qamk1l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://media.tumblr.com/07d9e575dcb33aa9eadc8e1380e0dbeb/tumblr_inline_n8ela7yHyS1qamk1l.jpg" height="320" width="210" /></a></div>
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E, por fim, em primeiro lugar, a trilogia que mais anseio que seja editada no nosso país, uma distopia que tantos leitores já conquistou: <i>Shatter Me</i>, de Tahereh Mafi, que conta a história de Juliette, uma rapariga com um estranho dom - um toque mortal que a isola do mundo e de contacto humano. Sinto-me irresistivelmente atraída por estes livros - se alguma vez vir um deles à minha frente, dá-me uma coisinha má!</div>
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Contem-me lá: quais são as cinco séries que mais querem ver na vossa estante? Qual o conjunto de capas mais bonito deste <i>post</i>?</div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-15810264537866675532015-05-04T16:00:00.000+01:002015-08-11T14:49:27.341+01:00TAG | Doces, Livros & Docinhos (TAG Original)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2DfD9obtw4XYYgm8JTjlHwk5Of7kXnDrmkiF_yA3hA3qAlk1nOCP0AT8HAYpNXE7eCFYVXOGEYFfoP-Hdj0HTpYADnOtISDEjMxNtiRztoq0evjXeF0odLkZezXeY7K8mPrhdKnEVVgqp/s1600/TAG+Doces,+Livros+&+Docinhos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2DfD9obtw4XYYgm8JTjlHwk5Of7kXnDrmkiF_yA3hA3qAlk1nOCP0AT8HAYpNXE7eCFYVXOGEYFfoP-Hdj0HTpYADnOtISDEjMxNtiRztoq0evjXeF0odLkZezXeY7K8mPrhdKnEVVgqp/s1600/TAG+Doces,+Livros+&+Docinhos.png" /></a></div>
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Quem não adora doces? <i>Uma alimentação saudável é importante</i>, é o que nos dizem sempre (ou o que dizemos a nós próprios), mas é tão difícil resistir! Há aqueles que juram a pés juntos que detestam doces, mas nada me convence que esses seres esquisitos são imunes a tanta doçaria de aspeto maravilhoso. Haverá certamente um que lhes agrade e apure os sentidos. Foi para os amantes e menos amantes de doces, mas definitivamente apaixonados pela leitura, que criei esta <i>tag </i>docinha e deliciosa.<br />
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Ela é composta por 12 sobremesas e <i>snacks</i> açucarados, cujas características associei aos nossos livros mais doces e aos não tão doces assim - ou aos excessivamente doces que os tornaram a leitura a mais insuportável de todas! Inclui também mais três perguntinhas extra relacionadas com doces tipicamente portugueses. Enfim... que me dizem a um doce?<br />
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<a name='more'></a></div>
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<span style="color: #783f04; font-size: x-large;"><b>Chocolate</b></span></div>
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<span style="color: #783f04; font-size: large;"><b>Um livro tão, mas tão bom que preferiste avançar calmamente na sua leitura só para aproveitar cada página</b></span></div>
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<a href="http://lovethatmag.com/wp-content/uploads/2014/03/iStock_000022667626Small.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://lovethatmag.com/wp-content/uploads/2014/03/iStock_000022667626Small.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Existem vários tipos de leituras, duas delas: aquelas que são tão más que só queremos que terminem, embora não consigamos avançar muito na sua leitura, e aquelas que são tão boas que temos de fazer um esforço imenso para resistir, porque não queremos que acabem. <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/18588032-os-adivinhos?from_search=true&search_version=service" target="_blank">Os Adivinhos</a></i>, de Libba Bray, foi um desses livros. Vê-lo chegar ao fim foi tão mau quanto quanto sentir o último quadradinho derreter na minha boca, e ao mesmo tempo tão bom quanto saborear o último pedaço de chocolate da tablete.</div>
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<span style="color: #76a5af; font-size: x-large;"><b>Cupcake</b></span></div>
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<span style="color: #76a5af;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;">Um livro cuja parte inicial consideras ser a melhor </span>(a parte do meio e/ou a final não precisam necessariamente de ser "más")</span></div>
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<br /></div>
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<a href="http://data3.whicdn.com/images/57450998/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data3.whicdn.com/images/57450998/large.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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<i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/17664341-para-a-eternidade" target="_blank">Para a Eternidade</a></i>, de Marta Neves, começou com um início razoável, apresentando uma escrita cativante e uma história que parecia que me ia prender às próximas páginas. Enganei-me. Aquilo que parecia ser uma leitura promissora acabou por ir piorando e piorando cada vez mais. Acontece que, quando as coisas melhoravam, tudo voltava a piorar e eu voltava a ficar frustrada com a leitura (o chamada <i>efeito yoyo</i>). Podia ter sido tudo tão melhor! E aquele final... <i>RRRRRRRRR</i>, aquele maldito e insignificante final!..<br />
<br />
<br /></div>
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<span style="color: #8e7cc3; font-size: x-large;"><b>Bolo</b></span></div>
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<span style="color: #8e7cc3; font-size: large;"><b>Um livro que misturou vários géneros literários e se tornou numa combinação deliciosa</b></span></div>
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<br /></div>
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<a href="http://images.wookmark.com/291219_wookmark.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.wookmark.com/291219_wookmark.jpg" height="260" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Não tenho nenhum livro na minha estante que combine mais géneros literários que <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/18588032-os-adivinhos?from_search=true&search_version=service" target="_blank">Os Adivinhos</a> </i>: temos policial, temos fantasia paranormal, temos romance, temos terror, temos história, temos religião, temos Nova Iorque, temos Anos 20, temos <i>Jazz</i>, temos luz, temos néon, temos personagens fantásticas, temos uma escrita maravilhosa, temos um enredo fenomenal e temos uma combinação deliciosa dos ingredientes mais deliciosos. Não parece delicioso?</div>
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<br />
<br /></div>
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<span style="color: #ea9999; font-size: x-large;"><b>Algodão Doce</b></span></div>
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<span style="color: #ea9999; font-size: large;"><b>Um livro tão doce que enjoa</b></span></div>
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<br /></div>
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<a href="http://data.whicdn.com/images/24816214/cotton-candy-giulialuisa-hand-pink-rosa-Favim.com-331342_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data.whicdn.com/images/24816214/cotton-candy-giulialuisa-hand-pink-rosa-Favim.com-331342_large.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
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<br />
Não me ocorre nenhum livro cuja doçura me tenha levado a fazer caretas de tanto açúcar - talvez porque ainda não encontrei um assim, mas talvez possa incluir aqui o autor Nicholas Sparks, um romântico que tanto nos derrete o coração como nos aborrece com os mesmos <i>clichés</i> e histórias de amor que já não são novidade nenhuma.<br />
<br /></div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #6aa84f; font-size: x-large;">Gomas</span></b></div>
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<span style="color: #6aa84f; font-size: large; font-weight: bold;">Um livro que toda a gente gosta & A tua leitura atual </span><span style="color: #6aa84f;">(ninguém compra só uma goma, pois não <i>;) </i>)</span></div>
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<br /></div>
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<a href="http://data1.whicdn.com/images/113237276/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data1.whicdn.com/images/113237276/large.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Um livro que parece agradar à grande maioria é <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/22924142-a-culpa-das-estrelas?from_choice=false&from_home_module=false" target="_blank">A Culpa é das Estrelas</a></i>, de John Green. Apesar de estar incluída nesse grupo, não posso dizer que tenha realmente adorado o livro, mas foi uma leitura agradável.<br />
<br />
Quanto às minhas leituras atuais, encontro-me a ler <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/3768106-a-filha-do-capit-o" target="_blank">A Filha do Capitão</a></i>, de José Rodrigues dos Santos, a passinho de caracol, e <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/7891320-o-recruta" target="_blank">O Recruta</a></i>, de Robert Muchmore, o primeiro da afamada série CHERUB, por recomendação de uma amiga.</div>
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<br />
<br /></div>
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<span style="color: #a64d79; font-size: x-large;"><b>Gelado</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #a64d79; font-size: large;">Um livro suave, com uma narrativa suave e uma escrita suave. Uma leitura suave.</span></b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://i1173.photobucket.com/albums/r592/etc-alltherest/ETCINSPIRATIONBLOGBRIGHTBLUEICECREAMCONE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i1173.photobucket.com/albums/r592/etc-alltherest/ETCINSPIRATIONBLOGBRIGHTBLUEICECREAMCONE.jpg" height="268" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.goodreads.com/book/show/16942843-obrigada-pelas-recorda-es" style="font-style: italic;" target="_blank">Obrigada pela Recordações</a>, de Cecelia Ahern é perfeito para esta categoria. Tem uma história simples e sem grandes relevos e uma escrita muito bonita. É daqueles livros para se ler ao ar livre quando se procura algo mais leve. Apesar de possuir todas estas características, não considero esta obra nada de extraordinário, apenas um livro com uma ideia original e escrito de uma maneira suave e, por vezes, divertida. O que faz dele uma autêntico G<i>elado</i>, pois não me despertou grandes emoções.<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #3d85c6; font-size: x-large;"><b>Macarons</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #3d85c6; font-size: large;"><b>Um livro que toda a gente já leu menos tu</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.bolsademulher.com/sites/www.bolsademulher.com/files/receita/imagecache/primera/Sobremesa-francesa-Macarons1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.bolsademulher.com/sites/www.bolsademulher.com/files/receita/imagecache/primera/Sobremesa-francesa-Macarons1.jpg" height="255" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Houve uma altura em que me queixei imenso de haver imensos livros que toda a gente parecia já ter lido menos eu. E agora tenho dificuldade em encontrar um. OK, ainda sou a última rapariga à face da Terra que ainda não leu <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/6313338-crep-sculo" target="_blank">Crepúsculo</a></i>, de Stephanie Meyer, nem tinha muita vontade, até o meu namorado se ter posto a elogiar a saga e a deixar-me um pouquito (mas só um pouquito) curiosa. [<i> Maldito! </i>] Sou também a única ignorante que ainda não leu <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/13479888-a-guerra-dos-tronos" target="_blank">A Guerra dos Tronos</a></i>. Porque, primeiro, sejamos honestos, aqueles volumes todos dão-nos cabo da carteira; segundo, a não ser que alguém me empreste, não estou disposta a sacrificar o meu rico dinheirinho para depois me afeiçoar a personagens que mais tarde serão assassinadas. Tenho muita curiosidade, não me entendam mal, no entanto, há certas tentações a que se deve resistir.<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #bf9000; font-size: x-large;">Pipocas</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #bf9000;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;">Um livro que, na tua opinião, daria um excelente filme</span> (nada de batota neste, pessoal, sabem o que eu quero dizer!)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://data.whicdn.com/images/25733453/tumblr_m1o1wooiMF1r0zqbao1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data.whicdn.com/images/25733453/tumblr_m1o1wooiMF1r0zqbao1_500_large.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lembro-me bem de achar algumas partes do livro <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/8533993-a-inicia-o?from_search=true" target="_blank">A Iniciação</a></i>, de Jennifer Armintrout, bastante cinematográficas e acho que a sua história no grande ecrã ficaria excelente (olhem-me a cena do machado, gente, A CENA DO MACHADO!). No entanto, é pouco provável que, após todos estes anos que passaram desde a publicação do último livro, isso alguma vez venha a acontecer.<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #7f6000; font-size: x-large;"><b>Twix, Lion e outras barras de chocolate</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #7f6000;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;">Um livro que trás muito pouco para o preço que pagaste</span> (interpretação livre)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://data1.whicdn.com/images/12404925/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data1.whicdn.com/images/12404925/large.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O livro mais caro da minha estante deve ser <a href="https://www.goodreads.com/book/show/17610151-a-rapariga-que-roubava-livros?ref=ru_lihp_up_us_2_mclk-up2169779395" style="font-style: italic;" target="_blank">A Rapariga que Roubava Livros</a>, de Markus Zusak. Paguei quase 20€ por ele. E, deixem-me que vos diga: 468 páginas não são nada! NADA, OUVIRAM-ME??? Não podiam criar um livro que nunca acabasse? Porque é que este livro tinha de acabar? Porque é que paguei 20€ para isto? Paguei 20€ sabem para quê: para chorar, para ver o meu coração desfeito em mil pedacinhos e para chegar ao fim. Mas que é isto, gente? Que coisa é esta?<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000; font-size: x-large;"><b>Cheesecake</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;"> <span style="font-size: large; font-weight: bold;">Um livro frio </span>(interpretação livre)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="http://cdn.firstwefeast.com/assets/2013/12/cheesecake.jpg" height="212" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/54121.Ensaio_Sobre_a_Cegueira?from_search=true&search_version=service" target="_blank">Ensaio sobre a Cegueira</a></i>, de José Saramago. É um livro frio, cruel e difícil. E não há muito que possa dizer que faça jus a esta obra esplêndida.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #e69138; font-size: x-large;">Crepe</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #e69138;"> <b><span style="font-size: large;">Um livro que precisava de "recheio" para se tornar bom ou ainda melhor</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://data2.whicdn.com/images/2395359/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://data2.whicdn.com/images/2395359/large.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A minha estreia com Sveva Casati Modignani, <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/9349937-o-esplendor-da-vida?from_search=true&search_version=service" target="_blank">O Esplendor da Vida</a></i>, poderia ser um livro melhor em muitos aspetos. Faltou-lhe muito recheio. O meu nível de tolerância com a protagonista foi zero. Não gostei dela em nenhum momento do livro. Ela precisava de uma mudança completa e radical. Que mulher irritante! Que falta de autoestima!<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #cc0000; font-size: x-large;">Maçãs Caramelizadas</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-size: large;"><b>Qual o livro mais romântico da tua estante?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.charmedolar.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Como-fazer-maca-do-amor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.charmedolar.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Como-fazer-maca-do-amor.jpg" height="243" width="400" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
De todos os romances da minha coleção, há um que se destaca de todos os outros: <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/12845747-orgulho-e-preconceito" target="_blank">Orgulho e Preconceito</a></i>, de Jane Austen. Maravilhoso! Lindo! Magnífico! A minha Maçã Caramelizada.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: x-large;"> </span><b><u>EXTRAS - Doces Portugueses:</u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #45818e; font-size: x-large;">Ovos Moles de Aveiro</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #45818e; font-size: large;">Um livro com uma capa neutra e sem vida, mas cujo interior seja bastante agradável</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://media.rotabairrada.grupoma.eu/Pratos_tipicos/10/ovos%20moles.jpg.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://media.rotabairrada.grupoma.eu/Pratos_tipicos/10/ovos%20moles.jpg.JPG" height="244" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A capa da minha edição de <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/10867209-jane-eyre" target="_blank">Jane Eyre</a></i>, de Charlotte Brontë, é bastante <i>sem cor </i>e murcha e gostava de adquirir uma edição mais bonitinha no futuro. Mas é <i>Jane Eyre</i>, e é uma obra-prima seja em que edição for.<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #bf9000; font-size: x-large;">Pão-de-Ló</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #bf9000; font-size: large;">Um livro cuja desilusão foi tanta que até custou a engolir</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="http://static.guiadacidade.pt/co5/upload_img/2000/1073/1398873804.jpg" height="266" width="400" /><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Confesso que, na altura, o neguei com todas as minhas forças. Agora, sou capaz de admitir que o terceiro livro da trilogia <i>Os Jogos da Fome, <a href="https://www.goodreads.com/book/show/12943330-a-revolta?from_search=true&search_version=service" target="_blank">A Revolta</a>,</i> me desiludiu imenso. Na altura, não senti muita emoção ao lê-lo e tive a estranha sensação de que estava a ler um livro de uma série completamente diferente. A verdade é que me lembro pouco da história e os meus sentimentos por este livro ainda são um pouco confusos. Tenho que reler os três livros - pode ser que, da segunda vez, goste mais, quem sabe?</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06; font-size: x-large;">Pastel de Nata</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;"><span style="font-size: large; font-weight: bold;">Um livro pequeno, mas que te diz muito</span> (interpretação livre)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="http://www.peipen.pt/wp-content/uploads/2013/05/PastelNata.jpg" height="228" width="400" /><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Há um livro que é capaz de me comover em qualquer momento, em qualquer ocasião, em qualquer lugar: <i><a href="https://www.goodreads.com/book/show/3143104-o-principezinho?from_search=true&search_version=service" target="_blank">O Principezinho</a></i>, de Antoine de Saint-Exupéry. É lindo! É lindo! E acho uma excelente oportunidade o facto de ser uma leitura obrigatória na escola, pois foi assim que eu, e muitas outras pessoas, o conheceram. Porque foi com ele que verti as minhas primeiras lágrimas literárias.<br />
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<br />
Sintam-se à vontade de levar esta <i>tag</i> convosco para o vosso cantinho (peço-vos, com os devidos créditos), no entanto, gostava de taguear em especial: <a href="http://johnsreportblog.blogspot.pt/" target="_blank"><i>John's Report</i></a>, <a href="http://fofocas-literarias.blogspot.pt/" target="_blank"><i>Fofocas Literárias</i></a>,<i> </i><a href="http://bloguinhasparadise.blogspot.pt/" style="font-style: italic;" target="_blank">Bloguinhas Paradise</a>, <a href="http://daniireads.blogspot.pt/" target="_blank"><i>Danii Reads</i></a>,<i> <a href="http://www.diariodachris.com/" target="_blank">Diário da Chris</a></i>, <a href="https://www.youtube.com/user/littlehouseofbooks?feature=em-uploademail" target="_blank"><i>little house of books</i></a>, <a href="http://sonharolhosabertos.blogspot.pt/" target="_blank"><i>Sonhar de Olhos Abertos</i></a>, <a href="http://thesemoonreads.blogspot.pt/" style="font-style: italic;" target="_blank">These Moon Reads</a>,<i> </i><a href="http://por-detras-das-palavras.blogspot.pt/" style="font-style: italic;" target="_blank">Por detrás das palavras</a><i> </i>e<i> </i><a href="http://maryredhair.blogspot.pt/" style="font-style: italic;" target="_blank">mary red hair</a>.<br />
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Bem-vindos ao mês de maio! Boas Leituras!<br />
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-27914769136993921182015-04-30T17:00:00.000+01:002015-07-26T13:50:37.401+01:00Opinião | A Todos os Rapazes que Amei, de Jenny Han<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.topseller.pt/media/cover/hd/9789898800008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.topseller.pt/media/cover/hd/9789898800008.jpg" height="640" width="417" /></a></div>
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<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>To All the Boys I've Loved Before</i></span></div>
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<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2014</span></div>
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<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Topseller</span></div>
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<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 272</span></div>
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<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - Novembro 2014</b></span></div>
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<span style="font-size: large;"><a href="http://www.wook.pt/ficha/a-todos-os-rapazes-que-amei/a/id/16036371" target="_blank"><b>Wook</b></a><b><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span></b><a href="https://www.goodreads.com/book/show/23574277-a-todos-os-rapazes-que-amei" target="_blank"><b>Goodreads</b></a></span></div>
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<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Resumo da contra-capa:</span></b><br />
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<span style="text-align: justify;"> </span>«Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo.<br />
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Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.</div>
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Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»</div>
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<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba esquerda):</span></b><br />
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<a href="http://d28hgpri8am2if.cloudfront.net/author_images/9185_33419149_hr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://d28hgpri8am2if.cloudfront.net/author_images/9185_33419149_hr.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
Jenny Han nasceu e cresceu na costa leste dos Estados Unidos da América. Estudou na Universidade da Carolina do Norte e fez um mestrado em Escrita para Crianças em Nova Iorque, onde mora atualmente.<br />
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Se pudesse escolher um emprego, Jenny Han gostaria de ser ajudante do Pai Natal, provadora de gelados ou a melhor amiga da Oprah, entre outras coisas perfeitamente vulgares. Tem uma predileção por meias até ao joelho e come qualquer sobremesa, desde que seja de maracujá.<br />
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É autora da trilogia <i>The Summer I Turned Pretty</i>, bestseller do New York Times. O seu mais recente êxito, <i>A Todos os Rapazes que Amei</i>, encontra-se em vias de ser adaptado ao cinema. A sua continuação, <i>P. S. Ainda Te Amo</i>, que está prevista para novembro de 2015, será publicada também pela Topseller.</div>
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<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
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<i>A Todos os Rapazes que Amei</i> é daqueles livros que não leria em circunstâncias normais. Não sou fã de dramas adolescentes (isto dito por uma adolescente com um blogue literário com os seus próprios dramas adolescentes) e este livro parecia-me repleto de todos os elementos de que não gosto. Já para não falar do título! Mas, diga-se de passagem, aquela capa era muito bonita! No entanto, não foi isso que me levou a comprá-lo - meio por impulso, meio por decisão ponderada; uma mistura das duas, aliás -, mas sim as opiniões positivas que lia sobre ele, parte delas escritas por <i>bloggers</i> com quem partilho de opiniões e gostos semelhantes. E assim nasceram as expectativas. De imediato, e muito inesperadamente, mudou a maneira como via este livro: de extramamente previsível e dramático a doce e surpreendente. E aquele que parecia ser um completo <i>cliché</i> passou a ser a original e bonita história de uma adolescente bastante diferentes de todas as outras.<br />
<br />
E foi com esta ideia que comecei a ler <i>A Todos os Rapazes que Amei</i>. Comecei com esta ilusão que as primeiras páginas confirmavam. Todavia, a ilusão da tardou a, lentamente, começar a desaparecer e, durante algum tempo, até aproveitei uns bocados dela, até acabar este livro e poder finalmente, por meio desta opinião, organizar as minhas ideias.<br />
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E, antes de o fazer, fala-vos um pouquinho sobre a história:<br />
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Lara Jean é uma adolescente de 16 anos que vive com o seu pai e irmãs. Cedo perdeu a mãe, tornando-se bastante chegada à família, mas sobretudo à irmã mais velha, Margot, objeto da sua admiração. Antes de falecer, a mãe ofereceu-lhe uma caixa de chapéu verde-azulada e é nela que guarda as suas cartas de amor, que escreveu aos rapazes que já amou e quando já não queria estar apaixonada por eles, expondo todos os seus sentimentos e desabafando todas as suas mágoas. Nunca as enviou. Cinco cartas, ao todo, estão guardadas naquela caixa, para nunca verem a luz do dia. Até um dia...<br />
Até que um dia algo acontece, algo intimamente relacionado com as suas cartas e a sua preciosa caixa, levando a uma série de imprevisíveis acontecimentos. E é à volta desses acontecimentos que gira este livro.<br />
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Uma das razões principais que me levou finalmente a iniciar a leitura desta obra foram os capítulos curtinhos. Todos eles com um reduzido número de páginas e que, portanto, tornavam esta obra ideal para se ler em tempo de aulas. A escrita de Jenny Han é simples - demasiado simples, atrevo-me a dizer - e penso que poderia ter lido este livro em inglês com bastante facilidade. Esperava um estilo de escrita adorável e fofinho, frase bonitas, originais e profundas que me fariam encher o livro todo de<i> post-its</i> cor-de-rosa. Esperava derreter-me com a doçura das palavras de Jenny Han (até porque «doce» é a primeira palavra que me vem à cabeça quando vejo fotografias da autora - <i>que fofura!</i>). Acontece que o ponto mais positivo dessa escrita é mesmo a sua simplicidade, que torna a leitura leve e com pouca carga emocional. São as poucas palavras que Jenny utiliza para descrever os acontecimentos que tornam os capítulos curtos e que, consequentemente, fizeram com que, por vezes, tudo soubesse a pouco. Existem aqueles capítulos rápidos, que, por não falarem de muita coisa em especial, eram agradáveis e ótimos para depois pousar o livro na minha mesinha de cabeceira, deitar a cabeça na almofada e adormecer sem muitos pensamentos a pesarem a mente. E outros que me sabiam a tão pouco. Outros que eram suposto serem repletos de emoções fortes, mas que não me faziam sentir nada. Capítulos em que eu só pensava - <i>oh, quanta emoção poderia ser empregada nestas páginas! Como poderia Jenny Han ter atribuído mais magia aos momentos </i>supostamente<i> mágicos</i>. Capítulos como os dos beijos inesperados, das confissões inesperadas, dos encontros inesperados, que não tinham qualquer sabor. É verdade que, por serem tão breves e devido à escrita pouco complexa, é fácil desfolhar páginas e páginas sem termos a perceção do tempo a passar - li capítulo atrás de capítulo sem ter a noção das páginas que avançava -, porém, não o fazia porque me encontrava totalmente cativada, mas sim porque estava curiosa para saber o que vinha a seguir, ainda com expectativas de que algo mais entusiasmante acontecesse.<br />
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Não sabia bem o que esperar da premissa da história. Não tinha bem a noção o que ia encontrar, e o facto da sinopse da edição portuguesa esconder muito mais do que a sinopse original, fez com que me fossem reservadas algumas surpresas. A maior de todas não foi assim tão positiva. É realmente irónico: com um título destes, não esperava encontrar uma narrativa repleta de <i>clichés</i>, contudo, foi isso mesmo o que encontrei. <i>Clichés </i>das típicas histórias adolescentes sobre a rapariga tímida e adorável e os populares do seu círculo e que tanto se repetem nos filmes norte-americanos. <i>Clichés</i> que eram suposto serem surpresas, mas que de surpresas não tinham nada, por já terem sido usados em demasia e já estarem tão gastos que se tornaram <i>clichés</i>. Foi realmente desapontante encontrá-los neste livro. Foi devido a eles que as expectativas foram diminuindo gradualmente, à medida que eles se iam acumulando. Não gostei. Não gostei.<br />
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Se esperava muito da história, ainda mais esperava de Lara Jean. Sabia que, à primeira vista, ela seria a típica protagonista inocente que nunca teve muitos namorados, com hábitos infantis, que adora cor-de-rosa e acredita nos finais felizes para sempre, no entanto, julgava que encontraria nela uma personagem madura, criativa, divertida e inteligente e com um lado fofinho e adorável. Afinal, foram essas qualidades, que eu esperava encontrar, que me fizeram ler este livro. Talvez por causa do estilo de escrita de Jenny Han - muito provavelmente por causa do estilo de escrita de Jenny Han - é que a minha relação com ela não teve assim tantos altos e baixos. Havia alturas em que a adorava, outras em que me irritava e ainda umas em que ela me fazia abanar a cabeça em tom de reprovação, não obstante, nunca cheguei realmente a irritar-me ou aborrecer-me, nunca cheguei realmente a sentir essa negatividade com muita intensidade. Esse é o poder da escrita da autora: suaviza as sensações menos positivas, os momentos mais deprimentes, não dá intensidade aos momentos. Não posso negar que esperava uma leitura leve, mas mesmo esse tipos de livros têm alturas de maior impacto.<br />
<br />
As personagens não são muito desenvolvidas, e esperava bastante delas - algumas das suas ações também foram alvo da minha reprovação e outras não consegui sequer compreendê-las, pois achei-as ridículas e sem sentido. Consegui gostar delas e ignorar algumas coisas. Com destaque para Kitty, a irmã mais nova de Lara Jean, a minha personagem favorita e aquela que tem efetivamente uma desculpa para as suas atitudes menos sensatas (o engraçado é que, assim sendo, já que a mesma tem somente 9 anos, foi a personagem cujo comportamento se revelou menos infantil do que o das outras personagens, no seu todo). O triângulo amoroso (ou melhor o<b><span style="font-size: x-large;">S</span></b> triângulo<b><span style="font-size: x-large;">S</span></b> amoroso<span style="font-size: x-large;"><b>S</b></span>) é absolutamente dispensável! Desnecessário! Só não me irritou verdadeiramente por razões já mencionadas (novamente, a escrita da autora)- foi tolerável, contudo escusado. Se triângulos amorosos já pouca consideração recebem da parte dos leitores, na sua maioria, imaginem um <b><span style="font-size: x-large;">DUPLO</span></b> triângulo amoroso! Pondo de lado aquelas coisas menos boas, também gostei muito do Peter K. (e, já agora, adoro o nome Kavinsky), e, tendo-as agora em conta, esperava muito mais de Josh e Margot, sendo que não consegui compreender os sentimentos do primeiro e não esperava que a segunda possuísse os defeitos que revelou efetivamente ter ao longo das páginas. No final, nem todas as suas ações (e as do próprio Peter K., que também teve certas atitutes que não me agradaram assim tanto) foram justificadas e isso aborreceu-me imenso. Esperava imenso do romance. Faltou algo. Algo que me fizesse sentir que ele se encontrava a nascer, embora fosse óbvio que a autora tinha intenções de que as duas personagens em questão se apaixonassem uma pela outra. Mas... as declarações. O momento que me uma se apercebe de que está apaixonada pela outra. Tudo tão sem sabor! E eu continuo a insistir: <i>Porquê</i><i>, Miss Han</i><i>, se acredito que poderia ter feito um trabalho fenomenal! Acredito nisso! Mas não o fez.</i> Toda a emoção que senti remeteu para o surgimentos de uma grande amizade, e não para o início de um romance improvável. Talvez aqueles dois tivessem ficado melhor somente como bons amigos, agora que penso nisso.<br />
<i><br /></i>
Cheguemos então ao principal objetivo desta opinião, que é afirmar se realmente gostei ou não da obra. Gostei. Sim, sei as coisas que acabei de escrever. Sim, sei as críticas negativas que teci a este livro. Contudo, se por um lado é realmente difícil fazer-me adorar verdadeiramente um livro, é igualmente desafiante não ignorar os seus defeitos e não procurar extrair as suas características mais positivas e foi isso mesmo que aconteceu com <i>A Todos os Rapazes que Amei</i>. Apesar de todas as desilusões, fui capaz de apreciar a obra, de desfrutar a leitura, de me entreter. Fui capaz de me divertir com aquela família adorável (algo que é, muito provavelmente, culpa da Kitty - miúda mais decidida e com uma vontade mais forte não há!). Como os Covey são bastante unidos - e bastante diferentes da família com que estou habituada a viver, pelas suas tradições e hábitos relacionados com o lado coreano - diverti-me bastante com eles. Porém, não sei se eles são motivo suficiente para adquirir o segundo livro (com publicação prevista para fins de maio, com o título<i> P.S. I Still Love You</i> ) - a sinopse do mesmo despertou-me bastantes desconfianças, pois já não me sinto tão iludida como quando inicei esta obra. Inclusive, acho que estou um pouco arrependida de a ter comprado. O que a salva são a capa bastante bonita e o facto de não ter o hábito de me desfazer dos meus livros. Sei que a TopSeller vai publicar o segundo livro, mas, apesar de ter intenções de o ler, não estou lá muito entusiasmada e, a não ser que alguém esteja disposto a emprestar-mo, provavelmente não o lerei. Julgo, inclusive, que esta história se podia ter concluído num livro, que não era necessário ser o primeiro de uma Duologia. Mais páginas - muitas mais -, algumas mudanças, sobretudo no final e ficaríamos por aqui.<br />
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Resumindo: esta foi uma história para a qual parti cheia de expectativas, mas que me desapontou e em relação à qual não guardo muitos rancores. Se há coisas que obras deste género me ensinam é que nunca devemos paritr para a leitura de uma obra com expectativas demasiado elevadas (embora já dê para perceber que isso é inevitável). Gostava, sobretudo, de poder discutir esta obra com outras pessoas, tanto de opiniões positivas como de opiniões negativas. Quero imenso falar sobre ela (<i><b>sim, parece que esta opinião não chegou :P</b></i> ).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YEZHQiLTz9vp4cOPwQYXlozmRzB6mC-FqLrOSw7bXOd0XIgrJ0XRoV18BDU4SDgR2gnFlzaN8fVuyngVOyOucUwfRnktwWu1IB3-WNWmlKoPM7r3p8wQKsYakQzYot6K0nuSeNmAspgz/s1600/4-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YEZHQiLTz9vp4cOPwQYXlozmRzB6mC-FqLrOSw7bXOd0XIgrJ0XRoV18BDU4SDgR2gnFlzaN8fVuyngVOyOucUwfRnktwWu1IB3-WNWmlKoPM7r3p8wQKsYakQzYot6K0nuSeNmAspgz/s400/4-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-19379384751582088472015-04-26T15:30:00.000+01:002015-05-10T18:46:10.233+01:00Ora, pois, sejam Bem-vindos!<div style="text-align: justify;">
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<img height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-5BOOutPZkprKsAGZx5sGzIvXD7tpOrteME_6bAonXlokKys8PPY0lNyCkcyMUEHBZi1z26MXDx7IZcXzro1y4nWoU3Nrqb8ddYvdAEv9UnJOTJTTS4ADoJb0C2-6bah6I2TRxNBHtMLV/s1600/95.jpg" width="283" /></div>
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O que vos traz de volta a um blogue? </div>
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O tema? O conteúdo? O nome? As recomendações? A escrita ou a personalidade do <i>blogger</i>?</div>
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Mas o que vos leva a visitar um, em primeiro lugar?</div>
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Acho que, no meu caso, eu sei a resposta: livros. Suponho que, já que te encontras a visitar o meu blogue, partilhamos uma paixão em comum: a da leitura. Aquela atividade silenciosa que nos permite desligarmo-nos do mundo e viver outras vidas, outras experiências, aventuras apenas reais na nossa imaginação, encerradas pelo nosso crânio, tornando as nossas visões únicas e especiais, servindo-nos cruelmente da criatividade de um autor para alimentar a nossa. A leitura é uma atividade egoísta, sem dúvida. Até porque, para além de nos aproveitarmos da história de um escritor para criar a nossa própria, a mesma história multiplica-se em algo completamente diferente; surge de cada vez que um novo leitor lê uma nova obra. Não é uma praga: a fonte é sempre a mesma, copiada em vários exemplares de papel, e só quando ela consegue que alguém lhe dê atenção é que a doença se gera. Contudo, por estar <i>encerrada no crânio</i>, a nossa desgraça não se espalha - cabe a outra cópia, senão à mesma, assegurar-se de que mais pessoas são "contagiadas". O ciclo continua, mas algumas histórias caem no esquecimento. Nós, como seres humanos, obrigamo-nos a acreditar de que é imortal. O melhor será não pensar muito nisso.</div>
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Este não é o meu primeiro blogue, nem o meu primeiro <i><a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/" target="_blank">The Mistery's Garden</a></i>. No entanto, e vou servir-me do parágrafo acima para vos explicar o porquê de haver um segundo: A sua história original também se multiplicou. À medida que mais pessoas a liam, ela foi-se modificando, até se tornar em algo completamente diferente. Não me podia permitir continuar assim, deixar que o <i>original</i> e o <i>novo</i> permanecessem no mesmo lugar. A culpa é vossa, caros leitores, por me obrigarem a crescer e fazerem com que a história ganhasse uma nova versão a cada nova leitura. A culpa é inteiramente vossa, recuso-me a acarretar qualquer responsabilidade pelos acontecimentos dos últimos tempos. Não possuo as culpas nem o mérito: eles são todos vossos e só tenho que vos agradecer por isso!<br />
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Tenho apenas um pedido a fazer-vos: fiquem comigo! Assistam a esta nova fase do <i><a href="http://themisterysgarden.blogspot.pt/" target="_blank">The Mistery's Garden</a></i>, ajudem-no a continuar a crescer, a manter-se de pé, pois, não importa quão grandes são as dificuldades com que ele se depara, desde que vos tenha a vocês, ele nunca cairá.<br />
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Meus caros visitantes, forasteiros que só agora tenho o prazer de conhecer, sou a Mistery e apresentações são escusadas. Deixo-me ao longo de cada <i>post</i> que escrevo.<br />
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<span style="font-size: large;"><b><a href="https://www.facebook.com/pages/The-Misterys-Garden/642245272458928" target="_blank">Facebook</a> </b>|<b> <a href="https://twitter.com/Mistery_WL" target="_blank">Twitter</a> </b>|<b> <a href="http://www.bloglovin.com/blog/14014085/?claim=8awdjkk3u5s" style="text-align: start;" target="_blank">Bloglovin</a></b></span></div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
</div>
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<a href="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM73rRbqdKdNQXOFrpKqeCWr&width=440" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM73rRbqdKdNQXOFrpKqeCWr&width=440" height="640" width="413" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>Insurgent</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2012</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Porto Editora</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 376</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>Reimpressão - Fevereiro 2015</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;">(1.ª Edição a maio de 2013)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="http://www.wook.pt/ficha/insurgente/a/id/11219958" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/25258300-insurgente" target="_blank">Goodreads</a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"><span style="color: #e69138;"> Contra-capa:</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.livrarialeitura.pt/images/products/9789720043825__contra%20capa_g.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.livrarialeitura.pt/images/products/9789720043825__contra%20capa_g.JPG" height="640" width="412" /></a></div>
<b style="text-align: justify;"><br /></b>
<b style="text-align: justify;"><br /></b>
<b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Resumo da aba direita:</span></b><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;"> A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível e a guerra parece ser inevitável.<br />
Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente as consequências dessa escolha.<br />
<br />
<br />
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba esquerda):</span></b><br />
<div class="" style="clear: both;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<a href="http://d.gr-assets.com/authors/1363910238p5/4039811.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://d.gr-assets.com/authors/1363910238p5/4039811.jpg" height="200" width="200" /></a> Estudou Escrita Criativa na Northwestern University. Nos seus tempos de faculdade, preferiu dedicar-se a escrever o que viria a ser a sua primeira obra, <i>Divergente</i>, e deixar de lado os trabalhos de casa – uma escolha que acabou por transformar totalmente a sua vida. Veronica Roth foi considerada a melhor autora pelo <i>GoodReads Choice Awards</i> em 2012. <i>Divergente</i> foi eleito o melhor livro de 2011 e <i>Insurgente</i> o melhor livro de fantasia para jovens-adultos em 2012, pela mesma entidade, a única cujas distinções são atribuídas exclusivamente pelos leitores.</div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: x-small;"><b> </b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Aviso: Esta opinião está livre de quaisquer spoilers ou informações adicionais que não os da sinopse do mesmo, mas contém, inevitavelmente, informação sobre o volume que o antecede (<i>Divergente</i>), já que <i>Insurgente</i> é a continuação de uma trilogia. </b></span></span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both;">
Li <i>Divergente</i> a abril do ano passado e desde então que tenho feito questão de tecer elogios a este livro sempre que posso. As obras que receberam uma classificação elevada da minha parte não são em número muito reduzido, no entanto, as que conseguiram prender a minha atenção de uma forma incrível, devido à sua escrita cativante e enredo extraordinários, as principais razões que me levam a adorar por completo um livro, aliados a personagens fortes e, se se enquadrar no género, ação constante, são muito poucas. Já fez um ano que <i>Divergente</i> me tirou o sono e me fez ler pela noite adentro, que me envolveu na sua narrativa de emoções fortes, me fez sonhar acordada com a minha iniciação nos Intrépidos (embora saiba bem que não é essa a fação a que pertenço) e me fez apaixonar pela sua escrita e protagonistas. Nunca um livro, ou muito poucos, me tinham envolvido como o este. Contudo, por maior que seja o entusiasmo que esse tipo de livro te desperta, só de pensar nele, é muito difícil manter esse mesmo entusiasmo durante muito tempo. Esperei quase um ano por <i>Insurgente</i> e, embora não quisesse acabar tão cedo a minha aventura na Chicago distópica de fações, teria sido preferível lê-lo mais cedo, pois, muito provavelmente, tê-lo-ia terminado tão entusiasmada como quando terminei o seu anterior. Ainda assim, Veronica Roth voltou a surpreender-me e fez jus às expectativas que surgiram com <i>Divergente</i>.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<i style="font-weight: bold;">Fiz coisas más. Não posso desfazê-las e agora são uma parte daquilo que sou. E na maior parte do tempo até parecem ser a única coisa que eu sou. </i>(Pág. 116)</blockquote>
<br />
Tris está desfeita. Depois de deixar a sua família, abandonando os Abnegados e escolhendo os Intrépidos na Cerimónia de Escolha, foi testada e obrigada a conhecer os seus limites, mas também ameaçada pela sua divergência, condição que a colocou em constante perigo. Depois do desencadeamento da simulação, Tris esteve por várias vezes cara a cara com a morte e teve de fazer duras escolhas. No dia que viria mudar para sempre o destino da sociedade de fações da cidade de Chicago, Tris vê-se obrigada a matar o seu melhor amigo, Will, e perde ambos os pais, que se sacrificaram por ela. Por conta de todos estes acontecimentos, golpes duros para a nossa protagonista, Tris torna-se numa pessoa diferente. Agora vive com a culpa das suas escolhas todos os dias e sente a dor das perdas que sofreu, muito mais dolorosa que a dor física. Quebrada num mundo em decadência, caracterizado pela tensão e pelo medo, será durante a guerra desencadeada pelo Eruditos que Tris irá descobrir os segredos da sociedade em que acreditava, assumindo-se como Divergente e começando a compreender a importância de o ser. A sua relação com Tobias também será constantemente abalada, tanto devido ao conflito entre fações como devido ao conflito consigo própria.<br />
<br />
Neste livro, ao contrário do que foi o início da aventura, vemos serem melhor exploradas as 5 fações, conhecendo mais a pormenor a mundo de <i>Divergente</i>. Num ambiente tenso de guerra, descrito pela escrita de Veronica Roth (simples, bela, capaz de nos transmitir as emoções mais fortes sem necessitar de as caracterizar, fazendo-nos sentir, por isso, as mesmas sensações vividas pelas personagens neste clima de conflito), a ação continua a fazer parte desta obra, bem como a angústia e o sofrimento que a autora nos provoca por não demonstrar ter qualquer piedade ou sentir qualquer tipo de misericordiosa - esta mulher malvada e cruel faz com que nos apeguemos às personagens, que nos riamos com os seus momentos, faz-nos esquecer, por uns instantes, o negro do céu, juntamente com elas, para depois voltar a cobrir o teto de nuvens e as arrancar de nós e das outras personagens que também nos são queridas. <i>Insurgente</i> é aquela continuação viciante e torturante que nos provoca um desconforto no peito. Como se os tempos não fossem já escuros o suficiente, quando a luz perde a sua timidez e se revela finalmente, desaparece logo a seguir, voltando a refugiar-se, indo para longe do conflito e das emoções negras, levando de nós a esperança que nos faz acreditar que o melhor está para vir. O pior não perdê-la, é vê-la regressar e esquecer de que a vamos perder novamente. Não há compaixão para com as pobres vítimas, que se vêm obrigadas a lutar por si próprias, a testar a sua força. Só que, quando uma sociedade fica em risco de se modificar ou destruir, surgem diversos pontos de vista acerca do que se vem a seguir: as ambições dos vários grupos são diferentes e aos posições das diversas fações não são semelhantes, reagindo de acordo com os princípios que a caracterizam; só que esses princípios faziam parte de uma sociedade em paz e de uma divisão harmoniosa e elas são obrigadas a colocar os seus valores em causa e a rebelarem-se. A pergunta, que nos persegue do início ao fim, é na verdade: quem sairá vitorioso nesta guerra? Qual dos insurgentes se irá destacar? E é nesse aspeto que Tris e Tobias têm um papel importante e fundamental.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: right;">
<b>"<i>Como um animal selvagem, a verdade é demasiado poderosa para ficar presa numa jaula.</i></b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: right;">
<b>- Do manifesto da fação dos Cândidos" </b></blockquote>
(Pág. 7)<br />
<br />
A descoberta da verdade é o que Tris mais anseia, mas também o que mais teme, pois nunca conheceu mais nada senão o sistema de fações. Quando confrontada com segredos e meias-verdades, também ela assume o seu papel de Insurgente e define o seu ponto de vista e, para o concretizar, vê-se obrigada a desiludir aqueles com que mais se preocupa, a desafia-los. As suas escolhas irão, inevitavelmente (não fosse ela a protagonista da aventura), ter um papel decisivo no futuro e muitas são as dolorosas decisões que toma até o surpreendente final, que nos deixa a ansiar por uma continuação. E essa continuação é <i>Convergente</i>, já na minha prateleira e à espera de ser devorado este Verão.<br />
<br />
Quanto às personagens, incluindo Tris, elas tanto me desiludiram como surpreenderam, ambos no bom e no mau sentindo e somente no bom no aspeto que diz respeito à qualidade da obra. Revelaram os seus defeitos e qualidades, o seu lado mais negro e o mais luminoso, demonstrando a sua humanidade e provando mais uma vez o quão difícil é categorizar uma pessoa num único aspeto da sua personalidade. Apesar do sofrimento de Tris e dos seus medos que a atormentam todos os instantes, consegui sentir aquela voz presa na jaula do seu íntimo, desejosa de se libertar e afirmar, aquela voz que caracteriza o desejo de lutar, apesar de todas as dificuldades. Foi essa voz que nunca me fez, nem por um segundo, perder a fé nesta protagonista desfeita, mas ainda assim desejosa de combater as dificuldades.<br />
<br />
Embora não tenha atingido um dos três níveis de classificação mais elevados (esteve bem perto, é verdade), <i>Insurgente</i> conseguiu surpreender-me, pela originalidade do seu enredo, por raramente se tornar monótono e manter a ação constante, pela complexidade de sentimentos que me transmitiu e pelo final inesperado. Uma coisa que me já me agradou no livro anterior é que a autora não deixou o final demasiado em aberto, concluindo parte do mistério, encerrando um objetivo e dando início a outro. Em <i>Divergente</i>, foi o de Tris concluir a sua iniciação e tornar-se uma Intrépida. O deste livro foi a conclusão do conflito e a descoberta pela verdade. O de <i>Convergente</i> será, provavelmente, o de explorar os limites e conhecer melhor as origens do sistema de fações. Por essa mesma razão guardo-o para uma altura que considero ser a ideal para pôr fim à trilogia <i>Divergente</i>, que até agora não deixou nada a desejar, senão da minha parte, que esperei tanto tempo por uma continuação. Continua a recomendação e o desejo de divulgar a todos os fãs de distopias, de <i>Young-Adult's </i> e de ficção-científica esta série surpreendente e entusiasmante.<br />
<br />
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nDpNuQ9lnd0PrVKrNU4JdEtFjbIAdL2ytUeFiuepwAYiWuF7Vbe7O13S61CwTsl3618Tz_qlevbY7vmTBGkQ44LoOTJWLCwPiKGC7tMKGdkNVQ0OXhjLs3-akQmEU6kdtzY9aI9BHkN0/s1600/7-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nDpNuQ9lnd0PrVKrNU4JdEtFjbIAdL2ytUeFiuepwAYiWuF7Vbe7O13S61CwTsl3618Tz_qlevbY7vmTBGkQ44LoOTJWLCwPiKGC7tMKGdkNVQ0OXhjLs3-akQmEU6kdtzY9aI9BHkN0/s400/7-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b>
<b><span style="color: #e69138;">Citações Favoritas:</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li> <i>Os Cândidos enaltecem a verdade, mas nunca falam do seu preço. </i> (Pág. 115)</li>
<li> <i>Há uma guerra dentro de cada um de nós. Às vezes, ajuda-nos a manter-nos vivos. Outras vezes ameaça destruir-nos.</i> (Pág. 176)</li>
<li> <i>O desgosto não é tão pesado como a culpa, mas corrói-te muito mais. </i>(Pág. 272)</li>
<li> <i>A crueldade não torna uma pessoa desonesta, da mesma maneira que a coragem não torna uma pessoa simpática. </i>(Pág. 299)</li>
<li> (...)<i> nunca nos libertamos por completo das nossas origens. </i> (Pág. 307)</li>
<li> <i>Já percebi que as pessoas são feitas de várias camadas de segredos. Acreditamos que as conhecemos e que as compreendemos mas os motivos delas ficam sempre escondidos dos outros, enterrados nos seus próprios corações. Nunca as conhecemos mas por vezes decidimos confiar nelas. </i>(Pág. 360)</li>
<li> (...)<i> por vezes as pessoas que oprimimos tornam-se mais poderosas do que nós gostaríamos. </i>(Pág. 367)</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<i style="color: #e69138; font-weight: bold;"> Trailer </i><span style="color: #e69138; font-weight: bold;">do filme:</span><br />
<span style="color: #e69138; font-weight: bold;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #e69138;"> </span><span style="font-size: x-small;">Aviso: Algumas partes incluídas neste <i>trailer</i> não fazem parte da narrativa do livro que lhe deu origem, tendo já me sido indicado de que algumas só fazem parte do terceiro livro, pelo que recomendo que tenham isso em conta se não querem ser alvos de <i>spoilers</i>.</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span>
<br />
<div style="text-align: start;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/OlADsMp6EJo?rel=0" width="640"></iframe><br />
<br /></div>
<div style="text-align: start;">
<div style="text-align: right;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-52504168417167825822015-04-02T09:56:00.000+01:002015-09-13T12:00:58.448+01:00Opinião | Jane Eyre, de Charlotte Brontë<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://imagens.presenca.pt//products/Liv01340017_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://imagens.presenca.pt//products/Liv01340017_f.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>Jane Eyre</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 1847</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Editorial Presença</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 596</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - Março 2011</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="http://www.wook.pt/ficha/jane-eyre/a/id/10643705" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/10867209-jane-eyre" target="_blank">Goodreads</a></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Resumo da contra-capa:</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<i>Jane Eyre</i> é uma obra-prima da literatura inglesa, a autobiografia ficcionada de uma jovem que, depois de uma infância e adolescência desprovidas de afecto, se torna preceptora em Thornfield Hall e se apaixona pelo seu proprietário, Mr. Rochester. Plenamente correspondida nos seus sentimentos, Jane julga ter encontrado o amor por que ansiara toda a vida, mas Thornfield Hall esconde um segredo tenebroso que ameaça ensombrar a sua felicidade. Numa atmosfera misteriosa e inesquecível, acompanhamos esta heroína de espírito puro e apaixonado, que se recusa a aceitar o lugar que a sociedade lhe reservou e trava uma luta interior constante para se manter fiel à suas convicções e a si própria. Considerado muito à frente do seu tempo, este romance eleva-se à esfera da genialidade pela forma soberba como retrata a sociedade da época, pela inteligência e originalidade da prosa, pela intensidade emocional que impregna cada uma das suas páginas. <i>Jane Eyre</i> tem agora uma nova versão cinematográfica, com Mia Wasikowska, Michael Fassbender e Judi Dench nos principais papéis.<br />
<br />
<br />
<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba esquerda):</span></b><br />
<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b>
<br />
<div class="" style="clear: both;">
<a href="http://i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/02495/CBronte_2495332b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/02495/CBronte_2495332b.jpg" height="124" width="200" /></a> Charlotte Brontë nasceu em Thornton, Yorkshire, em 1816. <i>Jane Eyre</i> foi publicado em 1847 sob o pseudónimo de Currer Bell e alcançou um sucesso imediato. Charlotte escreveu três outros romances e também poesia, tendo-se tornado, a par das irmãs, Emily e Anne, uma das figuras mais importantes da literatura inglesa do século XIX.</div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both;">
É sempre difícil (pelo menos, para mim) começar a opinião de livros como <i>Jane Eyre</i> - livros que exigem tanto de nós durante a sua leitura e que exigem tanto de nós mesmo depois de os ter-mos terminado. Neste momento, os meus pensamentos encontram-se espalhados por vários recantos da minha mente, porém, vejo-me obrigada a ordená-los, pois não há nada que, após o fim desta leitura, me desse mais prazer que falar desta obra maravilhosa.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<i> Jane Eyre</i>, a primeira obra de Charlotte Brontë, inicialmente publicada sobre o pseudónimo de Currer Bell, é também o nome da protagonista desta história. Na verdade, as páginas deste livro contêm a sua autobiografia, escrita e narrada pela mesma e retirada da imaginação da mais velha das irmãs Brontë. Jane teve uma infância cruel e uma adolescência dura e, tal como está escrito na sinopse deste livro, desprovidas de afeto e amor. Tomamos conhecimento dos momentos mais importantes destas duas fases da sua vida, mas a que recebe mais destaque é aquela que começa quando Jane toma uma importante decisão que irá alterar por completo o rumo da sua vida, acabando por se tornar precetora em Thornfield Hall, uma mansão cujo proprietário é Mister Rochester. Lá, Jane irá conhecer sentimentos como os da amizade, da mágoa, da tristeza, do desgosto, do amor, que irão ser afetados pelos eventos da sombria Thornfield, que esconde um segredo que Jane está determinada a desvendar. E a partir daqui não digo mais nada, ou estrago-vos 594 páginas de puro deleite.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O livro foi originalmente publicado como <i>Jane Eyre</i>, no entanto, a edição portuguesa mais conhecida teve o nome de <i>A Paixão de Jane Eyre</i> e eu prefiro, de longe, o nome original. Sim, <i>Jane Eyre</i> é uma história de amor, contudo, é também muito mais que isso. Nesta obra, somos presenteados com longos capítulos narrados por uma escrita não muito complicada, comparada com a escrita de outros autores de clássicos, mas que também não é propriamente muito fácil. Mas não foram as frases longas que me fizeram repetir mais do que uma vez a mesma frase, o mesmo parágrafo, a mesma expressão. A complexidade de <i>Jane Eyre</i> reside na forma como Charlotte Brontë nos transmite os sentimentos da protagonista, ao ponto de nos fazer sentir o mesmo que ela; nos descreve os belos cenários naturais, ao ponto de nos transportar para onde quer que a protagonista se encontra. Todavia, Jane Eyre é o ponto mais alto de toda a obra, e é nela que se centra as maiores qualidades da mesma. Esta heroína (pois ela é isso mesmo, uma autêntica heroína!) é sensata, é honesta, destemida e abnegada, luta por aquilo que quer; quando vê os seus sentimentos em conflito com os seus princípios, luta contra eles para ver a razão permanecer, devido ao receio de que o que sente possa não ir de acordo com o que defende, acabando por aprender muito com as suas ações. E, mesmo nas circunstâncias mais adversas, mesmo quando acaba inevitavelmente por ir abaixo, levanta-se novamente, com uma força digna de admiração. Tal como escrito na sinopse de <i>A Paixão de Jane Eyre</i>,<i> </i>esta obra<i> <b>atraiu de imediato a atenção do público da época e dividiu a crítica. Habituada às heroínas de Jane Austen, que pareciam conhecer exactamente o seu lugar na sociedade, a sociedade britânica sentiu-se desconfortável com o personagem feminino criado por Charlotte Brontë: embora as acções de Jane observem o código convencional de comportamento feminino, deixam transparecer também uma poderosa declaração de independência das mulheres.</b> </i>Deixei-me inspirar inúmeras vezes por esta protagonista, fiz da sua voz minha e deixei-me deslizar pelas páginas deste livro, completamente cativada e, ao mesmo tempo, encantada e deslumbrada. A história presente neste livro não é só a sua história de amor, é, no seu todo, a sua história de vida, uma história de vida apaixonante, a história de vida de alguém que nunca, nunca desistiu, que vai crescendo ao longo das páginas, até se tornar na mulher que, no final, conhecemos. E foi por isso que ganhou, tão merecidamente, o lugar de destaque de entre as minha protagonistas femininas preferidas. Jane é a personagem que procuramos em todas as nossas leituras e, agora que a encontrei, não podia sentir-me mais satisfeita.</div>
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A crítica à sociedade daquele tempo também está presente, ou não fosse este um clássico da literatura inglesa. Os contrastes entre ricos e pobres, entre poderosos e pouco influentes são bem visíveis. Apesar da sua humildade, Jane não se considera inferior a ninguém, muito menos superior, é dotada de um espírito de igualdade para com todos e exige ser tratada de acordo com esse principio. Ainda hoje, na sociedade supostamente <i>moderna</i>, não encontramos um espírito assim, verdadeiramente empenhado em defender as suas convicções e valores. Temos ainda os temas religiosos, presentes ao longo de toda a obra. A fé de Jane é incontestável, apoiando muitas vezes as suas forças em Deus nos momentos mais difíceis, nunca deixando, nem por um segundo, enquanto vive o pior, de acreditar Nele. Mas foi a de Helen Burns, aquela doce rapariga, que mais me comoveu. Algumas pessoas não são grandes apreciadoras de religião em livros. Neste livro, a fé no Cristianismo está bem presente, em inúmeras páginas e, apesar de não me poder considerar dotada da mesma convicção de Jane, Helen, e outros, a força com que as personagens se ligavam à sua crença ao Senhor e encontram nela a sua própria força de viver inspirou-me.</div>
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A acrescentar, falo da originalidade da narrativa, do enredo cativante e das tão bem construídas personagens. Jane faz-nos o favor de observar e descrever os seus comportamentos que, associados aos diálogos, as tornaram mais reais a meus olhos. Elas surpreendem-nos e desiludem-nos e quase nenhuma (talvez mesmo nenhuma) não chega a despertar-nos um destes sentimentos. Todas elas tiveram impacto, quer positivo, quer negativo, quer ambos, tornando-as verdadeiras.</div>
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Não podia, ou seria falta de honestidade da minha parte, deixar de mencionar o seguinte: iniciei este livro em inícios de janeiro e só o terminei no último dia de março. No entanto, para não pensarem que são só tretas quando falo que o tamanho dos capítulos raramente importa, fala-vos da época de aulas, quando iniciei este livro, e que fizeram com que os estudos se metessem entre mim e <i>Jane Eyre</i>. Vi-me feliz da vida com a chegada das férias, acreditem, quando pude finalmente devorar a restante metade deste clássico. A capa simples e monótona deste livro não era lá muito do meu agrado, mas as suas cores murchas e vazias conferiram-me maior simplicidade de estado de espírito enquanto a lia (tenho a estranha tendência de associar as cores da capa às emoções que a leitura nos transmite, à história e, já que esta é repleta de emoções fortes e esta edição é baseada em tons cinza, acabou por resultar num excelente contraste), o que acabou por fazer com que ganhasse apreço por esta minha cópia.</div>
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É bem evidente que só tenho elogios a tecer a esta obra e deixo com eles a recomendação. Lembrem-se que os livros não nascem clássicos: nascem romance, nascem policial, nascem distopia ou ficção científica. O que os torna clássicos é o tempo, que tem a capacidade de mudar tudo, ou quase tudo, mas não estas obras - elas mantêm-se intemporais e são apreciadas em qualquer época, em qualquer lugar e são dotadas de algo especial, que as torna diferentes de qualquer outro livro (sem exceção, incluindo os seus colegas de época). Preferi não falar muito da história de amor, pois vejo este livro como muito mais que isso, e porque não vos quero, de todo, estragar a surpresa (<b>Mas é linda, gente, é linda!</b>).</div>
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<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<i style="font-weight: bold;">A Rosamund </i>(...)<i style="font-weight: bold;"> considerava-me </i>(...)<i style="font-weight: bold;"> generosa, inteligente, composta e decidida </i>(...)<i style="font-weight: bold;">, e estava certa de que o meu passado daria um esplêndido romance.</i></blockquote>
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Oh, Miss Oliver! Não podia estar mais certa!<br />
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkCg03BS7VpmrV2WvsRr4F_LauOIneVlj7yVvMEPrWHiO-31qF4b91VSPm21fovhTjyGDamTnU_Bicg3yuXK4S1NCeVWroFom8zKLUtuhHlyUMpRbedAlCes-xzBAjnd-pu7xaweEquQEk/s1600/8-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="65" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkCg03BS7VpmrV2WvsRr4F_LauOIneVlj7yVvMEPrWHiO-31qF4b91VSPm21fovhTjyGDamTnU_Bicg3yuXK4S1NCeVWroFom8zKLUtuhHlyUMpRbedAlCes-xzBAjnd-pu7xaweEquQEk/s400/8-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
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<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b>
<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b>
<b><span style="color: #e69138;">Citações Favoritas:</span></b></div>
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
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<li> <i>A aparência não pode ser confundida com a verdade. </i>[Charlotte Brontë/Currer Bell no Prefácio da 2.ª edição original]</li>
<li> <i>Fora a primeira vez que provara algo semelhante à vingança. Ao engoli-la, parecera-me tratar-se de um vinho aromático, quente e forte; contudo, deixara-me um travo amargo e cáustico na boca, dando-me a sensação de que acabara de ser envenenada. </i>[Jane Eyre]</li>
<li> <i>Não vale a pena dizer que os seres humanos se deveriam contentar com a tranquilidade, pois eles necessitam de ação e, se não for ela a vir ter com eles, serão eles a ir a seu encontro.</i> [Jane Eyre]</li>
<li> <i>De cada vez que se sentir tentada a errar, Miss Eyre, lembre-se dos remorsos; os remorsos envenenam-nos a vida. </i>[Mr. Rochester].</li>
<li> <i>A sensibilidade desprovida de discernimento é sem dúvida uma bebida desenxabida, mas também não deixa de ser verdade que o discernimento desprovido de sensibilidade é demasiado duro e amargo para a deglutição humana. </i>[Jane Eyre]</li>
<li> (...) <i>não há felicidade que se compare a sentirmos que somos amados pelos nossos semelhantes e que a nossa presença é para eles uma fonte de conforto. </i>[Jane Eyre]</li>
</ul>
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<i style="color: #e69138; font-weight: bold;"> Trailer </i><span style="color: #e69138; font-weight: bold;">do filme </span><span style="font-weight: bold;">(pode conter <i>spoilers</i>)</span><span style="color: #e69138; font-weight: bold;">:</span><br />
<span style="color: #e69138; font-weight: bold;"><br /></span>
<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/RKG_15i8O7I" width="640"></iframe></div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
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Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-65626665767180213912015-03-15T09:42:00.001+00:002015-09-12T12:26:39.087+01:00Opinião | Resgate, de Danielle Steel<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHaaNxAbWBXsOTRhW6iwkFCjNgcP-oabvFP4dS_tWFIeZrs0oB7B6IUgmNf1j2mfjhtrYp2YCGX82g1LHuJlU1_twbJiZtoqC5p-8QtAwD4BMQrTHc_gSfYxwfbhxFoNb6hEz5HWPsa6w/s1600/Resgate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHaaNxAbWBXsOTRhW6iwkFCjNgcP-oabvFP4dS_tWFIeZrs0oB7B6IUgmNf1j2mfjhtrYp2YCGX82g1LHuJlU1_twbJiZtoqC5p-8QtAwD4BMQrTHc_gSfYxwfbhxFoNb6hEz5HWPsa6w/s1600/Resgate.jpg" width="255" /></a></div>
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<br /></div>
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<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>Ransom</i></span></div>
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<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2004</span></div>
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<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a)</span></b>: Bertrand Editora</span></div>
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<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 312</span></div>
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<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - Novembro 2012</b></span></div>
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<br /></div>
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<b><span style="font-size: large;"><a href="http://www.wook.pt/ficha/resgate/a/id/14304152" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/22851298-resgate" target="_blank">Goodreads</a><span style="color: #bf9000;"> </span></span></b></div>
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<br /></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: left;">
<b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Resumo da contra-capa:</span></b></div>
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<b><span style="color: #e69138;"><br /></span></b></div>
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<b><span style="font-size: large;"> Um crime violento junta a vida de quatro pessoas neste livro de Danielle Steel, a autora mais lida do mundo. </span></b></div>
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Peter Morgan é libertado da prisão depois de quatro longos anos e muitos votos para se redimir. Ao mesmo tempo, Carl Waters, um homicida, também é posto em liberdade. Nessa noite, a muitos quilómetros de distância destes acontecimentos, o inspetor da polícia Ted Lee chega a casa e encontra-a vazia. Durante vinte e nove anos, viveu para o seu trabalho e, gradualmente, foi-se afastando da mulher. Agora está sozinho. Do outro lado da cidade, uma mãe procura proteger os três filhos do pânico que cresce dentro dela. Quatro meses passados desde a morte do marido, Fernanda Barnes enfrenta uma montanha de dívidas que não consegue pagar, um mundo destruído, um casamento perdido.</div>
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<br /></div>
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No intervalo de algumas semanas, a vida dos quatro vai cruzar-se de maneiras inesperadas. Para Fernanda, habituada a viver em belas casas, com segurança, sucesso e riqueza, a morte do marido já fora um golpe duro de mais. Mas um crime arrasador vem abalar a sua família e trazer para a sua vida o inspetor Ted Lee. Homem de uma integridade inabalável, Lee não tarda a transformar-se na pessoa que tenta salvar a família de Fernanda de um destino terrível.</div>
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Danielle Steel explora de forma brilhante os efeitos do crime no quotidiano das suas vítimas num romance que nos cativa do princípio ao fim.</div>
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<b><span style="color: #e69138;"> Mini-biografia da autora (<a href="http://wook.pt/">wook.pt</a>):</span></b><br />
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</div>
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<a href="http://daniellesteel.com/wp-content/themes/danielle-steel/images/gallery/g_ds21.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://daniellesteel.com/wp-content/themes/danielle-steel/images/gallery/g_ds21.jpg" height="200" width="143" /></a>Escritora norte-americana, nascida em 1949, em Nova Iorque, autora de best-sellers no seu país e no estrangeiro. Escreve livros sobre dramas da realidade quotidiana ligados essencialmente ao amor, às relações conturbadas, à traição, à separação e ao sofrimento, mas com o sempre desejado desenlace feliz. Escreveu o seu primeiro livro em 1973, Going Home, mas só em 1978 alcançou a fama com The Promise, que se tornou um best-seller. A partir dessa altura, foi a consagração do seu reconhecimento como uma das grandes escritoras norte-americanas. As suas obras são best-sellers em mais de 45 países. Para além de literatura para adultos, escreveu também livros para crianças. Mãe de nove filhos, interessa-se pelo bem-estar das crianças em geral, participando com porta-voz da American Humane Association (AHA). Mais de vinte obras suas foram adaptadas a séries e filmes televisivos. Fazem parte do vasto conjunto das suas obras os seguintes títulos: "Family Album" (1985, "Álbum de Família"), "Jewels" (1992, "Jóias"), "Accident" (1994), "The Ranch" (1997, "O Rancho"), "Granny Dan" (1999, "A Avó Dan"), "The Wedding" (2000), "The Kiss" (2001) e "Sunset in St. Tropez" (2002).<br />
<br />
<br />
<span style="color: #e69138;"><b> </b></span><b><span style="color: #e69138; font-size: x-large;">Opinião</span></b></div>
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Não me encontrava propriamente ansiosa para ler o meu primeiro livro de Danielle Steel, mas devido a algumas coisas que fui encontrando durante a leitura acabei por criar um bocadinho mais de expectativas que não foram exatamente cumpridas.<br />
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A fortuna de Allan Barnes teve grande impacto para a família Barnes. Para a mulher, Fernanda, tornar-se milionária foi um dos maiores testes à sua humildade. Durante dois anos, Fernanda e os seus filhos viveram com conforto e luxo, sem que nada lhes faltasse, enquanto o marido e pai viajava por todo o lugar fazendo diversos investimentos e aumentando cada vez mais as somas extraordinárias. Mas um dia uma peça do dominó cai e outras seguem o seu exemplo, caindo uma a seguir a outra, acumulando-se cada vez mais dívidas e perdendo cada vez mais dinheiro, até Allan se aperceber que iria perder toda a sua riqueza. Encontrando-se numa situação de extremo desespero, escolhe o caminho mais fácil, suicidando-se, deixando os filhos a enfrentar a morte de um pai e Fernanda com a responsabilidade sobre inúmeras obrigações económicas.<br />
<br />
Quatro meses após a tragédia com grande parte da história omitida da imprensa, Peter Morgan e Carlton Waters saiem de Pelican Bay, uma prisão de alta segurança construída para os maiores e piores criminosos. Waters assassinara uma família quando ainda era menor, juntamente com um cúmplice, enquanto Morgan, um homem com estudos que acabou por tomar as decisões erradas, foi preso por tráfico de droga e enviado para uma prisão para criminosos que não correspondem ao seu perfil. Tudo o que quer agora é corrigir os seus males, arranjar emprego e tornar-se um homem digno de reaver as filhas. No entanto, deixou atrás de si muitos assuntos por resolver quando foi preso há quatro anos atrás e não será assim tão fácil redimir-se de tudo o que fez.<br />
<br /></div>
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Já Ted Lee não sente nenhuma mudança na sua vida. Um polícia integro e honesto que adora o seu trabalho e que há anos se encontra casado com uma mulher que quase nada tem em comum consigo. Ambos têm vidas diferentes, amigos diferentes, horários diferentes e tal levou ao seu afastamento gradual ao longo dos anos, permanecendo apenas ligados pela promessa que fizeram à quase trinta anos atrás. Ted permanece fiel a Shirley. Contudo, não são raras as vezes em que chega a casa sem ninguém ou alguém acordado e há medida que tal se torna mais frequente vai-se apercebendo o que perdeu, o que tem perdido e o que não quer admitir - que permanece leal a um casamento falhado que já deu tudo o que tinha a dar.</div>
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E, apesar de Danielle Steel ligar estas quatro personagens neste romance policial, ele gira, essencialmente, à volta de Fernanda, que a autora descreve constantemente como mãe dedicada e atenciosa que tudo é capaz de fazer pelos filhos e que os protege a todo o custo da avalanche que o seu pai desencadeou.</div>
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Para iniciar esta opinião, começo por falar da escrita de Danielle Steel. Talvez seja mesmo a maneira como escreve as suas obras que a tornam uma das autoras mais lida em todo o mundo. É com um estilo formal que a escritora vai desenvolvendo a sua história, escrita na terceira pessoa, usando certas expressões que, por vezes, me fizeram ter a sensação de que estava numa sala escutando um político ou outra pessoa qualquer com estudos e um bom vocabulário a narrar uma história. Não me interpretem mal, o vocabulário não é tão complexo quanto isso, nem nego a importância que o conhecimento sobre as palavras tem na escrita de uma obra, porém, não pude deixar de sentir, por vezes, aquela estranha e [não assim tão] excessiva formalidade. Nesta obra, senti-me como <i>você</i> e não <i>tu </i>(algo a que não estou propriamente habituada). Cada escritor tem a sua maneira de comunicar com o leitor e a de Danielle Steel não me agradou. Achei-a também bastante repetitiva, reforçando a mesma ideia mais vezes do que o necessário e repetindo constantemente aquilo que penso que o leitor já teria bem situado na mente. Cheguei à conclusão de que prefiro um livro escrito de forma distinta, criativa, com particularidades que permitam o leitor identificar imediatamente o autor da obra, uma narrativa escrita informalmente e de forma descontraída. Todavia, e como já em cima referi, é, muito provavelmente, ao seu estilo de escrita que se deve o sucesso de Danielle Steel. Um leitor, pode, por vezes, ser bastante difícil de agradar e a simplicidade é bastante útil nesse aspeto.</div>
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Sendo Fernanda o verdadeiro centro da história, não podia deixar de falar dela. Esta protagonista é-nos apresentada deprimida, numa altura extremamente difícil da sua vida. Ora, tal começo dificultou a minha relação com a personagem. É bem evidente o trabalho que a autora teve para reforçar a ideia de que era uma mãe extraordinária, uma mulher bastante forte e de um amor incondicional pelos filhos, mas, por mais provas que esta personagem nos tenha dado, nunca me chegou a convencer totalmente. Para mim, as constantes saídas com os filhos, nunca sair de casa sem eles, as demonstrações de afeto e as lágrimas contidas não foram suficientes. Para eu sentir realmente algo por Fernanda, aquela admiração que muitos homens ao longo da história vão adquirindo (é incrível como uma viúva de luto arranja tantos pretendentes), precisava de ver mais desenvolvimento, por exemplo, dos filhos. Têm boas bases, mas Sam era um miúdo que, apesar de adorável e de ter conquistado a minha simpatia, era demasiado inteligente para a idade; Ashley não teve qualquer demonstração significativa da sua personalidade, para além de ser a típica adolescente romântica que adora conversar com as amigas ao telemóvel e pratica ballet; e Will continuou a ser o filho perfeito, de excelentes notas, atleta, que assume o papel de homem da família, que tanto apoio dá à mãe e que não mostrou qualquer defeito. Filhos simples e filhos perfeitos e adoráveis, mas foram as saídas ao centro comercial com Fernanda, as horas gastas em casa a cuidar deles que os fizeram assim? Este foi um dos motivos que me fez colocar em causa a credibilidade desta relação e que, consequentemente, fez com que não me ligasse à personagem principal. Quando algo é demasiado perfeito, a minha tendência é desconfiar. Não digo que não exista nenhuma Fernanda por aí, mas, se houver, de certeza que seria a prova de que era preciso mais do que o usado neste livro para provar a excelência de Fernanda como mãe.</div>
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Já só por si o título nos conta muito sobre a história. Ela é um pouco previsível do início ao fim. Envolve as típicas <i>personagens más</i>, as típicas <i>personagens boas</i> e aquelas que todos querem conhecer, como Peter Morgan. A sua história tocou-me e tal personagem merecia um maior desenvolvimento, mais minutos de fama, mais impacto. Tinha tanto para dar e esperava que que realmente o desse. Neste aspeto, a autora desiludiu-me, e a justificação para isso encontra-se no parágrafo seguinte (que será relativo a um <i>spoiler,</i> pelo que o facto de o lerem ou não é a vossa decisão e da vossa responsabilidade)...</div>
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<br /></div>
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<b>[<i>Spoiler</i> ON]</b> ...Morgan nunca teve realmente tempo de se encontrar com as filhas e mostrar-lhes como, mesmo após as decisões erradas, foi capaz de dar tanto de si para fazer o correto. Esperava que elas tivessem a oportunidade de se orgulhar do pai ausente, para que a verdadeira justiça sobre Peter fosse feita. Como é que a autora foi insensível ao ponto de não o fazer? Será que não se lembrou? Não achou importante? Pergunto-me se terá apenas criado esta personagem como um exemplo ou para que tudo se resolvesse e para que a história tivesse um final feliz. É demais óbvio, desde o início, que terá e pergunto-me agora se não foi para isso que Peter Morgan foi criado. Se assim foi, a escritora, a meu ver, gastou 12 páginas de um primeiro capítulo a contar-nos a história detsa personagem. Se as tivesse deixado em branco, sempre teria sido bem melhor, em vez de, sem dó nem piedade, lhe negar o que era seu por direito: o devido reconhecimento pelos seus atos. Sacrificar umas personagens para que outras possam ter o seu final feliz. Esperava mais gratidão por parte dessas últimas. <b>[<i>Spoiler</i> OFF]</b></div>
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<br /></div>
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Houveram também alguns aspetos que, com o avanço da história, foram perdendo a minha fé de que se revelassem mais do que o que realmente eram. Como, por exemplo (não considero o seguinte <i>spoiler</i> algo que não se possa ler, já que é relativo a algo que nunca chega a acontecer e não contém nenhuma informação sobre o progresso da história, mas, mais uma vez, a decisão é vossa)...</div>
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<br /></div>
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<b> [<i>Spoiler</i> ON]</b> ...o suicídio de Allan Barnes. Sendo Fernanda uma mulher tão perfeita, o que a terá levado a casar com um cobarde? As estranhas e demasiado óbvias circunstâncias da sua morte levaram-me à desconfiança de que, muito provavelmente, haveria mais por detrás de tudo. É comum num romance policial o óbvio se revelar algo mais, certo? No entanto, era tudo tal e qual como se soube. As circunstâncias do seu falecimento raramente foram mencionadas e não receberam especial destaque para além do facto de tudo indicar o suicidío. O que, no fim das contas, acabou mesmo por ser a verdade. <b>[<i>Spoiler</i> OFF]</b>.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Há depois também o facto de, para mim, algumas coisas terem surgido com pouca naturalidade. Como o momento em que descobrimos uma faceta de uma personagem que nunca deu a mínima pista de assim o ser. E a pessoa que descobriu tal faceta conhecia, supostamente, tão bem essa personagem que ficou surpreendida por ser tão ignorante. Mas, bem, verdade seja dita, se era tão correto como a autora insistiu que era e como nada na sua maneira de agir denunciava tal defeito, não culpo a tal personagem. O romance que aqui se desenvolve é demasiado simples e não recebe grande atenção, acabando por receber mais impacto no final. Fugindo do seu género habitual, a autora tinha que encontrar um lugar para inserir as suas habituais histórias, e tal resultou numa não muito boa combinação que necessitava de ser totalmente rescrita para puder ser mais credível.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Penso que nada mais sobre esta obra merece a minha atenção. Já por si não é de um subgénero que me agrade do policial: tráfico de droga, roubo, homicídios resolvidos e (possível <i>spoiler </i>- que não é tão <i>spoiler </i>assim, pois o título da obra já nos diz muito - riscado a seguir) <strike>raptos cujos culpados conhecemos desde o início</strike> não fazem o meu estilo. Só esperava um maior desenvolvimento numa obra tão previsível com os suspeitos do costume e as vítimas do costume. Apesar de achar que, ainda assim, não iria ganhar muito mais da minha aprovação, poderia ter sido uma obra bem melhor. Tinha bom potencial e espero que, quando ler mais uma obra de Danielle Steel, fique mais impressionada, embora esta não me tenha deixado particularmente curiosa em relação às próximas.</div>
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUg5-heBdVlY65bGSnb2hJb_d5haz6nPyJqFvLjGbF4hCdgEhObd7HgUnXHXf5SLsDeMjzCRoT0VOufwgPy7jvDbYOls7nxvMol4LKDlLB3duNDBUuZNe9ovYkRfKTkPwf3JIKDdRrke1p/s1600/3-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="60" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUg5-heBdVlY65bGSnb2hJb_d5haz6nPyJqFvLjGbF4hCdgEhObd7HgUnXHXf5SLsDeMjzCRoT0VOufwgPy7jvDbYOls7nxvMol4LKDlLB3duNDBUuZNe9ovYkRfKTkPwf3JIKDdRrke1p/s400/3-10+Estrelas.png" width="400" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUg5-heBdVlY65bGSnb2hJb_d5haz6nPyJqFvLjGbF4hCdgEhObd7HgUnXHXf5SLsDeMjzCRoT0VOufwgPy7jvDbYOls7nxvMol4LKDlLB3duNDBUuZNe9ovYkRfKTkPwf3JIKDdRrke1p/s1600/3-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><br /></a></div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
Misteryhttp://www.blogger.com/profile/17386144730421817171noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5131140311018165083.post-50373766051443842702015-01-02T11:14:00.002+00:002015-06-23T15:40:34.132+01:00Opinião | Os Adivinhos, de Libba Bray<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://d.gr-assets.com/books/1380572490l/18588032.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://d.gr-assets.com/books/1380572490l/18588032.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Titulo Original:</span></b> <i>The Diviners</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Ano:</span></b> 2013</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #e69138;">Editor(a):</span></b> Edições ASA II</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #e69138;"><b>Páginas:</b></span> 580</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #6aa84f; font-size: large;"><b>1.ª Edição - Outubro 2013</b></span></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="http://www.wook.pt/ficha/os-adivinhos/a/id/15249253" target="_blank">Wook</a><span style="color: #6aa84f;"> </span><span style="color: #93c47d;">|</span><span style="color: #6aa84f;"> </span><a href="https://www.goodreads.com/book/show/18588032-os-adivinhos" target="_blank">Goodreads</a></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b></b></div>
<a name='more'></a><b style="text-align: justify;"> <span style="color: #e69138;">Resumo da aba esquerda:</span></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Evie O'Neill foi exilada da sua monótona e pacata cidade natal e enviada para as agitadas ruas de Nova Iorque - e fica radiante! Nova Iorque é a cidade dos bares clandestinos, das compras e dos cinemas! Pouco depois, Evie começa a andar com as glamorosas «Ziegfeld Girls» e com atraentes carteiristas. O único problema é que Evie tem de viver com o seu tio Will, curador do Museu Americano de Folclore, Superstição e Ocultismo - também conhecido como «O Museu dos Arrepios», homem com uma pouco saudável obsessão pelo oculto.<br />
<br />
Evie receia que ele descubra o seu segredo mais sombrio: um poder sobrenatural que até ao momento só lhe causou problemas. Porém, quando a polícia encontra uma rapariga morta que tem um estranho símbolo gravado na testa e Will é chamado ao local, Evie percebe que o seu dom pode ajudar a apanhar o assassino em série.<br />
<br />
Quando Evie mergulha de cabeça numa dança com um assassino, outras histórias se desenrolam na cidade que nunca dorme. Um jovem chamado Memphis é apanhado entre dois mundos. Uma corista chamada Theta anda a fugir do seu passado. Um estudante chamado Jericho esconde um segredo chocante. E sem que ninguém saiba, algo sombrio e maligno despertou.<br />
<br />
<br />
<b><span style="color: #e69138;">Contra-capa:</span></b><br />
<br />
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<a href="http://www.bulhosa.pt/images/products/9789892324692__contra%20capa_g.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.bulhosa.pt/images/products/9789892324692__contra%20capa_g.JPG" height="640" width="424" /></a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #e69138;">Mini-biografia da autora (aba direita):</span></b></div>
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<a href="http://www.voyamagazine.com/wp-content/uploads/2012/12/LibbaBray-creditVaniaStoyanova.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.voyamagazine.com/wp-content/uploads/2012/12/LibbaBray-creditVaniaStoyanova.jpg" height="200" width="133" /></a> Libba Bray é autora de cinco peças de teatro e meia, alguns contos e ensaios, e muitas coisas que, nas suas próprias palavras, "nunca deverão ver a luz do dia". Trabalhou como empregada de mesa, ama, enroladora de <i>burritos</i>, caloira no mundo editorial e <i>copywriter</i> de publicidade. Criada no Texas com um regime estável de humor britânico, bandas alternativas, disfunção suburbana e má televisão, Libba conseguiu de algum modo escapar apenas com alguns cortes de cabelo seriamente conturbados. Actualmente a autora mora em Brooklyn, Nova Iorque, com o marido e o filho.</div>
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<br /></div>
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<div style="margin: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #e69138; font-size: xx-large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Opinião</span></b></div>
</div>
</div>
<div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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2014 já estava marcado como um ano de excelentes leituras, mas só mesmo um livro como <i>Os Adivinhos</i> para garantir que acabava o ano com uma satisfação imensa e um sorriso na cara. </div>
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<br /></div>
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Desde que li o clássico <i>O Grande Gatbsy</i>, ou, mais importante ainda, desde que assisti à sua adaptação cinematográfica de 2013, que histórias sobre os anos 20 me atraem como um íman. Encontrar um livro como este, ainda por cima com uma capa tão chamativa e com uma bela grossura que promete entretenimento durante uns bons dias, não foi uma mera coincidência: foi o destino que quis que eu me apaixonasse à primeira vista por um livro que tantas surpresas me iria reservar. Uma combinação deliciosa de «policial, fantasia paranormal e drama histórico» era o que prometia e cumpriu a sua promessa até à última página.</div>
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<br /></div>
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A Nova Iorque da Louca Idade do <i>Jazz </i>é o pano de fundo desta obra que dá início à série <i>The Diviners</i>. Mais especificamente no ano de 1926, durante a Lei Seca, tendo a oportunidade de visitar bares clandestinos, cinemas, teatros, ruas desertas e ruas cheias de gente, entre outros locais ora misteriosos, ora fascinantes. Num mundo pós-primeira Guerra Mundial, assistimos à modernização dos Estados Unidos da América. Os carros já enchem as ruas. As leis não proíbem as pessoas de se divertirem à custa do álcool. Ainda são feitas distinções entre negros e brancos. Há sempre festas a decorrer, há sempre movimento na <i>Cidade que Nunca Dorme</i>. <b>«A cidade usava tanta corrupção como eletricidade»</b> (Pág. 85). E os sonhos. <i>Oh, os sonhos</i>, alimentados pelas luzes de néon e pelas melodias escutadas na rádio ou na rua. Será que esta cidade maravilha de luz e animação pode ter algo de negro e obscuro?</div>
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<br /></div>
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A menina Evangeline O'Neil, de Zenith, Ohio, de dezassete anos, é a protagonista desta história fascinante. Mais conhecida como Evie, esta rapariga moderna vive intensamente a época em que vive: não perde uma oportunidade para participar numa festa com as amigas ou visitar aquele <i>speakeasy</i> de que ouviu alguém falar. Esta rapariga cheia de vida é conhecida por se meter constantemente em sarilhos, embora esteja cansada de ser conhecida pelos piores motivos. Ela continua a sonhar com o dia em que será finalmente notada pelas razões certas, rodeada de comentários lisonjeadores, em que receberá a atenção de todos e a sua admiração. Quando Evie se mete em sarilhos devido ao seu dom secreto, que nunca revelou a ninguém, acaba por ser enviada pelos pais para Manhattan, para os cuidados do tio Will, o curador do Museu Americano de Folclore, Superstição e Ocultismo, mais conhecido como «Museu dos Arrepios». Para Evie, esta é uma chance de concretizar finalmente o seu sonho, ser notada.</div>
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Quando Evie chega a Nova Iorque, procura a sua melhor amiga, Mabel Rose, uma rapariga <i>pouco moderna</i> que vive na sombra dos pais, e as duas envolvem-se em loucas aventuras. Viver com o seu tio Will e o seu assistente, Jericho, um rapaz calado e misterioso, parece ser a parte menos interessante de viver em Manhattan, mas nada a impede de viver os Loucos Anos 20 como uma rapariga da sua idade. Conhecer Theta, uma <i>Ziegfeld Girl</i>, dá-lhe a oportunidade de visitar os melhores e mais interessantes lugares da cidade. Tudo parece caminhar para o lado certo. E os sonhos que guarda no coração nunca antes lhe pareceram tão belos.</div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<b> « - Não te parece que esta noite qualquer coisa poderia acontecer?</b><br />
<b> - Estamos em Manhattan. Qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento ».</b> (Pág. 259)</blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<b> « Era por isso que adorava aquela cidade - uma pessoa podia ser quem quisesse ».</b> (Pág. 427)</blockquote>
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<br /></div>
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Mas Evie descobre coisas relacionadas com o seu estranho dom, e que este esconde muito mais do que aparenta - e é mais poderoso do que imagina. Quando começa uma onda de estranhos homicídios e é encontrado um cadáver num estado bastante macabro e coberto de peculiares símbolos, a ajuda de Will é solicitada. Este assassino em série esconde um mal terrível e, à medida que Will, Jericho e Evie avançam na investigação destes macabros assassinatos, esta começa a compreender como o seu dom de Adivinha pode ser útil para travar um homicida impossível de dissuadir do seu objetivo.</div>
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<br /></div>
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Ao mesmo tempo, acompanhamos a vida de outras personagens igualmente intrigantes, vão surgindo cada vez mais mistérios, somos confrontados com meias-verdades que nos obrigam a perguntar o seguinte: <i>Que e quantos mais segredos e esconde Nova Iorque?</i></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Para nos descrever esta narrativa complexa e intrigante, temos a escrita de Libba Bray, uma escrita impossível de resistir, um estilo que nos agarra por completo às páginas deste livro, que nos apaixona e nunca nos larga, mesmo após o fim desta obra. Ela pode muito bem ser um calhamaço, mas não se deixem enganar pelo seu tamanho; avançamos na história com extrema facilidade, desfolhamos folhas e folhas quase que inconscientemente e, quanto mais avançamos, mais desejamos que este livro fosse maior. Os mistérios nunca param de surgir, cada virar de página promete uma nova intriga, e elas acabam por ser tantas que é pouco provável que o leitor não se questione se realmente chegará a obter todas as respostas em apenas um livro. A resposta é não, mas são essas mesmas respostas que tanto ansiamos, combinadas, repito, com o estilo de escrita único da autora, que tornam este livro tão irresistível, tão rico e tão maravilhoso, juntamente com os cenários e as personagens.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
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Mas, <i>oh</i>, as personagens... Elas também são um mistério. Todas elas, cada uma delas, são únicas, são especiais, e nunca, mas nunca nos deixam de surpreender. A divertida Evie proporciona-nos belos momentos de riso. O provocador Sam levou-me a soltar gargalhadinhas de colegial derretida. O enigmático Jericho desperta-nos um tal sentimento algo entre a curiosidade e o fascínio. A querida e doce Mabel obrigou-me a questionar de que é que somos feitos, se das influências ou das opiniões que não sabemos serem de todo nossas. O tio Will coloca na mesa diversas questões sobre a religião e o que os nossos olhos não conseguem ver. Theta leva-nos a pensar como o nosso Passado nos marca e modifica. O protetor e sonhador Memphis conquistou-me desde os primeiros momentos. O simpático e prestável Henry tão bem nos ensina os valores de uma verdadeira amizade. Os diálogos entre elas são algo de especial, e ainda agora, mesmo já tendo terminado esta leitura, me questiono o que mais me seduzia: se as conversas polvilhadas de bom humor ou se as descrições mágicas dos cenários mais magníficos. </div>
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<br /></div>
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Isto ainda não é tudo, porque a combinação de todo estes elementos tornam a narrativa ora divertida ora arrepiante. Sou grande apreciadora de <i>thrillers</i> e histórias de mistério, porém, nunca tinha lido uma obra que nos fascinasse de tal forma ao ponto de, mesmo nas cenas mais <i>creepy</i>, nos impedir que parar de ler. Este livro vem com as cenas mais pavorosas, que nos deixam com pele de galinha, com a capacidade de, ainda assim, nos encantar com o terror. A balança está perfeitamente equilibrada - entre o engraçado e o assustador - e todos os aspetos desta obra contribuem para isso.</div>
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<br /></div>
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A vertente policial deste livro é tão genial quanto tudo o resto que o envolve, completamente diferente de tudo o que já tive oportunidade de ler. Gostei, sobretudo, do facto de o leitor ter acesso a certas informações, certas narrações de cenas relacionadas com os crimes que nos permitissem desvendar por nós parte do <i>puzzle</i> antes das personagens, bem como outras pistas. Desde a abertura ao desfecho, ele tanto pode exigir profundos momentos de reflexão como envolver cenas de grande tensão para o leitor. Ele mistura religião e o oculto, crenças e fanatismo e envolve outras questões relacionadas, sobre o que é real ou não. Mesmo sendo ficção, algumas dessas questões têm a capacidade de nos fazer pensar além do que é um facto e do que não passa de uma história, se as histórias possuem mais verdade do que as ilusões que passam à frente dos nossos olhos. Afinal, em que é que o tio Will acredita?</div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
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<b> « - Como se inventa uma religião? - perguntou Evie.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b> Will olhou por cima dos óculos.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b> - Basta dizer «Deus disse-me o seguinte» e depois esperar que as pessoas adiram ».</b> (Pág. 147)</div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<b> « A linha entre a religião e o fanatismo é difícil de delimitar ».</b> (Pág. 215)</blockquote>
<br />
<div class="separator" style="clear: both;">
E isto leva-nos a outro ponto, relacionado indiretamente com esta obra. Eu acredito profundamente na religião. Não estou a admitir que sou uma pessoa religiosa - se o sou ou não ainda estamos para descobrir - mas acredito no poder que as crenças têm sobre nós. Estes dois últimos excertos merecem um pouco de reflexão: O que há de errado em encontrar forças na nossa fé em Deus? Acreditar em mais do que um deus é errado? O que é o fanatismo? Quando é que uma crença se transforma em obsessão? Quando é que determinadas ações, motivadas pela religião, se tornam erradas? Estas frases mereceram um pouco da minha atenção, e acredito que outras despertar-vos-ão o vosso interesse. Este tipo de reflexão, derivado da leitura de um livro como este ou que surgiu da abordagem de certos temas que não envolvem diretamente este tipo de dúvidas, acaba por ser algo só nosso e único do leitor que nos leva a algo mais profundo.</div>
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<br /></div>
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Uma protagonista como a deste livro é fundamental em muitas obras. Evie pode ser mais do que aparenta, e a verdade é que a minha relação com esta personagem teve os seus momentos. Adorei-a do princípio ao fim, mas, por vezes, as suas ações despertavam-me sentimentos um pouco entre a reprovação e a desilusão. Ela bem que pode ser, por vezes, mimada. Contudo, acabava sempre por me aperceber que, por vezes, eu não era muito diferente das pessoas que constantemente a julgavam:</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<b> «Algumas manhãs acordava e prometia: <i>Hoje farei tudo como deve ser. Não vou ser uma pessoa tão horrível. Não vou perder a cabeça nem ser indelicada. Não vou exagerar nas minhas piadas para que não seja preciso que todos se calem em sinal de reprovação. Serei bondosa, simpática, sensata e paciente. Como toda a gente gosta</i>»<i>.</i></b> (Pág. 293)<i> </i></blockquote>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A complexidade desta personagem agradou-me imenso e sei que ela ainda me reserva enumeras surpresas.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
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Adorei também o casalinho principal e os contrastes entre as suas personalidades. Para aqueles que não são grandes fãs de romance: estejam descansados, que tal não tem tanto impacto na narrativa como possam imaginar. É algo que se desenvolve lentamente e por detrás dos acontecimentos principais, que não deixa de ser perceptível aos olhos do leitor, mas que não constituiu uma parte muito importante na trama. Ainda assim, adorei o seu desenvolvimento e a maneira como estas duas personagens, que sempre adorei, se complementam. Também gostei do primeiro casalinho da história e estou ansiosa para assistir à continuidade da evolução dessas quatro personagens.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O final deste livro foi simplesmente <i>mind-blowing</i>! Os momentos finais deixaram-me totalmente abalada com todas as questões que ainda foram levantadas e com todos os últimos acontecimentos que não sei bem o que irão desencadear. <i>Lair of Dreams</i>, o volume que dá continuidade a este, estreia a 14 de abril de 2015 (data prevista) em inglês e eu espero que a ASA continue a traduzir a série. Se bem que a capa de <i>Os Adivinhos</i> não nos dá de toda a ideia de haver uma continuação. Que azar! Não para mim, mas para a ASA. A partir do momento que esta doida varrida lê um livro como este, as editoras têm de ter bastante cuidado! Eles vão ver o que lhes espera!</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<b> « Os fantasmas existem. Os fantasmas são reais ».</b> (Pág. 410)</blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<b>« As pessoas têm tendência a pensar que o ódio é a emoção mais perigosa. Mas o amor é igualmente arriscado ».</b> (Pág. 459)</blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both;">
<b> « Há verdades neste mundo que as pessoas preferem não saber ».</b> (Pág. 560)</blockquote>
<br />
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="orphans: auto; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: auto;">
<div style="margin: 0px;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1LbeyI6biTedW2UtXqTSBN7vMYIdQDLQzUPwqp8RsOxHtnaXkj7c1Qi8I4dMPLgV6NTulQQMk0KhiX04jY4Nfzb1HcX6nqz2-ZkE-PfJ1aAYsW3t_hTb8ntImpB3vawlDLKY-ZGbTnJKs/s1600/10-10+Estrelas.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="63" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1LbeyI6biTedW2UtXqTSBN7vMYIdQDLQzUPwqp8RsOxHtnaXkj7c1Qi8I4dMPLgV6NTulQQMk0KhiX04jY4Nfzb1HcX6nqz2-ZkE-PfJ1aAYsW3t_hTb8ntImpB3vawlDLKY-ZGbTnJKs/s400/10-10+Estrelas.png" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
</div>
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<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg8CHShAVDrKHvLo0Anukahp3FRWa43CxpJHdsl9kGHelbM8i_rDxKpfLHNqXI8BOjwukzkVgeLPLsxBGReGUkDftAeXJY95xD8-LTr6U5WURjElWxiPMXDke2zbj1IJ1wkR-O4kdRc-ck/s1600/Mistery+(4).png" /></div>
</div>
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